sábado, 1 de janeiro de 2011

AUTONEGAÇÃO, SAQUE FISCAL E O ÓBVIO

O sessenta minutos descobriu o Brasil.
Descobriu um país que se está a tornar a fazenda de gado da América, descobriu o Brasil do petróleo do pré-sal, descobriu o Brasil de Lula, o país do óbvio.
É muito fácil governar, diz Lula: é fazer o óbvio!
Algo que na Europa, e em Portugal em particular, não se faz!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

NOJO AOS CÃES

«Vicente Jorge Silva
Sol de 17 de dezembro de 2010
“o alinhamento do PS com a direita no chumbo da iniciativa da legislativa do PCP que visava, precisamente, a tributação no timing certo desses dividendos antecipados (tal como sucede com a generalidade dos contribuintes que não podem recorrer a idênticos expedientes).
Ora, o mais sintomático foi que isto aconteceu apesar de declarações anteriores do primeiro-ministro e do ministro das Finanças, criticando o mau exemplo patriótico das administrações que colocavam as mais-valias individuais acima de um interesse superior de coesão”.
Esta movimentação da bancada do PS a favor dos interesses dos grandes accionistas de empresas como a PT e a Galp que decidiram antecipar para 2010 o pagamento de dividendos e, assim, realizarem uma monstruosa fuga aos impostos, é incompreensível. De um lado, o PS, com o beneplácito régio do seu gémeo no Bi-Partido, o PSD e a aprovação esfíngica de Cavaco Silva retira benefícios sociais a desempregados e pensionistas, abonos de famílias a crianças e aumenta severamente a carga fiscal sobre as famílias, enquanto que do outro, impede que os ricos paguem os seus impostos.
Este desajustamento entre o discurso de Teixeira dos Santos e José Sócrates que publicamente criticavam a distribuição destes dividendos e depois – subrepticiamente – davam instruções à bancada parlamentar de zombies (ou “yesman”) do PS para chumbarem a iniciativa legislativa do PCP que iria taxar estes dividendos revela um sistema partidário penetrado até à medula pelos Interesses financeiros que beneficiaram destes dividendos. São estes Interesses que financiam as caríssimas campanhas eleitorais da Partidocracia e dos candidatos presidenciais apoiados pelos Partidos. Este chumbo é suspeitosíssimo e num país a sério já estaria a ser investigado em busca de indícios de corrupção. Não é o caso.
Nem será. E isto só é possível porque em Portugal o sistema político é monopolizado pelos Partidos: que exercem a seu bel prazer e grande benefício o Poder, encarando com repulsa todos aqueles que procuram exercer os seus direitos cidadãos e julgam que a Democracia é de todos e não apenas dessa chusma nojenta dos “políticos profissionais” que defendem ciosamente estes Interesses (a troco sabe-se lá do quê). A Democracia tem que ser renovada. E a começar pela Presidência da Republica com a eleição de um Candidato verdadeiramente independente e apartidário como Fernando Nobre e através da admissão de deputados independentes como defendemos NESTA petição.»

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

CRIMINOSOS

«A  SIC contactou os ministérios das Finanças e da Segurança Social. O gabinete de Helena André garante que não há qualquer irregularidade nestas nomeações e que os cargos são ocupados por concurso e os dirigentes até irão ganhar menos.

O  certo é que o Diário da República não deixa dúvidas sobre promoções das chefias da Segurança Social e aumentos salariais, em plena véspera de passagem de ano e da aplicação das medidas de austeridade.»

«Novo código contributivo: conheça o impacto na economia real

Muitos portugueses vão passar a descontar mais para a segurança social. Trabalhadores dependentes vão descontar sobre mais parcelas do salário»

BOA MEDIDA

«Sociedades por quotas: agora só precisa de um euro»

MARTHA MEDEIROS: A DESCOBERTA

Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

«Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me
embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir
desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!
Martha Medeiros»

SEM BENEFÍCIO DA DÚVIDA

A carta recebida por Seixas da Costa  http://duas-ou-tres.blogspot.com/2010/12/uma-carta-recebida.html merecerá este comentário, «Quando um povo é posto perante muitos princípios e poucos fins; quando a luz ao fim do túnel é cada vez mais ténue e todos os dias o crescimento do túnel parece mais veloz que a velocidade da luz...o que se espera dos povos?», ou somos nós, povos, que somos mestres da nossa própria impaciência?

