sábado, 18 de julho de 2009

SOCIEDADE VIVA

«Intelectuais lançam manifesto com 40 perguntas aos partidos.Um grupo de 25 cidadãos reuniu no manifesto «O nosso presente e o nosso futuro: algumas questões prementes» uma «agenda de prioridades», que pretende lançar para a discussão partidária que antecede as eleições legislativas e autárquicas, avança a edição deste sábado do jornal Público.»

Sempre me fez muita confusão quem apela ao boicote através da não participação. Estes senhores movimentaram-se, porque afinal o país NÃO É DE PARTIDOS MAS DE PESSOAS!

OS VENCIDOS DA VIDA


Se a política tivesse alguma coisa a ver com esta atitude ultra Coimbrã do desespero pela incapacidade crónica de regenerar ou reformar Portugal, será que estes senhores nove em cada dez donos de circunspectos bigodes em V, de falsa vitória, aprovariam, tomariam e chamariam para si o estrangeirado Sócrates para a sua tertúlia jantante de vencidos pela vida?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

APLICAR A INVESTIGAÇÃO

«Daqui sairão soluções para alguns dos problemas da Humanidade»

Governantes portugueses e espanhóis inauguraram instituto Ibérico de Nanotecnologia. «Um marco histórico na cooperação» que permitirá a «Portugal e Espanha desenhar um novo Atlas»


Ninguém duvida da importância disto! O problema está na transposição pragmática para a vida do dia a dia! E é aí que Portugal falha, porque se a investigação não tiver interlocutores no terreno para que serve a Portugal a investigação?

CORRUPÇÃO: INIBIDOR DESTE REGIME VAGAMENTE DEMOCRÁTICO

«Nunca existiu vontade política» para o combate à corrupção. Ana Gomes afirma que o assunto «nunca esteve na agenda dos governos nas últimas décadas»

Só uma alteração do paradigma democrático através de um nova e mais directa participação, permitirá combater um dos principais inibidores de um regime puramente democrático.

A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA EUROPA PARTICIPADA

«É que entre as razões de que não falei acima está também o descrédito mais ou menos generalizado da democracia representativa e a necessidade absoluta de encontrar novos caminhos para o advento da verdadeira democracia participativa

Subscreve-se por inteiro! Não é a Europa que definha aos nossos pés, mas uma certa e maioritária Europa que não se reconhece nesta forma vestuta de democracia participativa. Afinal depois da monarquia absoluta, do liberalismo, da crise do liberalismo económico, da democracia censória e da participativa, qual o senhor que se segue em tempo de bits sonoros mas que teimam em não se fazer ouvir.

A MALDITA MATEMÁTICA

«Maldita Matemática Publicado por PauloMorais em 17 Julho, 2009 “São muitos milhares os alunos que em cada ano lectivo mudam de área de estudo só para fugir à Matemática”. Na RR

A maldita matemática tornou-se em Portugal um ritual e um folclore que visa catalogar uma sociedade atrasada e em astenia desenvolvimentista.

O desconhecimento histórico, não necessariamente da história de Portugal, no entanto, preocupa-me bem mais pela dimensão e incapacidade de regeneração e reconhecimento do erro, que em Portugal replica-se vezes sem conta por capacidade de memória curta.


AS ROSAS DE HELENA


Para LNT a posição de Helena Roseta visa evitar o pior na Câmara Municipal de Lisboa. A posição de LNT é, como sempre, equilibrada, no que diz respeito a bem comum, estratégias de poder pessoal, ética ...

O problema que se põe, no entanto, é o seguinte: o que faz LNT considerar que Santana Lopes não merece credibilidade sendo , por outro lado, sistematicamente, um alvo a abater?

Porque é Santana Lopes, um político lutador, humilde e pragmático, com indubitável obra feita, sistematicamente comparado pela negativa e assombrado por uma imagem , falsa ou verdadeira de marialva, que não é chamada para o palco político?

Terão obra maior a seu favor homens como Jorge Sampaio ou António Costa? A cidade e o país agradeceriam se os factos não contrariassem e comprovassem cada vez maior decadência. Não basta falarmos e arvorar-mo-nos em defensores das res-pública, como Virgens impolutas, é preciso mostrar-mos alguma coisa em hasta pública. Ou afinal o amiguismo e o compadrio que grassa na sociedade Portuguesa não foram condóminos dos tempos de Sampaio à frente da Câmara, mesmo esperamos, com certeza, longe das vistas de Sampaio?

Afinal o que é evitar o pior? Se LNT e Helena Roseta possuem dados que nos permitem evitar o pior que os divulguem! ... que todos os democratas com pingo de ética agradecerão. Não podemos é ficar nos ataques cerrados, velados e escusos a quem até vai fazendo obra, mesmo com os aparentes erros clamorosos do pagamento a Frank Gerry e a retirada da Feira Popular de Lisboa. A democracia não pode ser de caserna, tem de ser partilhada com os destinatários. Mas, também, quem quis travar o túnel do Marquês e arrasta o Parque Mayer naquela pobre e vil tristeza significa o melhor para a cidade? ... e retirar o aeroporto de Lisboa será positivo para a comatosa cidade de Lisboa? ...

