sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

JOKE OF THE YEAR!
POUPEM-NOS!




O 4R já nos habitou a posts de bom senso e com acerto. A minha vénia para ele!

«"As desigualdades sociais têm vindo a diminuir desde 2005". A afirmação é do nosso Primeiro-Ministro... que deve ter estudos muito profundos para fundamentar esta afirmação! Confesso que esta tirada de Sócrates teve piada... de muito mau gosto.»

Porque somos palhaços neste circo, o nosso estado de alma vai da profunda gargalhada de um bom joker até ao palhaço sofrido de todos os dias!

A LUPA DO POVO

E será pelas caixas dos supermercados que a revolta alastrará! Eu aliás quando vou a uma (todos os dias!), aproveito para arengar às massas, seja levantando e manuseando bem alto as fraldas das crianças, seja invectivando a necessidade de pagar a comida dos animais (lá de casa!), seja aproveitando para dar/receber lições de economia ao nosso brilhante ministro das finanças, sobre a arte de bem contar e poupar nos tostões (perdão cêntimos! que já me falha a cabeça).

Quando saio do supermercado vou de sorriso de orelha a orelha: é que quanto mais gosto do meu povo, mais vontade tenho de descalçar os sapatos e atirá-los para a residência do PM (e olhe que são 44!).

Seu pavão, seu Brutus, convencido que é melhor pessoa que a escritora-caixa do supermercado! Quanto mais conheço uma parte deste povo fora do tráfego, no aconchego da sua consciência, mais gosto dele!Só não gosta quem pensa que pelo cargo já foi promovido de povo a eternamente ministro!

Aqui fica o site de uma escritora de caixa de supermercado, que escalpeliza diariamente as venturas e desventuras deste povo! Promoção a ministra para ela, já!

DESGASTE ACELERADO

«O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, tem um novo carro de serviço. Depois de cinco anos ao volante de um BMW, que já apresentava alguns problemas ao nível do motor, o contrato de leasing obrigou o governador a trocar de viatura, diz o «Correio da Manhã».O novo carro de Constâncio é um BMW 525d, com um preço-base na ordem dos 66 mil euros.A troca deve-se ao contrato que a entidade de supervisão tem com a empresa de leasing que gere toda a frota do Banco de Portugal e que obriga à substituição das viaturas sempre que o seu valor comercial desce abaixo de um determinado patamar.»

Será que como Constâncio e face aos problemas graves ao nível da regulação da nossa economia, também poderemos nos impor o mudar o motor da regulação, o governador do BdP!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

CONSELHO DE FRANCIS BACON A SÓCRATES
O DINHEIRO É COMO O ESTERCO, SÓ É BOM QUANDO ESPALHADO!

Bacon dá alguns conselhos para se evitarem revoluções. "O meio mais seguro de evitar sedições (...) é afastar a causa; porque se o combustível estiver preparado, é difícil dizer de onde virá a fagulha que irá atear-lhe fogo. (...) Tampouco se segue que a supressão dos rumores" (isto é, da discussão) "com demasiada severidade deva ser o remédio para os problemas; porque muitas vezes o desprezo é a melhor forma de contê-los, e as providências para reprimi-los só fazem dar vida longa à especulação. (...) A substância da sedição é de dois tipos: muita pobreza e muito descontentamento. (...) As causas e motivos das sedições são as inovações na religião; os impostos; as modificações de leis e costumes; o cancelamento de privilégios; a opressão generalizada; o progresso de pessoas indignas, estranhas, as privações; soldados desmobilizados; facções desesperadas; e tudo aquilo que, ao ofender um povo, faz com que ele se una em uma casa comum." A sugestão de todos os líderes, claro, é dividir seus inimigos e unir os amigos. "De modo geral, é dividir e enfraquecer todas as facções (...) contrárias ao Estado, e colocá-las longe uma das outras, ou pelo menos semear a desconfiança entre elas, não é um dos piores remédios; porque é desesperador o caso em que aqueles que apóiam o governo estão cheios de discórdia e cisões, e os que estão contra ele estão inteiros e unidos." Uma receita melhor para evitar as revoluções é uma distribuição equitativa da riqueza: "O dinheiro é como o esterco, só é bom se for espalhado."

