sábado, 3 de julho de 2010

OI, CARIÑO VI E A QUARTA REPÚBLICA!

CAROS AMIGOS DA QUARTA REPÚBLICA

Tudo isso, dito e re-dito supra,  é verdade e só não parte o coração, quem não tem coração.
Mas a responsabilidade é deste povo que se deixou e deixa governar por incompetentes e aldrabões.
Um povo que aceita tudo cândida e placidamente, é um povo sem futuro e sem orgulho.
Um povo que olha candidamente para o diagnóstico dos males que tolhem e gangrenam a nossa sociedade, é um povo sem futuro.

Todos somos responsáveis, obviamente uns mais que os outros, todos somos responsáveis pela nossa falta de coragem de nos imolarmos, se necessário, para ver um país melhor.
Onde estão os Martim Moniz dos tempos recentes? 

Onde estão os Portugueses, homens e mulheres com P grande, capazes de um acto de generosidade?
Contam-se pelos dedos, nesta jangada de coração de pedra!

Não nas Sonae, nem nos BCP, nem nos BES, nem nos partidos, nem em inúmeras outras mesquinhezes individualistas, incapazes de reconhecer que a grandeza de um homem está na partilha! 

Afinal todos partirão para a cremação ou para o jazigo, despojados de materiais grandezas. 
Restarão as riquezas das mensagens e dos actos!

Afinal Portugal e a sua história cá estarão daqui a duzentos anos. 
E deste período se dirá que a cobardia de muitos, e a avidez de poucos, cavou a decadência de Portugal e do seu povo e que outros povos, porque lutadores e mais solidários, trarão no futuro, no seu seio, muitos dos descendentes de bons Portugueses que se expatriarão para outras paragens.

Obrigado, Presidente Cavaco Silva, por ter posto à frente do interesse da sua família o interesse Portugal!

OI, CARINÕ V: OS VINTE MIL DO ENSINO SUPERIOR, SEM BOLSA, CONDENADOS ATÉ AOS BISAVÓS!

A nova fórmula indigente dos apoios sociais é feita agora cada vez mais de maneira grupal. 
És pobre, mas tens um pai rico, um irmão rico, um primo rico, um avó rico, um bisavó rico, que tem património? Então, não levas nada, porque antes é preciso pagar os deputados, os administradores do Estado, as reformas em duplicado e triplicado e todos os encargos com os Falcon, as frotas de Mercedes e de seguranças que se quedam à porta de um Estado rico com cidadãos ricos de pobre!
E que dizer da nova definição de rico: rico é  o cidadão que tem casa própria... para habitar!

OI, CARIÑO IV OU A INSENSIBILIDADE DA ELITE QUE JÁ NEM SOPA NEM PEDRA!

«APROVEITEM A CRISE E FAÇAM SOPA»

Num comentário, um pobre de Portugal, que já são a proveito deste Governo e do anterior quase todos, um Português, gritava: mas esta ministra sabe os preços dos legumes e de quanto fica uma sopa?
Não, não sabe! Nem sabe que já há muitos que nem para uma sopa têm, porque é preciso manter Portugal no Afeganistão, comprar submarinos, manter as frotas do Estado, manter-se os boys em tudo o que é empresas do Estado e do para-Estado deficitárias, Governos Civis,  porque é preciso manter-se o desperdício pela câmara de deputados, pela casa civil e militar do PR, porque é ... tudo o que já todos sabemos, inclusive aqueles que fingem que nada sabem!
Não sabe porque a crise, como todos sabemos, até a esquerda Caviar,  atinge apenas - e o apenas são cada vez quase todos - quem não sabe o que é a crise! Porque se soubessem, mantinham-se mudos e calados no vómito da sua insensibilidade!
Porque ser-se de esquerda, verdadeiramente, não é ler-se Marx ou apelidar-se do socialismo democrático, ser-se de esquerda é olhar para o outro a não puder já comprar legumes e sentir o coração destroçado!

OI, CARIÑO III!

