sábado, 23 de outubro de 2010

SELECÇÃO DE TODOS NÓS OU CLUBE DA NOSSA ILUSÃO?

A fractura social que Noronha em baixo promove com as suas palavras - se alguém o ouvisse! -  esbate-se nisto:

A questão do Portugal 2010, é muito simples: não podemos continuar a ter juízes com ordenados de 5000€ mês,generais a outro tanto, médicos a outro tanto,e por aí adiante.
Portugal não tem riqueza para tanto e os Portugueses que ainda produzem bens transaccionáveis nas poucas fábricas que nos restam, ou mesmo aqueles que produzem inteligência nos laboratórios...não produzem riqueza suficiente para sustentar este enorme exército de subempregados.
Se afectei alguém, peço desculpa, mas a crueza da realidade tem de ser assumida sem cada um querer fazer como no naufrágio do Sepúlveda. Ou salvamo-nos todos ou ninguém se salva!

Entretanto deixem-me continuar a ser egoísta e a pensar como os falsos liberais do recibo verde vão se poder sustentar com o esbulho de 20% de IRS, descontado à cabeça, e 30% para a segurança social para pagar governadores civis, freguesias, municípios, Edps, Galps, assessores, consultores e toda a parafernália de insubstituíveis...50%, do valor final, 500€ de média dos recibos verdes dará para pagar as fraldas do bebé, a renda de casa...?
Não me parece, mas neste país feito de 11.000.000 de países, quem se importa com o vizinho do lado?

NORONHA DE NASCIMENTO: A IGNORÂNCIA DE TOGA E A CALINADA DO ANO!

«Em entrevista à Antena 1, aqui citada pela Lusa, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha Nascimento, mostra-se preocupado com o orçamento atribuído ao Conselho Superior da Magistratura.
«Tem um orçamento tão restritivo que não dá para o ano inteiro. Esperamos que haja uma bolsa financeira do Governo que possa ser desbloqueada sob pena de o Conselho Superior de Magistratura paralisar», deixa o aviso.
O juiz conselheiro Noronha Nascimento antevê que as restrições orçamentais vão atrasar ainda mais o alargamento do mapa judiciário, cuja «factura se vai pagar mais tarde». Também se mostra preocupado com os juízes mais novos porque «são «os que ganham menos e que têm filhos pequenos» para educar. E alerta ainda para a possibilidade de surgirem «problemas muito complicados em termos de orgânica judiciária», numa altura em que «já há falta de funcionários».
No entanto, o juiz não está contra os cortes nos ordenados. «Se este conjunto de restrições é aplicável a quem trabalha para o Estado, toda a gente tem de ser abrangida», criticando que o sector privado fique de fora.»
As palavras de Noronha de Nascimento são aterradoras para um cidadão que cria riqueza, demonstrando uma ignorância e iliteracia do funcionamento de uma sociedade com uma economia de mercado, raiando uma espécie de regime neo-corporativo com laivos estalinistas.
Classe de regime, habituada a viver bem acima de todos os outros Portugueses, com um espírito medieval corporativo dá-se Noronha ao luxo de invectivar o sector privado, não percebendo duas coisas.

O sector privado rege-se pela produtividade, pelo mercado e eficácia dos seus agentes. Quando não é eficaz nos mercados, fecha! Não baixa normalmente salários, pura e simplesmente  sector privado que não é rentável, fecha! O sector privado é que permite que haja... sector público, sector que devia servir os agentes privados como agentes de criação de riqueza. Não há sector público sem sector privado e a inversa já não é verdadeira.
Com esta calinada monumental, mesquinha, de quem se julga acima de todos os outros cidadãos, os que lhe pagam o confortável salário e as mordomias,  só devia haver um caminho: reformem-no!
  
«Se este conjunto de restrições é aplicável a quem trabalha para o Estado, toda a gente tem de ser abrangida», criticando que o sector privado fique de fora.»