O CASO ENSITEL

«Ensitel – O que deverias ter feito?
Por António de Castro (*)

A Ensitel tem sido na última semana um tema de referência, na óptica da comunicação, relações públicas e marketing digital. Infelizmente para a marca, pelas razões mais negativas no que diz respeito a gestão de clientes, reputação de marca e mobilização anti-marca. Parece que a realidade do Marketing mudou sem que os tivessem avisado. Ou pelo menos, sem que tivessem “avisado” os decisores que alimentaram avidamente esta movimentação viral e autónoma antipatia digital.

Façamos uma retrospectiva para correcta contextualização deste tema quente: A Ensitel, cadeia especializada em telecomunicações, decidiu recentemente interpor uma providência cautelar que visa uma “blogger” e a sua liberdade de expressão digital (#erroensitel1). Ainda agora vai a procissão a partir e já começa a tropeçar! O objectivo da Ensitel, escudado nesta sua recente pretensão jurídica, de 31 páginas de extensão, é simples na sua mais básica essência: retirar do blog que a autora mantém em (http://jonasnuts.blogs.sapo.pt/), o “post” que relata a compra dum telemóvel, o processo de devolução impossível após manifesta insatisfação no serviço/equipamento (#erroensitel2) e os 6 “posts” subsequentes que manifestam a sua visão pessoal da política de reclamação e devolução de equipamentos da marca. No seguimento da impossibilidade de troca, já com o Centro de Arbitragem de Consumo de Lisboa envolvido, julgamentos e decisões de lei, a marcha continua, em pedras bicudas e aguçadas para quem gosta de manter clientes satisfeitos. Ou talvez não …

António Castro A posição da Ensitel, cujo fundamento jurídico não tenho legitimidade nem pretensões para discutir, revela uma cabal falta de sensibilidade no que diz respeito ao marketing, respeito pelo consumidor e pela sua fidelização, filosofia inerente aos mais básicos conceitos da gestão de consumidores. Enviar uma missiva jurídica, com 31 páginas, na voz de advogados, para censurar 6 posts, fez maravilhas mediáticas pela amplificação de um assunto que já tinha 2 anos e que quase ninguém conhecia (#erroensitel3). Na sequência desta posição vincada, Maria João decidiu que a sua liberdade de expressão estava em causa e que não retirará os “posts” referentes à sua insatisfação, mesmo após providência cautelar. Agora, entra o poder da comunicação digital e das redes sociais que a Ensitel certamente desconhece como estratégia inserida nos seus propósitos de marca.

Ensitel, se me estás a ouvir, atenta nas minhas palavras: nas redes sociais microblogs e canais de comunicação digitais, (e enumero alguns caso não conheças: Twitter, Facebook, Hi5,Youtube, blogs, entre outros, para não te cansar… ) o consumidor é que julga, sentencia, aprova ou desaprova as marcas. Os tribunais, advogados e juízes do consumo, cara Ensitel, são os consumidores e já devias saber disso. Mas se não acreditas em mim, acredita nos números e nas estatísticas da página do Facebook Nunca Mais Compro nada na Ensitel (http://www.facebook.com/Ensitel) e nos seus 3974 fãs (and counting) e nos 4682 fãs da página oficial da tua empresa (http://www.facebook.com/#!/pages/Ensitel/147041189364), cujo número é enganoso: a quantidade de pessoas existentes na página é fruto apenas da vontade de propagar a mensagem e a voz activa da defesa dos consumidores. Portanto, os teus fãs são teus inimigos. Certo?