«Governo prevê mais desemprego e menos crescimento económico
Previsões para 2011 e 2012 acabam de ser revistas. Cenário é ainda pior do que antes»

Duas décadas de amor e cariño, ficarão para os anais da história!
A lata e a miséria deste governo é incomensurável!
Primeiro coloca o país na senda do despesismo da política espectáculo, no carrego insuportável e destruição do tecido produtivo, depois defende-se com a crise internacional, a seguir assume plácida e irresponsavelmente a falta de saídas à vista e o empobrecimento para duas décadas.  
Portugal faz-nos lembrar um burro saloio, mas medroso e cobarde, que demasiado albardado, tratado por um aldrabão e insensível dono a chibadatas de  pingalim, pede bis, olhando com um olhar triste de soslaio, como se as calejadas solas das patas despojadas das ferraduras, não lhe permitissem defender-se a coices e lançar-se a trote feliz, antes  sozinho que mal acompanhado, nas verdes pradarias da esperança e do verdadeiro desenvolvimento sustentado.

OI, CARIÑO II!

« VARA sai do BCP com 260.000€»

Enquanto os accionistas aliciados pelo BCP para comprar activos vêem as suas poupanças por um canudo, no mundo dos cro-magnons Portugueses, a realidade dá pelo nome de indecência!

OI, CARIÑO!

A nova estratégia Oi, Brasil Telecom digerida mais Portugal Telecom, parece ser a nova saída para este imbróglio que irá deixar marcas nas relações entre Portugal e Espanha.
A voracidade e hostilidade da Telefónica, ao querer forçar a barra de um activo Vivo para as pretensões da Portugal Telecom, que extravasam o simples negócio, querendo engolir hostilmente a relação privilegiada entre o seu vizinho Ibérico e a América de língua Portuguesa, é demonstrativo de como no mundo dos negócios a ética não enche barriga e os tubarões andam à solta.
Pouco inteligente é, no entanto, a posição política do governo Espanhol, que não pesou os custos benefícios da hostilidade da Telefónica.
Como na relação entre Estados o uso da lei de Talião, cinismo da Real-Politik, exigiria um cartão vermelho ao TGV Lisboa - Madrid, que já se percebeu que interesses, a alta velocidade, irá transportar.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

GENERICAMENTE IGUAIS

Quando se olha para isto,
«O deputado João Semedo, do BE e médico de profissão, defendeu o seu projecto na TVI24. «O médico pode indicar a marca, mas deve ser o doente a escolher», disse.
No entanto, as medidas parecem não ter grande acolhimento dos dois maiores partidos. «A imposição não dá resultados. E o mercado dos genéricos tem feito o seu próprio caminho», referiu a socialista Maria Antónia Almeida Santos.
Também Clara Carneiro, do PSD, considerou que «o doente não deve alterar um medicamento à revelia do médico». 
continua a ver-se um país, o país político, que quer mandar noutro país, o país real, e que faz do mesmo um filho menor de um paterfamílias dominador, que usa os seus próprios filhos em  proveito próprio!  

VIDAS PENHORADAS

«Os CTT, uma empresa muito moderna que já só serve para nos enviar o IRS, está a ser acusada de ser conivente nos assassínios fiscais em série que, através da DGI, estão a acontecer um pouco por todo o país.
De facto aqui na rua já fomos atacados. Um vizinho meu, residente no bairro, ia toma a sua bica ao café mais próximo, quando encontrou o carteiro. Simpaticamente pediu-lhe a sua correspondência. Apenas uma carta. Percebeu que se tratava das Finanças.
Tal como na "síndrome da bata branca" o ritmo cardíaco dispara só com a visão do médico ou enfermeiro, também a "síndrome das Finanças" provoca uma terrível aceleração da corrente sanguínea.
O senhor Francisco olhou o envelope e sentiu de imediato o coração a bater mais. O nervoso era tal que teve de pedir um copo de água e que lhe abrissem os bordos colados da missiva. Todos os que assistimos ao caso, vimos o olhar esbugalhado do homem. Que não parava de tremer.
"Não é possível", gritava a criatura, desanimada. "Não é possível", repetia cada vez mais lívido. À terceira não acabou a frase. Está internado. Dizem que foi um ataque de pânico...
Mas nós na rua, mais realistas, pensamos que foi um ataque fiscal!» Tirado com uma vénia e amizade, do Fio de Prumo, blog dessa grande Senhora Portuguesa que dá pelo nome de Helena Sacadura Cabral!
Que ninguém tenha dúvidas de que este fundamentalismo das finanças está a matar Portugal.
Num país de elites maioritariamente inteligentes, onde para se ser ministro não bastasse ter um lábio descaído ou um olhar vagamente despojado e morto que tudo seca à volta, a relação dos cidadãos com o fisco, seria uma relação de cordialidade baseada num princípio de custo benefício.

