quinta-feira, 3 de junho de 2010

BILDERBERG! CLUBE DE FÉRIAS OU DE PÁRIAS GLOBAIS?

«O encontro anual Club Bilderberg, que reúne chefes de Estado e de Governo e líderes empresariais globais decorre a partir de quinta-feira em Sitges, Espanha.
A reunião, que decorre anualmente, é privada e fechada à imprensa, com as suas conclusões a serem mantidas em segredo.
Temas económicos e políticos dominam a agenda destas reuniões, onde já participou um amplo leque de líderes portugueses, incluindo José Sócrates, Durão Barroso, Jorge Sampaio, Francisco Pinto Balsemão, Mira Amaral, António Guterres, Vítor Constâncio, Ferreira Oliveira e Ricardo Salgado, entre muitos outros.»
A liderança não é algo que se devesse adquirir por meios incompletos ou apelos a um misticismo bacoco, mas pelo respeito, exemplo e carácter. 
Clube de incomuns mortais, o Bilderberg aparece aos olhos da opinião pública como um  resquício de um certo monarquismo da nobreza capitalista global.
O que preocupa os comuns não são as conclusões colectivas mantidas em segredo, mas o bilateralismo das reuniões individuais, barões prestigitadores capitalistas, numa altura em que o mundo se compra e vende nos mercados internacionais.
Será o clube de Bilderberg um clube consentâneo com uma forma  de aspiração à democracia global? Não nos parece, dada a sua condição de secretismo, num mundo que se queda puro e duro na manipulação de povos e países e no entroncar de  interesses individuais mesquinhos. 

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