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

CLIMA DE REVOLTA EM PORTUGAL!, MÁRIO SOARES, DIXIT, COM TODA A RAZÃO!

CLIMA DE REVOLTA EM PORTUGAL!, MÁRIO SOARES, DIXIT, COM TODA A RAZÃO!, PERCEBE-SE O HOMEM, O ÚLTIMO DEMOCRATA DE PORTUGAL! NÃO FICA ATÉ NENHUMA DÚVIDA PELA NÃO AFRONTA TOTAL AO PODER, ATÉ PORQUE HÁ A FUNDAÇÃO MÁRIO SOARES PARA "OXIGENAR"!
DE QUALQUER MODO, DISSE EM VOZ ALTA AQUILO QUE NOS VAI NA ALMA! DESDE HÁ MUITO QUE SE PERCEBIA QUE UMA POLÍTICA, NUM PAÍS ONDE AS PESSOAS JÁ VIVIAM NAS MARGENS, BASEADA EM ANOS DE DIMINUIÇÃO DE SALÁRIOS REAIS, SÓ PODIA DAR NISTO! A CRISE MUNDIAL, REAL, ESTRUTURAL OU CONJUNTURAL, É APENAS UM ACRESCENTO!

SOCIEDADE CIVIL EM MOVIMENTO, JÁ!

O recuo da administração fiscal no caso dos 200.000 não pode ficar por aqui!

Não pode ficar porque o recuo só se deu por pressão e conhecimento de boas vontades, seja ela do conhecimento dado ao PR, seja ela de alguns deputados em nome do seu partido ou em nome particular. Aqui o nosso obrigado pelo cumprimento do que deve ser a postura de um eleito e falo no caso do deputado António José Seguro do PS, deputado nobre e a que um País fundado na ética augurará bom futuro.


O nosso obrigado também a Pedro Mota Soares, do CDS-PP, ao Bloco de Esquerda através de Francisco Louçã, ao grupo parlamentar do PCP. Pela negativa, com excepção do partido da terra a cujo deputado também se agradece, o PSD, que corre assim o risco de passar a mensagem de estar mais voltado para dentro, para guerrilhas internas de tomada de poder do que para a efectivação do que deve ser o cerne da democracia. Assim, não, Sociais Democratas!

Ao sr. Primeiro-Ministro não sabemos se havemos de agradecer, mas fazemo-lo por uma questão de educação, mas pelo menos agradecemos a possibilidade de entrega de um e-mail, sem resposta, ao seu gabinete. Presumimos, no entanto, que tal situação era à priori do seu desconhecimento!
A sociedade civil, não conotada com partidos, demonstrou assim que é necessário, possível e exigível a sua união e participação para a construção de um país melhor não feito nas suas costas.
A responsabilidade é individual e de cada um!

Se nos cingirmos aos nossos interesses pessoais e a este defeito supremo dos Portugueses, o individualismo, não teremos grande futuro nem grande felicidade como povo, porque o futuro será sempre construído por outros e não por nós próprios.

O recuo da administração fiscal no caso dos 200.000 não pode ficar, no entanto, por aqui! A criação de um movimento cívico, independente de partidos e actuante junto dos organismo que são suposto nos defenderem, exige-se!

O modo estranho como a administração reagiu não augura nada de bom! Augura um País dentro do País, arrogante, discricionário, apenas preocupado em fazer "flores"! Os cidadãos, se de consciência tranquila perante as suas obrigações que não afectem o colectivo, não tem de ter receio da administração fiscal! A DGCI é dos Portugueses, não pode estar refém de interesses estranhos que o seu comportamento anti-ético pareça denunciar, nem de boas vontades de qualquer seu agente que só serve para fomentar a injustiça e a corrupção. A arma das penhoras tornou a DGCI um corpo quase anti-democrático, demasiado poderoso na destruição de vidas e vontades!

