sábado, 25 de junho de 2011

ESPAÇO PETIÇÃO PÚBLICA: DEMOCRACIA EM MOVIMENTO

OS RESPONSÁVEIS DA CRISE: EXIJAMOS UMA DEMOCRACIA DESTAS



O reino de Portugal há muito que está podre! Olhem bem o que diz um nosso cidadão! 
Para uma parte da elite? Portuguesa, trabalhar é dizer duas ou três banalidades e alimentar formalismos idiotas e faustosos!
«...divididos por totos. Pois claro...A Presidência da República emprega agora 500 pessoas. Numa recente publicação, é referido que o Palácio de Buckingham emprega 300. Será que Cavaco e a sua Maria necessitam de mais cuidados que a Rainha e o seu consorte? Ou será antes a eterna questão dos serviços públicos em Portugal empregarem muito mais gente do que aquela que realmente necessita, pagos por todos nós? No mesmo trabalho de investigação, referia-se que o orçamento da Casa Real britânica era de 46,6 milhões de euros e o da casa republicana de Portugal era de 16 milhões. Aparentemente, a monarquia é mais dispendiosa. Errado. Se dividirmos 46,6 milhões por cerca de 50 milhões de ingleses, dá bastante menos (0,93euro) que 16 milhões por dez milhões de portugueses (1,6euro). Neste mesmo raciocínio, o melhor é nem referir o exemplo de Espanha. Com metade do orçamento, o Rei é antes um enorme investimento em vez de um enorme custo que representa o nosso Presidente.»

A DIMINUIÇÃO DA TSU

A diminuição da TSU para toda a Economia é uma falácia que não terá efeito prático! Porque como bem diz Ferreira do Amaral, servirá apenas para aumentar os lucros de alguns empresários que rapidamente os transferirão out of Portugal, como pelo facto de ter de ser compensada com aumentos de impostos que trarão o efeito contrário do aumento da competitividade. 
Que raio de medidas contraditórias são estas? Ou o objectivo da Troika é transferir o máximo dinheiro possível para pagar o nosso endividamento sem querer saber de Portugal e dos Portugueses? Porque não perguntam aos empresários os que lhes facilitava a vida. Talvez ouvissem responder coisas tão simples como: a diminuição dos custos de contexto, da electricidade, do gás, das penalidades, dos entraves burocráticos, ... Porque o problema actual de Portugal é falta de concorrência dos sectores que estrangulam Portugal e que por mais que aumentem os factores de contexto os irão sempre buscar à pequena e média economia do transaccionável. Ninguém estudou economia de empresa?

ESCOLAS DE PENSAMENTO ECONÓMICO

O Euro, a Austeridade ou o Caos! Será? 
O desdobramento do porquê de abandonarmos o Euro, foi bem descrito por João Ferreira do Amaral. Não à pressa, não caoticamente, mas encontrando forma de manter os créditos e dívidas nomeados em Euros através de um apoio comunitário para a saída. Portugal não tem economia nem dívida para prescindir de instrumentos tão importantes como a política cambial. Numa Europa de interesses divergentes, numa zona Euro do interesse do Euro forte por parte da Alemanha, a história da reunificação do espaço Alemão é bem fácil de compreender e entender. Encharcar os países periféricos de subsídios não cola, porque o problema é a estrutura produtiva (e diria  a cultura produtiva das periferias, sempre menos polarizadoras, sempre com maiores custos de contexto na relação com o centro). Não perceber que Portugal precisa de uma moeda a quase metade da relação com que foi fixada a paridade Escudos/Euros é não perceber que o caminho será inevitavelmente o dia em que ninguém nos emprestará mais um Euro. Que escola de pensamento económico é esta que nem analisa casos de integração monetária como o da(s) Alemanha(s) da reunificação?  

E o leitor, emprestava Euros a quem não quisesse ter uma cana de pesca, ou pescasse num mar sem peixe?

MATAR O DOENTE DA CURA

«Passos Coelho anuncia mais um plano de austeridade. Medidas ultrapassam exigências da troika para evitar cenário grego»

Talvez por viver há mais tempo no olho da crise, penso que não há margem para mais medidas de austeridade fora do controlo e eficiência das despesas públicas.
A tese do bom aluno pode nos ser prejudicial, aconselho eu Passos (enquanto os lambe botas do costume não enganarem o líder com o discurso do caminho com palas), a debruçar-se com atenção sobre a tese de João Ferreira do Amaral na entrevista a José Gomes Ferreira.
É que caro Passos, eu por mim já não estou disponível para mais austeridade e penso que na actual Europa não há espaço para Portugal.