MANUELA E PASSOS

O convite de Manuela Ferreira Leite a Pedro Passos Coelho, revela ao contrário da restante direcção do partido, a ser verdade as notícias, uma dama de ferro que se sabe posicionar na política com integridade e com espírito de missão, qualidades que a política à Portuguesa está a precisar como pão para a boca.

Pedro Passos Coelho, será sem dúvida, um elemento a ter em conta no futuro do PSD e da política nacional.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

ECONOMIA DECAI NA RAZÃO INVERSA DOS IMPOSTOS DE ALUGUER

«O responsável reitera ainda que a «política económica tem de ser virada completamente para quem cria empregos. Cada vez que uma empresa fecha o Estado perde receita e vai ter que pagar subsídio de desemprego», remata Paulo Portas.

Qual barriga de aluguer a economia Portuguesa tem sido brindada com a inseminação de muitos a troco de um nado vivo!
Qual barriga de aluguer a economia Portuguesa só nos brinda com nados mortos!

O monsieur de Lapalisse não diria melhor.
O problema é que muitos que desgovernam não só falharam as suas oportunidades, como precisam de uma reciclagem de inteligência mínima e bom senso.

ANESTESIADOS

“Dizem que não aceitamos a arrogância, o autismo e a insensibilidade. Não só leio isto, como estou de acordo com a mensagem. Façam isto mais vezes, acordem o partido da anestesia em que está quem nos dirige”

Narciso diz, com razão. Sempre achei que Sócrates tem pouco de alma socialista e levou o partido, com o falso e cínico argumento da nova maneira de fazer política e do partido moderno, para a antecâmara de uma indisfarçável deriva personalista e anti-patriótica.

PAÍS MINORITARIAMENTE POSITIVO



É verdade que o constante bota abaixo, não é verdadeiramente positivo para Portugal.

Vem isto a propósito do recebimento de uma newsletter chamada País Positivo.

Que o existe, de facto, no meio do muito lixo que nos imunda todos os dias.

Melhoria paulatina da formação, investigadores de muita qualidade, artistas que desabrocham todos os dias, empresários que fazem das tripas coração para manter empresas de sucesso e de futuro, enfim uma maioria de anónimos que todos os dias mantêm, apesar de, Portugal a funcionar.

O País positivo que apela ao que temos de melhor em nós, não pode no entanto esquecer o que há de pior em nós, e que é necessário extirpar.

É que nem todo o País está nesse mapa do positivismo, num País onde a exclusão se faz pelo politicamente incorrecto.

Para o senhor da foto, e para uma mão cheia de demais, Portugal tem sido um País a todos os títulos POSITIVO. E para a grande maioria de nós, será?

ULTIMATE LATA

«Cada vez que o PS é Governo Portugal fica com menos pobres»

Obviamente que se Sócrates pensar apenas nos apaniguados do poder e replicar o modo de sondar à boca das urnas ...

Esquece-se Sócrates é que as verdadeiras sondagens e estatísticas, fazem-se no mundo informal do dia a dia, onde as pessoas vivem e trabalham.

Ou ainda ninguém lhe explicou que mentir e manipular, tem um efeito mais perverso que benéfico!

HELENA ROSETA: CHEIRA BEM, CHEIRA A PODER


Quando os actores políticos em geral não merecem confiança, Helena Roseta que se posicionou como reserva ética estratégica, afunda essa última réstia de esperança.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

É BOM VIVER EM OEIRAS

Se parecia ser bom viver em Oeiras, melhor era ser Presidente em Oeiras.

O populismo risonho transformava o homem no cargo e ...

« Sou inocente, não cometi nenhum crime. É fácil criticar, segundo os padrões éticos e morais de hoje, condenar comportamentos praticados há dez ou vinte anos»

... como é bom perceber que comportamentos passados branqueiam o presente e quiçá o futuro. Como Pinóquio, Isaltino incorporou em si esse instrumento e do pau fez carne e da carne com uma imensa cara de pau de quem se julga um inimputável menino de pau, decretou ... como é bom viver em Oeiras!

E em Portugal, para alguns, diria eu!

NÃO ME COMPROMETAM!

«Freeport já tem sete arguidos: De todos os suspeitos «apontados» pelos ingleses apenas Sócrates não é arguido»


Aos poucos a teia será desurdida, lentamente, como quem espera pelo fim. E as eleições aqui tão perto!

E será vê-los a todos os beija mãos, fiéis cãozinhos das mordomias, a gritarem a plenos pulmões: eu não o conheço, eu não o conheço ... não me comprometam ... não me comprometam!

O ÚLTIMO GOLPE NO SISTEMA


Decididamente Teixeira dos Santos está sob fogo. A tentativa de utilização da CGD para viabilização do BPP é novamente negada pelo ministro. Não há interesse do Estado, o dinheiro dos contribuintes não deve ser chamado a criar condições de confiança no sistema ... digo eu.