Portugal não se pode vergar à iniquidade e à discricionariedade com fins que tem de ser verdadeiramente explicados. Não aos interesses cruzados de qualquer tipo de interesses, sejam Câmaras corporativas, sejam interesses construídos em prémios ou produtividades.

A Administração Fiscal para além de uma simplificação real dos seus instrumentos tem de ser enquadrada de normativos que defendam totalmente os cidadãos de tentativas de "quase extorsão" aos olhos dos contribuintes!

Em caso de não fuga ao fisco a Administração não pode penalizar os contribuintes, nem querer tapar as sua falhas e competências, nem ser no fundo sujeito causador de atrasos no sistema económico, pela descrença e receio que instilam aos agentes económicos de investirem, estando-se a tornar o fautor principal de não investimento em Portugal: ninguém arrisca investimento se à posteriori para quase todo o sempre, a sua vida fica refém de uma administração fiscal discricionária e iníqua!

Não se pode simultaneamente fazer anúncios e apelos ao investimento, com um administração que desmotiva o investimento. Verdade fiscal, sim, arrogância e prepotência fiscal de um administração fiscal em roda livre, não!

Aproxima-se a entrada em vigor de um novo código de trabalho! O trabalho de reposição da justiça está inacabado! Urge completá-lo pois os trabalhadores a recibos verdes (os novos explorados descendentes dos primeiros operários fabris continuam sujeitos à injustiça, tendo-se criado e vindo a manter dois mundos desiguais contrários ao espírito e letra Constitucional.

Acesso à doença em condições de igualdade e ao desemprego! É necessário mais verbas para colmatar esta Inconstitucionalidade? À atenção do sr. Ministro de Trabalho!
Fim da dispensa de contribuições para a segurança social de trabalhadores a contrato de trabalho e simultaneamente a recibos verdes, pelo que isso significa de totalmente injustificável e injusto, a não ser pela defesa de privilégios de alguns já privilegiados!

AINDA SOBRE AVALIAÇÕES!


Avaliar os professores é a mesma coisa que fomentar a escola normalizada, igual para todos, escola do passado de um país com pouco futuro. Avaliar os professores que já foram avaliados para serem professores é a mesma coisa que avaliar políticos que ainda não foram avaliados, escrutínio a quatro anos, mentiras a 1 mês, ou será diferente? Avaliar a escola sem uma verdadeira autonomia? Avaliar a escola pelo seu público eleitor ou pelos seus pares escolhidos de entre inconfessáveis minorias?

Ou não seria preferível avaliar primeiro a escola? Condições materiais, miseráveis, turmas deploráveis em dimensão, condições sociais sofríveis, currículos extensos inadequados e indiferenciados!

Mas será assim em todas as escolas? Não!, não na Escola Moderna, ou no S. João de Brito ou nos Salesianos!

Faz-me lembrar um certo senhor que quer ser timoneiro de um barco maior, quando o seu, frágil, esburacado, pede meças a um carpinteiro naval de cofragens. Começar, começar por cima, acorrentando e disciplinando a chicote os marinheiros, deixando o barco à míngua de condições para navegar! Isto o Portugal, onde todos querem ser comandantes de naus desiguais e exíguas!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

IRRA, QUE É MAU!


«A Secretária do Sócrates era apaixonada por ele, mas ele não percebia. Um dia, depois do expediente, ela entrou na sala dele, com um vestido provocante, bem decotado, fechou a porta atrás de si, caminhou languidamente até à mesa, com ares de Monica Lewinski e propôs: - Sr. Primeiro-ministro, vamos fazer uma "maldade"? - Vamos! Onde é que eu assino?»

A IMPORTÂNCIA DE UM HOMEM SÓ!

Se todos forem como eu, profusamente atreitos à injustiça, deixando de comer, trabalhar, quase respirar com a injustiça que se me espalha e espelha na alma, o país está soberbamente a perder muito mais do que aquilo que o País de Sócrates queria espoliar.