E se ainda não acreditas, tenta fazer uma pesquisa no Twitter com a Hashtag #ensitel. Ficarás surpresa com a quantidade de exposição mediática que tens.

O que deverias ter feito?

Espero que não consideres abusivo o meu tratamento por tu, mas afinal de contas és uma marca e eu sou um consumidor, e parece-me que temos uma relação efectiva, duradoura, pelo menos potencial. Ou não …

Não leves a mal as minhas palavras, são apenas as de alguém que entende um pouco melhor a comunicação, o marketing e o poder das redes sociais e que nem está a cobrar nada pela sessão formativa, já que o dinheiro foi canalizado para os advogados e não para um Gestor de Social Media, Relações Públicas ou para um simples telemóvel que tinha resolvido a questão. Portanto, o que deverias ter feito ou o que pura e simplesmente não deverias ter feito?
  • #erroensitel1
    Nunca ameaçar judicialmente a liberdade de expressão digital de um consumidor que vive num estado democrático.
  • #erroensitel2
    Nunca, mas mesmo nunca, tentar remover posts ou censurar conteúdo de Opinion Makers Digitais com ferramentas de fácil propagação de informação ao seu dispor.
  • #erroensitel3
    Nunca apague fogos com gasolina. A probabilidade é de se vir a queimar. A diplomacia é geralmente a melhor forma de resolver questões: apenas depois vem a advocacia.
  • #erroensitel4
    Os consumidores têm tendência para espalhar viralmente questões que afectam as suas liberdades. É o poder do marketing em rede.
  • #erroensitel5
    Contratar urgentemente alguém que perceba de Social Media e dispensa os advogados como opção primária e privilegia a interacção e opinião dos que se queixam.
  • #erroensitel5
    Achar que as reclamações são negativas, e não parte dos processos de melhoria qualitativa de produto. Esconder a verdade não a transforma em mentira.
E agora, deixo-te alguns conselhos, porque o Natal ainda está no ar, sou generoso e faço trocas de prendas pelo Natal, quando elas não funcionam.
  1. Monitoriza as conversas digitais, menções e referências à tua marca, usando ferramentas de análise e detecção de tendências. Usa o Twitter, Facebook e os Blogs para amplificar o lado positivo da tua actuação e não para imortalizar as opiniões negativas.
  2. Contrata uma pessoa talentosa para fazer a gestão da comunicação nas redes sociais, preferencialmente alguém que a entenda. Se um gestor de comunicação digital não entender a orgânica própria de um canal, não poderá gerir efectivamente esse meio. Gerir uma página de Facebook, uma conta de Twitter ou analisar métricas de Analytics não é a mesma coisa que entregar panfletos, escrever newsletters em papel ou distribuir folhetos promocionais.
  3. Reage positivamente às tomadas de posição dos consumidores e aproveita a resolução das questões como forma de publicidade positiva, enquanto marca que se preocupa.
  4. Não assines comunicados de marca com o distanciamento presente no texto “A administração”. A menos que queiras semear distância, altivez e arrogância. Mas parece que já vimos que isso não funciona.
  5. Entende que as redes sociais vieram para ficar e o poder agora é do consumidor. Fixa as minhas últimas palavras: “prosumers”. Os consumidores como produtores de informação, actores fundamentais nos processo de definição de marcas, produtos e conceitos comerciais. Afinal de contas, os produtos servem as necessidades dos consumidores.
Mas estes são apenas conselhos que és livre de acatar ou não. Vai por mim … Sou um “prosumer” confesso! Terminologia jurídica à parte.