Privatizar tudo o que mexe, para ser comprado para abate por Estrangeiros? É a solução? Não me parece, pois depois até aparecer um Chávez português ficaremos eternamente como passageiros de segunda na carruagem Europeia!
Como dizem alguns mais à esquerda, os ricos (cada vez serão menos) que paguem a crise, nomeadamente os ricos do não transaccionável, das reformas douradas e duplicadas, ...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

SUBSÍDIO DE RENDA DOS JUÍZES E MAGISTRADOS

Mas porque raio os magistrados que já recebem ordenados muito acima da média dos ordenados dos Portugueses ainda têm de auferir subsídio de renda, no valor do ordenado da grande maioria dos Portugueses? 
Com esta contínua ida ao pote dos Portugueses, Portugal não tem futuro.
Para além disso, o sr. Alberto Costa com a atitude abaixo mostrou o que valia! 

«A Inspecção-Geral de Finanças (IGF) põe em causa a actualização do subsídio de renda dos juízes e magistrados superior aos critérios legais e que foi determinada por despacho do ex-ministro da Justiça, Alberto Costa, a 31 Março de 2008, sem o aval das Finanças.
A determinação acabaria por fixar o chamado subsídio de compensação em 775 euros a partir de Janeiro do mesmo ano, alegando o ex-governante que este não sofrera alterações desde 1 de Julho de 2005. Uma actualização que resultou num aumento de despesa pública, não aprovada pelo ex-ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, totalizando um encargo adicional para os cofres do Estado com pagamentos superiores ao valor de actualização das rendas, em 2009, de 3,2 milhões de euros, no total de 39,2 milhões de euros de subsídios de renda pagos.»

PORTUGAL CORTADO À TESOURA: MÁFIA PORTUGUESA?

 «Escutas a Sócrates cortadas à tesoura»

Só um operação mãos limpas de grande escala, encarcerando quem se tem de encarcerar por gestão danosa e outras práticas que inclua magistrados, até hoje uma classe imune ao escrutínio da cidadania, pode fazer retornar a confiança a Portugal.

E isto para evitar a "vingança" do povo, de um povo que é lento mas lá chegará à justiça popular se a outra continuar ausente e demitida.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

PASSOS EM ECONÓMICA

«Passos Coelho já poupa: viaja em económica para Bruxelas

Primeiro-ministro solicitou troca para não seguir em executiva»

ONU A CONTRACICLO OU A UNIÃO DA FINANCEIRIZAÇÃO?

«As medidas de austeridade tomadas por alguns países excessivamente endividados, como a Grécia ou a Espanha, ameaçam o emprego no sector público e a despesa social como tornam a retoma mais incerta e mais frágil».
«Os governos devem reagir com prudência às pressões para a consolidação orçamental e para a adopção de políticas de austeridade se não querem correr o risco de interromper a recuperação da sua economia.
E a situação pode ser agravada pelas políticas de austeridade, alerta o relatório 2011 do Conselho Económico e Social da ONU, aconselhando prudência aos governos. »

A GRANDE DEBANDADA

«Cerca de três em cada dez portugueses mostram-se dispostos a procurar melhor emprego noutro país. Esta tendência acentua-se sobretudo junto dos mais jovens e com formação superior.São as conclusões de um estudo realizado pela empresa de estudo de mercados internacional (GfK) a 29 países e que foi divulgado esta quarta-feira.
No que toca a Portugal, 43% da população activa está à procura de outro emprego e três em cada dez equaciona emigrar. Destes, 54% têm entre os 30 e os 39 anos e 42% formação superior.»
Mete-se pelos olhos dentro que os Portugueses já chegaram ao seu limite. Arrastam-se inertes dia após dia no anúncio das suas elites que é necessário mais sacrifícios. Sacrifícios que tornaram o país, um país de profundas desigualdades onde não dá vontade de viver. Ontem uma notícia da EDP Renováveis dizia que os Administradores subiram para 17 e que tinham limitado o valor das compensações a valores que são absurdos para a nossa realidade. Uma realidade feita de constantes aumentos de preços levados por custos de aproveitamento por uma click que aproveita a pouca concorrência e a enorme rigidez dos seus produtos. 
Nesse sentido não espanta uma parte substancial dos Portugueses quererem emigrar. Muitos mais serão quando lhes aumentarem os passes, o direito à saúde, os transportes públicos, os IMI, as rendas de casa, o IVA de produtos essenciais da vida moderna, em nome da necessidade de um deficit de cuja responsabilidade não se lhes conhece. Enquanto isso poucos continuam a engordar à conta de uma moeda única que lhes dá uma sensação de igualdade e riqueza lá fora.   