A importância de um homem só, para quem pensa que a história só se faz de grande agregados, é no entanto curiosamente contrariada por Sócrates, pois aquilo que espalha por apaniguados e todo o tipo de oportunistas ou cobardes é apenas arrogância, intolerância, narcisismo, soberba e desumanidade.

Há homens, assim, destacam-se pelas más influências que espalham! Que saudades do seu predecessor, A. Guterres!

EXCELENTE COMENTÁRIO DE JOSHUA, REX DA BLOGOESFERA

Comentário oportuno de Joshua retirado de Severino: João, a demagogia e insensibilidade, assim como o aproveitamento soez da credulidade das pessoas fizeram de este governo o menos sério de sempre, o mais desprezivo de sempre das pessoas concretas e dos sectores que compõem a nossa sociedade. O agastamento dos militares é somente mais um sinal de outros agastamentos que por aí vão inflamando os ânimos.Na verdade, Sócrates faz o que bem quer e lhe apetece e como é um poço de vaidade, enamorou-se de si mesmo, multiplicando-se em anúncios e shows vazios de consequências e de aplicação tortuosa e selectiva, privilegiando os sectores mais privilegiados de Portugal, negligenciando até ao mais vil desprezo o pobre e esmagado cidadão comum. Anuncia uma coisa, faz outra completamente oposta. O Subsídio de Maternidade, por exemplo, parece uma medida inovadora e estimulante aos pais?Pois nada mais é que a antecipação em cinco meses de uma prestação de 100 euros antigamente posterior ao parto e que era paga sensivelmente durante um ano.Nada é o que parece. O show do nada da socratinice soma e segue e há algum povo rasca que acha que o poder nas mãos de este narcísico é o melhor que nos poderia acontecer repetir pois não há alternativa.Recuso-me a pensar assim. Lutarei para que uma alternativa imerja e se consolide: o BE está flácido. O PCP expectante. Alegre de momento é o único a fornecer-nos um complemento de esperança.
PORQUE É QUE AS ETIQUETAS APONTAM TODAS NO SENTIDO DE dos Santos E DE do sócrates (letra pequena claro está!) MALDITOS S´S QUE NÃO PERDEM PELA DEMORA!... DECRETO! APAGUEM- .E; DE.APAREÇAM...! INFERNIZEM A VIDA DE OUTRO.!

E SE DE REPENTE 800.000 PORTUGUESES JÁ FARTOS DAS INIQUIDADES DESTE GOVERNO, DESESPERADOS ...

E se de repente duzentos mil Portugueses, pacatos até aqui, já desesperados por tanta idiota iniquidade e petulância, mais as suas famílias, chegassem ao extremo condenável de incendiar as repartições de finanças, como forma de abuso e extorsão contra os cidadãos, o que é que o Governo faria?

Prendiam 800.000 pessoas, e abririam as masmorras de um parte do PS feito PIDE, a uma parte substancial de Professores, arquitectos, engenheiros, mas também todos os recibos verdes, precários ... ou será que as Forças Armadas também já fartas deste governo sem ética ocasionariam novos tempos de liberdade e reposição democrática?

Não concordando com violência e sendo o primeiro a condená-la, como eu os compreenderia, dado este Governo estar a entrar numa óptica pré-totalitária!

Apelo assim ao Presidente da República, para que ponha este governo legitimado na mentira, o governo socialista mais próximo de uma configuração fascista, na ordem!

Pobre ignorante Sócrates que não percebeu que na insistência da injustiça e da desesperança corre o mesmo risco que Marcelo Caetano e Tomás!

É, assim, urgente repor a justiça e a ética no tratamento com o contribuinte, libertar as finanças de prémios de produtividade que são incentivos a formas pouco claras de saque sobre os cidadãos, dado que as maiores revoltas da história foram fundadas na revolta fiscal.

Pagar impostos como forma de construir um Estado social justo, sim, usar formas anti-éticas para encher os cofres do Estado e de outros interesses privados, não.

A DGCI não é uma entidade privada, nem deve querer parecer uma quadrilha de malfeitores sujeita a interesses de qualquer corporação, seja ela a dos técnicos de contas, sejam eles quaisquer cidadãos que dela queiram tirar mais proveitos!