A resposta leviana de Teixeira dos Santos é: não há risco sistémico em caso de fecho do banco ... diz ele.
Mas diz isto com base em quê?
Na tentativa de agradar a alguma esquerda que tem uma má relação com o dinheiro até o ter, na percepção que os Portugueses ficarão indiferentes à queda de um banco o qual, só pelo facto de ser banco, merecia a confiança das pessoas. Isto já para não falar na responsabilidade do Estado e do regulador, que como Pilatos lava as mãos!


Não há nada pior num sistema económico e financeiro que a falta de confiança. Obviamente que os Portugueses já há muito que não acreditavam na política e nos políticos, agora já só falta para compor o ramalhete do país com um futuro cada vez mais deprimente deixarem de acreditar no seu sistema financeiro.


E a Espanha aqui tão perto... agradece, ao ministro que governa inside the box, por incompetente fé ou ... birras!

terça-feira, 14 de julho de 2009

ISTO ... É DE APOIAR!

«Se Portugal é desemprego, pobreza, pensões baixas, mas ao mesmo tempo a maior desigualdade que conhecemos na Europa, então sim tem sentido lutar por justiça na economia, na Segurança Social, no emprego, no Serviço Nacional de Saúde, na Educação e até na Justiça, onde ela tanto tem faltado», sublinhou.»

FARTINHOS DE ALIMENTAR AS VORACES BOCAS


Às vezes penso que quem nos governa, governa por antipatia, mas as mais das vezes percebo que governam por total desconhecimento da realidade do Português comum.

“Fuga de investidores é uma das consequências mais preocupantes da crise”, diz Carlos Tavares»

Será:
1) por terem sido ludibriados nas suas expectativas?
2) por encolhimento constante da economia nacional?
3) por empobrecimento generalizado?

E é por isso que em Portugal há dois países:

1) os que vivem do orçamento!
2) os que robustam o orçamento e empobrecem por compressão!

Os primeiros são uns poucos dezenas de milhar, os segundo são os restantes milhões!


REVOLUCIONÁRIOS DOS AFECTOS: A MORTE DE PALMA INÁCIO

A morte, hoje, de Palma Inácio, único dia em que será bajulado, felizmente não esquecido, contrasta com a apreciação feita por João Soares na sua página do facebook:

"Morreu hoje o Hermínio da Palma Inácio. Revolucionário romântico, nasceu pobre e morreu pobre. Assaltou vários bancos (nada que ver com roubalheiras tipo BPN!). Entre eles o Banco de Portugal (nada que ver com Constâncio!). Era um bom amigo. Corajoso, audaz, generoso, amigo dos seus amigos. (...)".

Revolucionário romântico?

Verdade! Porque nem todos são assim. Há aqueles resistentes pouco românticos, cujo romantismo se extingue revertido o poder. Esses, do reviralho, ou nascem ricos e morrem ricos, ou nascem pobres e morrem ricos. Mas, esses, não são como Palma Inácio revolucionários românticos, mas revolucionários pragmáticos com um pequeno lugar na história dos nossos afectos!

MINISTRO POR ACASO

Como homem de vistas curtas que é, Teixeira dos Santos, factualmente o pior ministro das finanças da UE, num país mergulhado numa profunda depressão e motivação dos agentes económicos pela extensão de verdadeiras forças de bloqueio do progresso estende a sua incompetência à economia com isto:

«ASAE é uma instituição fundamental para assegurar qualidade, higiene e segurança e que está aí para continuar".»

Estará aí, como desejável corpo com motivações pedagógicas, não como força policial e repressiva.

Quem esperemos que já não esteja aqui brevemente será este ministro das finanças, responsável pela sua incompetência pelo Estado miserável a que chegou a economia nacional.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O BLOCO DA INDIGÊNCIA

A surpresa Bloco de Esquerda aglomerando os votos da profunda indignação dos Portugueses, seguirá o percurso do PRD?

Por enquanto o BE assume-se, e bem, como partido de oposição e de indignação, mas mais complicado seria ter acesso ao poder, porque os Portugueses pelo seu próprio individualismo não tolerariam mais impostos e intromissão na vida privada, nem um aumento brutal da conflitualidade. Aliás é interessante e paradoxal ser o Bloco de Esquerda um partido não da classe média, média baixa, mas maioritariamente de elites, o que acrescento não lhe tira o mérito de ter sido voz dos espoliados.

Curiosamente também, a sua sanha persecutória contra o capital, não tendo havido uma clara separação das águas relativamente ao pequeno empresariado, teve nestes efeitos devastadores pela sua influência e arrastamento do partido do poder, na sanha brutal de asfixiação pelo Estado dos pequenos agentes económicos.

O problema da representatividade continua pois assim a colocar-se em Portugal, pois a um excesso de professores universitários e outras corporações ligadas à mesa do estado, não se divisam classes verdadeiramente representativas de todo o tecido social Português.

A não ser que muito brevemente e com a ajuda da gripe A, do modo como isto caminha, já só haja uma classe social em Portugal: a dos indigentes totais!