terça-feira, 21 de junho de 2011

OS DESEMPREGADOS DO POTE PÚBLICO

«Pois é senhor António Galamba o seu "tacho" acabou. É por isso que vem para aqui reclamar e tentar amedrontar os Portugueses. Os bombeiros e as forças policiais têm quem os comande e os supervisione.»

EUROPA: ENCONTRAREMOS DRAGÕES!

No pós visualização de um programa denominado de, Amor e Sexo na França Ocupada foi ver, nos primórdios da ocupação do “Hexágono”, os chamados “Hunos” marcharem Champs Elisées acima envoltos num ritmo tonitruante mas festivo de um futuro Joe Dassin, convencidos da sua condição não de ocupantes mas de libertadores, longe de saberem como uma Fénix Europeia se faria, pouco mais de uma dezena de anos após, com um desses argumentos rebuscados e revisitados pan - Europeus da Europa da paz na unidade. 
Talvez os invasores já sentissem o apelo universal do novo mundialismo e das novas formas de integração que viriam com o desbaste das soberanias que o fenómeno global ampliará, por ventura, mais tarde, até ao derrube total. Caberia lugar, aqui, eventualmente, a uma menção aos pais fundadores dos futuros espaços de integração, Kalergi, Briand, Monnet, Schuman, ao mais recente Delors ou mesmo ao moreno Durão Barroso o que me obrigaria, por certo, a nomear os construtores longínquos da identidade Europeia, desde o mitológico Touro a Carlos Magno, Rex Europa, na criação do mais fabuloso espaço de integração regional que é, indubitavelmente, este espaço de integração geográfica, económica e de mercados - com um quê de integração monetária e de harmonização de políticas sociais e fiscais - de uma supranacionalidade que dá pelo nome de União Europeia.
Tudo com um sabor feito no possível e inacabado dos pequenos passos, tudo com um sabor a dificuldade de confluência, convergência e harmonização de interesses, tudo com um sabor a edifício frágil por acabar ou ruir - fruto da negação, tão ao sabor das crises, de princípios tão básicos como o da solidariedade e/ou o da subsidiariedade.

Mas valerá a pena continuar a caminhar um caminho que nos fará encontrar dragões?

O MATADOURO EUROPEU

«But time is running out, and Europe has two choices. It can continue hammering the economies of Greece, Ireland and soon Portugal deeper into crisis, while their already furious voters become increasingly resentful about the pain being imposed by their European "partners"; or it can accept that the scale of debts has simply become unsustainable, and open negotiations now about an orderly default.»

SRª PRESIDENTA

A alegria contagiante de Assunção Esteves é bom prelúdio para um novo país e um novo caminho.

Afinal somos só um país e não um país de partidos.

O ANCHULUSS SOLAR

«O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, sugeriu esta terça-feira, em declarações ao semanário «Die Zeit», que a Grécia exporte energia solar para a Alemanha, como forma de combater o problema da sua dívida soberana.
«Podíamos integrar os países mediterrânicos na nova política energética alemã», disse Schäuble, acrescentando que «não basta a pressão dos parceiros da Zona Euro para a Grécia recuperar a sua economia, são precisas também perspectivas de crescimento».

O cinismo  deste senhor Alemão destruirá brevemente a UE. O problema da Europa é a Alemanha! 
Os Alemães decididamente não aprendem!

PORTUGAL VISTO DO BRASIL VISTO DE PORTUGAL

SR. EX-MINISTRA DO EMPREGO! RIA-SE DE QUÊ?