Nunca os cidadãos bons deste país tal permitirão! A bem da liberdade e da democracia!

O QUE QUER O HOMEM PORTUGUÊS!
UM NOVO PAÍS FORJADO NÃO A PRETO E BRANCO,
MAS A MÚLTIPLAS CORES!

A NOVA ESQUERDA, UM PEDAÇO DAS TESES DO PCP: A APOSTA NOS BENS TRANSACIONÁVEIS, A JUSTIÇA SOCIAL, O FIM DOS MONOPÓLIOS, O FIM DAS PRIVATIZAÇÕES DE MONOPÓLIOS, OS HOMENS COMO NÃO DISPENSÁVEIS.

DO CENTRO, O HUMANISMO, A FORTE PROGRESSIVIDADE FISCAL SEM EXCESSOS FATAIS DE MISÉRIA, O ENCURTAMENTO REAL DAS DESIGUALDADES, A REGULAÇÃO E A AUTOREGULAÇÃO EM EFECTIVA CONCORRÊNCIA, A VERDADE, O MERCADO.

DA DIREITA: A SEGURANÇA DE BENS E VIDAS PRIVADAS, O SENTIMENTO DE COLECTIVIDADE.

Nada melhor que as injustiças para despoletar a INÉRCIA E O SENTIMENTO INTERIOR E EXTERIOR de gente pacífica e respeitadora!

É preciso a construção de uma nova esquerda! Uma esquerda moderada, não radical, real, não do faz de conta, não dos interesses, que não seja pela destruição do mercado mas pelo seu efectivo controle, não permitindo que indivíduos sem alma, escrúpulos ou carácter, manipulem os mercados para benefício próprio prejudicando centenas de milhar de pequenas poupanças.

Uma esquerda que não tenha receio de adoptar politicas aparentemente mais à direita, mas não de direita, como um controle efectivo da segurança das ruas, das pessoas, uma esquerda que se afirme moderna sem políticas de direita, de cortar a torto e direito, nos direitos mínimos das pessoas e simultaneamente se prostitua ao colo dos grandes interesses; uma esquerda que saiba ouvir, que queira construir um país baseado em bens transacionáveis, uma esquerda que não queira ser paternalista, imiscuidora da vida privada das pessoas, que tenha ética, sentido de equidade, humildade.

Esta esquerda que nos governa actualmente não é verdadeiramente esquerda porque assenta numa base personalista, de um anti - humanista, arrogante, impreparado e reactivo de inseguro , com um carácter pessoal que espalha, nos agentes e nos interesses oportunistas do agrado do chefe, a cultura da arrogância, da prepotência do quero, posso, e mando.

Estes são homens que tanto podem ser de esquerda como da direita e do socialismo de "bigode" mais fascizante!

O que os Portugueses querem é um misto de esquerda e direita, querem ser livres de optar, trabalhar e escolher, sem serem explorados, desumanizados, desprezados. É isto que os Portugueses querem e para isso é preciso não só uma nova política agregadora destes princípios mas também novas caras e novos políticos, que queiram não ser políticos mas cidadãos como os restantes!

TEMPO DE UNIDADE NA DIVERSIDADE

A SEDES merece-nos todo a admiração e respeito como fórum de análise social e económica, espaço passado e futuro de liberdade e pensamento, porque se assume como esteio agregador de cortes epistemológicos da sociedade integrada.

Alguma análise social necessita, no entanto, de ser recentrada e tocada por outras realidades, num mundo não só externa mas internamente mais plural, mais massificado, menos dependente de redes e cruzamento de elitismos fechados, espaços de privilégios.

O mundo, hoje, mundo desgarrado de informação por canais ainda há pouco insuspeitos, já não se coaduna com elites do saber fechadas, confundindo-se muitas vezes, ainda, com as elites do poder estáticas avessas à circulação. Como já não se coaduna com a noção arcaica de esquerda e de direita, porque a direita e esquerda são espaços massificados feitos de substratos de minúsculas lâminas de ideias.