- Pagas, mas como cidadão, não te atiramos para o lixo da história e para a morte do empreendedorismo!

Excepção feita aos grandes grupos, que se deleitam na cama com, o empresário Português é na sua maioria um pobre biscateiro, um self man,  que tenta a todo o custo amealhar uns tostões para colocar pão à mesa.

O sucesso e insucesso do empreendedorismo mede-se por um variável marginal de 20 ou 30%, pelo que a morte da responsabilidade limitada constante no antigo Código Comercial, acrescida dessa figura solene e defunta da reversão das dívidas das empresas, cutelo na cabeça da vida de todos os que se atrevem a arriscar, é o maior cancro e o motivo do afundamento Titanic da economia e da degradação vertical empobrecedora da sociedade Portuguesa.  
O dramático em Portugal é que o curto prazo da manutenção de benesses inauditas, estilo um vizinho alta patente militar a ser conduzido, em farda caqui civil, para um Mercedes com motorista às ordens, revela um país que se sangra a si próprio, as algibeiras sempre cheias de umas sangue-sugas nauseabundas, sempre à espreita dos já pequenos capilares por onde ainda se sente uma réstea de seiva monetária: impostos às centenas, taxas aos milheiros, portagens aos quilómetros, enxameiam Portugal dessa doença terminal que se chama descrença.

Tudo a bem da nação do Estado dos paramentos e das elites dos ornamentos!
Aliás, se olhássemos com atenção a acomodação espartana no Afeganistão do ex comandante chefe das Forças Armadas Americanas no Afeganistão, o General Crystal, perceberíamos que as elites parasitárias Portuguesas preferem afundar o país a médio, longo prazo, do que abrir mão das suas estonteantes e paramentais benesses.
No Afeganistão Português, um General nacional de Cristal, não aceitaria menos que um Sheraton e mais que um Jumeirah Palace para seu grande deleite e honorabilidade!

Mas isso parece ser num lugar onde os homens de branco e de burka, amam muito mais cada grão de pó daquela terra inóspita, do que da própria vida.

O MENINO DE OIRO FEZ DA PALAVRA, ACTO!

E à milésima foi de vez!
Saúda-se aqui a decisão de Sócrates, que enlameado nas notícias de centenas de milhões de locupletação de familiares, acertou numa decisão que se aplaude.
Interferência, dirão alguns, no mundo privado dos interesses accionistas. Defesa dos interesses de Portugal, dirão outros, num mundo cada vez mais desregradamente neo-clássico e internamente de um liberalismo de Estado concentracionário. 
Para quem acredita que a terceira via, a da liberdade de criar, pode coexistir com limites éticos e  concentracionários, fica a certeza: à milésima, com aquela tendência centralizadora e concentracionária de quem vê Portugal como um puzzle de jogo de monopólio, a decisão de Sócrates foi de Oiro!

EUROPA SEM DECÊNCIA

«PT: veto do Estado não se repetirá na «nova Europa»
Espanha aguarda que instituições comunitárias declarem «golden-share» do Estado português na PT «ilegal»
Possivelmente como diz o ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, situações como a Golden Share da PT não serão possíveis.
Mas também é verdade que a Nova Europa não poderá ser um instrumento na mão dos interesses dos mais fortes, sob pena da Nova Europa ser um... flop!
Ou a Espanha pensa que a Nova Europa pode ser uma nova forma de colonização, ou uma tomada de posição maioritária no Novo Continente, um atentado às Tordesilhas da decência, mesmo  nos negócios, despojando Portugal, com um novo 1580 que atira os Portugueses para porteiros dessa Nova Europa do grande Directório?

terça-feira, 29 de junho de 2010

PINTO OU PINTINHO?