Muito bom o discurso de Passos Coelho no meio de um sorriso trocista da ex - ministra do emprego e segurança social quando Passos levantou a bandeira de não deixar ninguém para trás. Estaria a ministra a rir-se de quê? Do facto de Passos ir encontrar os cofres tão vazios que essa mensagem lhe parecer um repositório de boas intenções sem adesão à realidade?
Confio, apesar disso, em Passos, dado as muitas gorduras e desperdícios que podiam ter sido bem desviadas para o lado dos espoliados. 

SUGESTÃO A PASSOS COELHO

De Gestor a Gestor lhe deixo uma sugestão para inverter rapidamente a situação de não empreendedorismo que permita tirar Portugal da situação aflitiva em que se encontra.

Num mundo em que a falência das empresas pode ser mais rápida que a sua própria consolidação é necessário dar o mínimo de segurança pessoal aos investidores. Assisti recentemente ao chamamento à reversão de putativa dívida da segurança social sobre gerentes após mais de dez anos das empresas fechadas por motivos tão fúteis como não entrada dos dados responsabilidade da própria máquina institucional.

Acabe com a reversão de dívidas fiscais para além do capital social das empresas, dê aos investidores alguma segurança pessoal na linha do que foi afinal o desenvolvimento das empresas de responsabilidade limitada nos fins do século XVIII, XIX e diga à máquina fiscal que seja mais célere no controlo dos putativos relapsos. O investimento directo Português será sempre o mais leal e menos deslocalizável na hora da contenção de custos.

REFORMAS OU SAQUE ÀS FAMÍLIAS?

«A primeira impressão do Governo português eleito a 5 de Junho "é positiva" mas a reputação terá de ser confirmada pela implementação das reformas acordadas com a troika, disse à Lusa um analista da Economist Intelligence Unit, o gabinete de estudos ligado à revista The Economist.
"A primeira impressão do novo Governo é em geral positiva, reflectindo uma orientação pragmática e objectiva", afirmou Kevin Dunning, em declarações à agência Lusa.
Porém, avisa que a reputação do Governo, que esta terça-feira toma posse, "será determinada pelo balanço da implementação de reformas acordadas com a UE e FMI e não pelo currículo pessoal dos ministros".
Sobre o nome do futuro ministro das Finanças, Vítor Gaspar, Dunning está convencido de que a experiência nas instituições europeias será preciosa.»
Todos falam das alterações propostas pela Troika como se elas fossem todas positivas a prazo, o que é totalmente mentira.
O aumento do IMI é uma medida altamente negativa porque vai ocasionar o incumprimento de centenas de milhar de famílias que não terão como pagar mais um imposto sem sentido. Em vez de se cortar só nas gorduras do estado aniquila-se mais os cidadãos, impactando no consumo de uma forma que nos fará recuar dezenas de anos. Alguém estudou verdadeiramente o impacto desta medida? 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

XII LEGISLATURA. PARA QUANDO A DIMINUIÇÃO DE CEM DEPUTADOS?

Olhando para a actual XII Legislatura o povo Português tem razão para pensar que as medidas exigidas pela Troika deviam ser antecedidas da diminuição de cem deputados na Assembleia da República. 

De outro modo o respeito mínimo popular continua.

JOSÉ, PILAR E A OBRA

Será o homem indissociável da sua obra? Não sei! Sei que o excelente programa sobre José e Pilar levantou-me essa dúvida. Afinal somos pele, osso e carne, ou somos um conjunto holístico de que faz parte a intangibilidade da nossa obra?

O MANSO

Dizia Saramago de Tertuliano Máximo Afonso do Homem Duplicado  que um manso só é manso, quando não lhe apertam as canelas.

Hipersensível, o manso tem normalmente como lema não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti. Nessa perspectiva quando lhe fazem a ele, o manso transforma-se na maior fera que o universo já enfrentou.

NOBRE? FERNANDO? NÃO CONHEÇO!

A chegada de Fernando Nobre ao parlamento mostrou aquilo que já sabíamos, independentemente da adequação ou não de Nobre ao lugar.

É que os deputados deste país não aceitam corpos estranhos à sua condição de eleitos, representantes do povo só até à altura de serem eleitos. 

O problema de Portugal é sempre o mesmo, a necessidade de reformular todo o sistema fazendo da representação uma realidade. 

A BICICLETA DE SÓCRATES

Que raio de anedota que anda por aí!
«Eu vou ao volante do meu automóvel e vejo Sócrates a passar de bicicleta à minha frente ... porque não o atropelo ??? porque pode ser a bicicleta da minha prima !!!»