As elites do poder tem hoje de desarmar e perceber que para sobreviver num mundo cada vez mais plural terão que caminhar no sentido do verdadeiro elitismo do futuro, no regresso a que Pareto definiu como os melhores em cada área do saber ou o índice elevado de capacidades individuais ou na visão agregadora dessas áreas! Mas esse caminho terá de ser feito na medida do conhecimento do outro mundo, o da sabedoria à tona elitista das massas.

Não será certamente fácil, porque nunca é fácil abdicarmos de situações de escondido privilégio e olharmos o mundo através de outros olhos e outras realidades! A construção de civic nations, como corolário da liberdade, no entanto, exige-o!

FRASES A ADOPTAR

«Este Parlamento não é uma metáfora: é o retrato exacto e verdadeiro da democracia que temos.» (António Barreto)... e do povo que somos!


«A guerra civil em Portugal já começou: de um lado os iníquos, os hipócritas, os arrogantes, do outro lado os humanistas e personalistas, os éticos e os humildes!»


«Quem se mete com o actual PS, apanha! Quem se mete com o humilde e bom povo povo Português, apanha (ou devia) a dobrar!»

TEIXEIRA DOS SANTOS "O ANIMAL ECONOMICUS"

Teixeira dos Santos em entrevista : “Estamos a apanhar o vento de feição de Bruxelas”

Se Sócrates como primeiro-ministro é o responsável máximo pela situação actual do País, deve-o com certeza não só ao seu carácter truculento e à sua impreparação para ser primeiro-ministro, mas deve-o também, em muito, à incompetência gritante do ex-responsável da CMVM, comissão que "permitiu" em co-responsabilidade com o banco de Portugal, os desacatos e a roda livre de administradores de sociedades cotadas e a sua manipulação dos mercados para obterem ganhos próprios, tudo à custa dos pequenos aforradores e accionistas.

A política financeira de Teixeira dos Santos e a sua obsessão quase "criminosa" de abaixamento do deficit orçamental, alicerçada quase exclusivamente num consecutivo aumento da carga fiscal perante empresas e particulares já de si fragilizados, foi um rude golpe para com a economia Portuguesa e para os Portugueses, que do sector público às empresas privadas viram consecutivamente o seu poder de compra não ser, pelo menos, reposto face à inflação.

A gravidade da situação económica Portuguesa não é mais perceptível porque o baixo grau e a anemia com que é confrontado com esta crise, dilui um pouco a percepção da própria crise.

E contudo ela nota-se no comércio pré-natalício e na tristeza e apreensão das pessoas. Alguns, os cínicos do costume, afirmarão: mas já quase não há vagas para as viagens de Natal!

Talvez não, mas um País de quase onze milhões de pessoas, não se constrói com uma minoria de 200 ou 500 mil pessoas!

Enquanto Portugal não assentar mais a sua visão de curto, médio e longo prazo mais na sua política económica do que na política quase exclusivamente financeira, à volta sempre com a preocupação do deficit, a miragem de um país evoluído apesar de um aumento das qualificações (e como é estranho esta alusão sistemática, vertigem e paradoxo pelas qualificações de Sócrates, quando o mercado Português não escoa aqueles que já tem mais qualificações, ou a qualificação máxima está na razão inversa de um Estado controlador, asfixiador, paternalista, que quer dirigir ele próprio os destinos dos agentes económicos sistematicamente cometendo erros de avaliação e de investimento estratégico - nota positiva apenas para a diminuição da dependência energética!).

Urge perguntar o que tem feito este governo pela diminuição das disparidades regionais, pelo ordenamento do território, pela assumpção de políticas mais abrangentes e orientadoras em detrimento das mais interventoras deixando simultaneamente interesses privados mesquinhos em constante promiscuidade com o Estado!

Urge também perguntar o que este governo tem feito pelas pessoas? Muito pouco com a sua arrogância "canhão" e com a sistemática perseguição aos cidadãos através de um máquina fiscal iníquia e em roda livre!

domingo, 14 de dezembro de 2008

IES, AFINAL NÓS OS DOS RECIBOS VERDES SOMOS EMPRESAS
QUEREMOS ENTÃO UM PACOTE FINANCEIRO PARA NÓS!