«Pinto Monteiro
PGR: Não há na Europa melhor Justiça que a Portuguesa»

A esta afirmação seguiram-se cento e noventa e uma, duzentos e cinco... respostas de cidadãos muito... satisfeitos

OS ANÉMICOS OU O CROWDING OUT NACIONAL

É curioso que sendo muitas vezes contra algum maniqueísmo pensante, só se pode concordar em definitivo com Daniel Oliveira. Destarte a conclusão é: há os Portugueses, uma mole imensa de pobre gente que se diz feliz mas que já nem conhece a felicidade e há os expa, os expatriados, de Angola à Venezuela, da Argentina à Austrália, uma outra mole imensa de gente, verdadeiro produto de exportação Lusitana.
Entretanto, vivemos esta equação de resolução difícil que dá pelo nome de crowding out.
Se somos de esquerda não podemos ser a favor da liberdade de iniciativa privada, se somos de direita não nos podemos indignar com a pobreza que cria pobreza e com as elites parasitárias de há séculos.
Sabe como resolver esta equação a duas incógnitas, Daniel Oliveira? 

Será que há alguma política de acomodação na concertação da variável desenvolvimento? 

Segundo um estudo realizado por sociólogos do ISCTE, vinte por cento dos portugueses estão abaixo do limiar de pobreza. Ou seja, não conseguem garantir o mínimo das necessidades familiares. Se não fossem as ajudas do Estado este número passaria para os 40%.

31% das famílias estão no escalão imediatamente acima do limiar de pobreza – ganham entre 379 e 799 euros. 21% não têm qualquer margem para qualquer despesa inesperada. 12% não conseguem comprar os medicamentos que precisa. Muitos deles, apesar de terem mais qualificações que os seus pais, vivem pior do que eles. 35% vivem confrontadas com situações frequentes de escassez, o que inclui a impossibilidade de aquecer a casa ou de usufruir de baixas médicas para não perder rendimentos. 57% vivem com um orçamento familiar abaixo dos 900 euros.
Este povo pobre desconfia dos outros, desconfia do poder (70%), não está satisfeito com as suas condições de vida mas, extraordinariamente, considera-se feliz. Mais de um terço dos insatisfeitos diz que nada faz para mudar de emprego, 63% recusa a possibilidade de emigrar e apenas uma minoria diz que deseja voltar a estudar.
Este estudo diz-nos duas coisas.
A primeira é evidente para quem conheça o País: os portugueses não vivem acima das suas possibilidades. Vivem abaixo delas.uma minoria, isso sim, que garante para si a quase totalidade dos recursos públicos e privados. Somos, como se sabe, o País mais desigual da Europa. Temos dos gestores mais bem pagos e os trabalhadores que menos recebem. Somos desiguais na distribuição do salário, do conhecimento, da saúde, da justiça. E essa desigualdade é o nosso problema estrutural. É esse o nosso défice. Ele cria problemas económicos – deixando de fora do mercado interno uma imensa massa de pessoas -, orçamentais – deixando muitos excluídos dependentes do apoio do Estado -, sociais, culturais e políticos.
A segunda tem a ver com isto mesmo: a pobreza estrutural não leva à revolta. Dela não resulta exigência. Provoca desespero e resignação. Resignação com a sua própria vida, resignação com a desigualdade e resignação com a incompetência dos poderes públicos. A pobreza não apela ao risco. Não ajuda à acção. O atraso apenas promove o atraso.
Nos últimos 25 anos entraram em Portugal rios de fundos europeus. Aconteceu com eles o que aconteceu com todas as oportunidades que Portugal teve nos últimos séculos. Desde o ouro do Brasil, passando pela o condicionalismo industrial do Estado Novo e acabando nos fundos europeus, nos processos de privatização para amigos e no desperdício de obras públicas entregues a quem tem boas agendas de contactos, que temos uma elite económica que vive do dinheiro fácil, do orçamento público e da desigualdade na distribuição de recursos. Essa mesma, que em tempo de crise o que pede é redução do salário e despedimento fácil.
Repito: os portugueses não vivem acima das suas possibilidades. Apenas vivem num País onde as possibilidades nunca lhes tocam à porta. O nosso problema é político. É o de uma economia parasitária de um Estado sequestrado por uma minoria que não inova, não produz e não distribui. De um Estado e de tecido empresarial onde os actores se confundem. De um regime pouco democrático e nada igualitário. E de um povo que se habituou a viver assim. De tal forma resignado que aceita sem revolta que essa mesma elite lhe diga que ele, mesmo sendo pobre, tem mais do que devia.»