(*)Consultor de Social Media»
O recente caso Ensitel aqui exposto de uma forma linear e soberba por parte de um Prosumer confesso, consultor de Social media, é demonstrativo da mentalidade reinante nalgumas (felizmente, esperemos, cada vez menos empresas da nossa praça).
E ainda há quem ache que empresas como esta, que nem os clientes respeitam, devem ser deixadas em roda livre em relação à liberdade total para despedir!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

NA MOUCHE

«Sublinha que «a razão porque não deixam entrar o FMI em Portugal e fazem uma política de sobrecarregar ainda mais o contribuinte é porque querem que o contribuinte sustente este modelo pornográfico de Estado que temos»

A ESQUERDA QUE RASGOU POR EXCESSO AS SUAS BANDEIRAS

«A este propósito não resisto a acrescentar – não para si, claro – que a visão estreita destas coisas e o profundo desconhecimento que têm do funcionamento da economia, por parte de certos sectores ideológicos (que se pensam de esquerda), levou a que deixassem passar debaixo do nariz (e foram cúmplices de) o maior processo de transferência de rendimento a favor do capital (investido e transferido para o SNT), enquanto andaram atrás de gambozinos ideológicos, como este agora.»V.Bento.
Este parágrafo de VB é denunciador de um dos maiores paradoxos da história económica Portuguesa moderna e dos apaniguados ideológicos. Do mesmo modo da dificuldade de saber «onde está o Wally», medidas da denominada esquerda têm se confirmado como verdadeiras medidas de direita e vice versa.
O que falta é mercado, não reguladores de monopólio ou oligopólio, o que falta é dizer não a monopólios públicos ou monopólios privados.
A transferência de rendimento de que fala VB, processou-se por via de vários  monstros que criaram o monstro: monopólios privados e públicos, reguladores, custos de contexto acrescidos diários na economia, excesso de garantismo na justiça, excesso de público, excesso de penalidades, coimas, decretos leis, excesso de administrações, corporações,... no fundo um ambiente de emprego e não trabalho, um ambiente de não concorrência. A consequência está aí, clara: a implosão do FUNDAMENTAL transaccionável, por um Estado balofo IMAGEM DO NÃO TRANSACCIONÁVEL, a matar  uma bandeira de uma esquerda - que quer ser esquerda apenas porque se diz?
Os ST fecham quando não competem, os SNT mantêm-se porque engordam ou mantêm o peso à custa da pele e do osso dos ST.

GENTE SEM VERGONHA

OS DESEMPREGADOS QUE PAGUEM A DEMÊNCIA DOS GOVERNANTES


Sentir asco é um sentimento cruel.
Mas é exactamente isso que eu sinto deste governo.
O governo que queria construir o TGV e a terceira autoestrada Lisboa Porto, confunde agora pobres com muito pobres.
Vergonha, senhor Pinto de Sousa!
Vergonha, por ter arruinado Portugal!

ASAE PARA A CHINA JÁ

Enquanto a Europa faz harakiri com entidades como a ASAE, do Sr. Nunes, satisfeita por até já estar na NET a penalizar  quem compra por 10 e vende por 40 (entidade que bebe culturalmente  de instituições como a Inquisição e outras mais recentes e sinistras)  desincentivadoras do investimento pela múltipla regulamentação e coimas milionárias (20% para os cofres da ASAE) por tudo e nada, a China prepara-se para dominar o Mundo e dominar os povos.
Tem a China culpa da falta de inteligência de alguns povos?

ENSITEL EMPRESA DE MAU REGIME

A polémica que estalou sobre a Ensitel e o marketing viral fizeram o resto.
Para os estudiosos do e-marketing fica a sensação que esta empresa não é tanto uma empresa do século XXI, mas uma empresa da Europa Central dos anos 40.
Tratar os clientes com desdém e arrogância nesta segunda década do Século XXI, no século dos consumidores, por um punhado de Euros, não é apenas indiciador de tudo o que não deve ser a gestão corporativa, mas uma idiotice a toda a prova, muito à imagem de um regime obtuso e  ranhoso Socratino.

O ANÃO GIGANTE

Recomenda-se!

MODERAR O ACESSO AO SNS

Aproxima-se a passos largos o fim do SNS.

domingo, 26 de dezembro de 2010

NÃO SOU DE DESISTIR NEM DE ME DEIXAR VENCER PELAS DIFICULDADES