Para vos dar uma ideia do que é a
Informação Empresarial Simplificada (IES) / Declaração Anual de Informação Contabilistica e Fiscal, é isto.
Os recibos verdes, que não são empresas, que não estão no regime de contabilidade organizada, que estão no regime simplificado de IVA, são agora alertados depois de mudança de agulha e informação por parte da DGCI de que afinal o seu regime fiscal não é simplificado e são obrigados a ter um TOC para preencher isto (curiosamente depois de terem de meter dias de baixa para analisarem os documentos, os que tiverem cursos de economia ou gestão, chegam à conclusão que basta um anexo e pouco mais de dois campos para colocar informação já existente na DGCI).

Modelo Tipo de utilização Entrega Electrónica
IES - Declaração anual (rosto) Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo A Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo B Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo C Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo D Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo E Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo F Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo G Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo H Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo I Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo L Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo M Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo N Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo O Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo P Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo Q Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo R Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo S Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo T Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Se a DGCI não mudar agulha e desistir das coimas aos contribuintes dará o sinal inequívoco de que todos suspeitam: a de que está de má fé em todo este processo, se erigiu como inimiga do contribuinte, e o único objectivo são os prémios de produtividade!
Se tiver a coragem de dizer que houve falhas da sua parte, que a informação pedida é só ir buscá-la ao sistema, e que vai ter uma atitude correcta com o cidadão, granjeará pelo menos o nosso respeito!

AINDA A ATITUDE FRAUDOLENTA E ENGANOSA DA DGCI
OU INFORMAÇÃO DETURPADA É PODER!


«Perante as coimas que estão a ser aplicadas, o Ministério das Finanças esclarece que a obrigação declarativa que originou as presentes coimas "consta dos Códigos de IRS, IRC e do IVA não existindo qualquer necessidade de notificação para efeitos do seu cumprimento, dado resultar directamente da lei, pelo que, de um modo geral, todos os contribuintes que exercem diversas actividades empresariais ou de prestação de serviços, para além das entrega das declarações de rendimentos e da declaração periódica de IVA, têm de entregar até ao final do mês de Junho a referida declaração anual com informação contabilística e fiscal, constituída por diversos anexos económicos, nomeadamente por estarem registados no regime normal de tributação (periodicidade mensal ou trimestral) ou em regimes especiais de IVA, incorrendo no pagamento de coima desde que não façam a entrega no período estabelecido".

Assim, detectados os casos em falta, foram "instaurados cerca de 200 mil processos de contra-ordenação relativos à falta de entrega da Declaração de IES dos anos de 2006 e 2007". No âmbito deste procedimento, prosseguem as Finanças, "os contribuintes estão a ser notificados para, no prazo de 10 dias, efectuarem o pagamento antecipado da coima ou apresentarem defesa; se pagarem dentro do prazo de 10 dias após a consumação da notificação (data de entrega), os contribuintes beneficiam da redução da coima para um valor igual ao mínimo legal da coima (100 euros) e da redução a metade das custas processuais (24 euros); caso decidam apresentar defesa, esta será apreciada pelo chefe de Finanças competente, e se esta for indeferida será aplicada a coima sem reduções".«

Assim, quem não pagar dentro do prazo estabelecido, em vez dos 124 euros por cada ano, poderá ter de pagar, só de coima, um montante que pode chegar aos 2500 euros uma vez que o Regime Geral de Infracções Tributárias (RGIT) prevê no seu artigo 116º que "a falta de declarações que para efeitos fiscais (...)
é punível com coima de 100 a 2500 euros".»Inadmissivel, totalmente inaceitável em democracia, a chantagem das finanças já inserida pelos comunicadores ao serviço.

Se ninguém quiser defender a justiça, já só nos resta uma solução. Exilarmo-nos e nos fóruns internacionais e da União Europeia denunciarmos com os nomes dos responsáveis, o estado totalitário que se está a criar em Portugal! Estão-nos a matar um pouco todos os dias!