FECHADOS EM CASA

Férias/crise: Dois terços dos portugueses não vão sair de casa - estudo
Num mundo cada vez mais global e em movimento, não sair de casa significa isolamento, falta de visão, dimensão, retrocesso, decadência... pelo menos para 66,6(6)% dos Portugueses, a quem a visão do mundo é a vista por um canudo... dos outros remanescentes que se passeiam com o produto do abafado berlinde!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

NO AR RAREFEITO NEM OS BALÕES SOBEM

«Portugueses não acreditam em estudar para subir na vida»
Das duas uma: ou os Portugueses remanescentes da emigração recente, 700.000, são uma parcela daqueles que já se esgotaram na procura da luz ao fundo do túnel, ou a mobilidade esgotou-se nos partidos.
O que está esgotado, no entanto, é um modelo de país, simbiose de partidarite com verborreia televisiva e futebolística.Para quem anda pelo mundo, o projecto Europeu de uma Europa de caudilhos e de reguladores, mata a essência e a força anímica do homem para fazer e renovar.
Fora da Europa a mão mais leve do Estado, permite adaptação e sonho.
Na Europa, e no lugar de Sócrates, as mãos caídas são sinónimo de um país a quem já só falta multar por respirar.

A INTELIGÊNCIA DE MERKEL

«Devemos introduzir critérios que sirvam verdadeiramente o nosso Estado. Além de uma boa formação e de uma qualificação profissional, a inteligência deve entrar em consideração. Eu defendo testes de inteligência», afirmou ao jornal Bild Peter Trapp, membro da CDU de Angela Merkel.
«Esta questão não deve ser mais um tabu», adiantou o porta-voz para os Assuntos internos da secção de Berlim da CDU.»
Esquecidos da guerra, esta nova geração de que faz parte Ângela, a Merkel, deixa vir à tona algum do mau ADN da Germânia. 
Da inteligência, aos olhos, à cor da pele, às medidas Arianas, será um passo.
E que tal começar pela inteligência local e pela sua fixidez do controlo do défice, antes que matem a Europa! 

domingo, 27 de junho de 2010

PERGUNTA AO PSD: UMA OPÇÃO CHAMADA ÉTICA!

«Se uma empresa privada é gerida por um administrador, porque é que uma empresa do Estado precisa de ser gerida por três, cinco ou, por vezes, até mais de 13 administradores», questionou Paulo Portas.
«Propusemos que se fizesse um esforço de redução nos Conselhos de Administração e de gerência da Administração Pública e até fomos moderados ao pedir uma redução de 25 por cento. E não é que o PS vota contra e o PSD não vota a favor?», salientou Paulo Portas.
O líder do CDS pediu, por isso, aos portugueses que meditem: «Quando se trata de proteger as clientelas, de proteger os boys, os administradores das empresas e institutos públicos, para o PS e para o PSD não há PEC [Programa de Estabilidade e Crescimento], não há défice e não há sacrifícios. Continuam a nomear mais e mais administradores, enquanto pedem sacrifícios à sociedade e aumentam os impostos à classe média.» 
No comboio chamado desejo, o desejo dos Portugueses na verdadeira diferença que se chama ética!
Está o PSD interessado em actuar do lado do verdadeiro desperdício?
Se está que o diga, se não está que assuma que não é verdadeiramente uma opção, mas uma evolução na contínua promiscuidade!