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

REVOLTA SOCIAL EM MARCHA

«Não é possível cortar mais despesas e precisamos de receitas.
Exmo. Sr. Ministro, A nossa família também não pode cortar mais despesas e precisa de mais receitas por isso declara junto de V. Exa. que não vai poder continuar a suportar os gastos do Estado. Se quiser venha cá a casa buscar tudo o que nos resta pois já só sobram os dedos porque os anéis já V.Exa. os tirou com este Orçamento. Melhores cumprimentos»
 O que o povo Português pensa dos medíocres e criminosos que nos desgovernam!|

RECIBOS VERDES: A MISÉRIA E A REVOLTA!

Recibos Verdes ainda mais penalizados

O Governo, através do novo Codigo Contributivo, pretende que as/os trabalhadoras/es a recibos verdes passem a pagar 29,5% dos seus rendimentos para a Seguranca Social, segundo hoje noticia o DN.


Assim, um/a trabalhador/a a recibos verdes que aufira 1000 euros brutos irá, na prática, receber 500 euros; visto que 29,5% ira para a Seguranca Social e 20% para o IRS.

Recorde-se que o FERVE esteve presente na discussao na especialidade do Código Contributivo sendo que as nossas propostas, que em nada convergem com estas, podem ser lidas e ouvidas aqui.
 
Ainda há alguém que ache que este governo é digno de existir?

DÁ-LHE CATROGA


Teixeira dos Santos é um economista completamente medíocre. Porque assenta a sua política não na investigação no concreto, nos efeitos, mas num fideísmo que ultrapassa qualquer modo de tomada de decisões.
Veja-se o caso do aumento do IVA dos ginásios, que parece-se mais com uma atitude voluntarista de  represália tipo “ora não baixaram os preços das mensalidades quando baixou o IVA, então tomem lá aumento agora. Esqueceu-se de perguntar aos interessados que jogam o jogo da sobrevivência do não fecho, porque o não fizeram. Talvez eles lhe tivessem respondido: porque as margens estão de tal modo esmagadas ao dependerem quase totalmente de sectores de bens não transaccionáveis como a EDP, as Águas, as Galp; porque o mercado nesta actividade, ao contrário dos monopólios naturais, funciona.
Mas ao aumentar o IVA para 23% comete esta barbaridade só própria de quem não pensa. Mantêm o IVA mínimo na actividade de bancada, o espectáculo desportivo – o eterno futebol que veneram e temem - e aumenta uma actividade essencialmente virada para a saúde, que vai liquidar adicionalmente com investimentos avultados e descartáveis como piscinas. Teixeira dos Santos, decididamente, deve ser pouco adepto da actividade física, preferindo destruir aqui numa actividade que cria riqueza para aumentar a despesa no SNS. Inteligente, como se prova!
Poderia também TS pensar que aumentar o IVA devia ser mais direccionado a  bens tangíveis, normalmente importados. Agradeceria a balança comercial. Mas não! Vai a serviços que têm graves implicações no emprego nacional, diminuindo produto e consequente receita fiscal. Destrói emprego interno reprodutivo, sem melhoria assinalável da receita bruta ou da balança comercial!
Os trabalhadores dos ginásios e afins entretanto irão ser atirados para a escravatura, trabalharão sem qualquer coisa no estômago: é que se os profissionais por conta de outrem descontam 11,5% para a segurança social, quer o governo pô-los a descontar 29,6% para a segurança social. Ou seja quase 30% da remuneração bruta, um aumento de 100% independentemente do aumento por via do IRS (justo apenas na medida da universalidade da medida e do descontrolo da despesa pública) para quem tem de ter por lei adicionalmente seguro de acidentes de trabalho e só recebe 11 prestações de trabalho, tantas como as efectivas e que em caso de doença não come durante um mês e que em caso de desemprego não come durante o período de desemprego – mesmo descontando!
Poderá o governo argumentar que isso são falsos recibos verdes - pois são, mas a precariedade actual desta e de muitas outras actividades, não permite que o governo faça de conta que mais de 30% dos Portugueses e uma percentagem assinalável dos jovens, muitos com uma formação académica superior à geração no poder, obriga num quadro de procura superior à oferta a "aceitar ou morrer”), ou que os 29.6% incidirão sobre 70% do rendimento bruto.  É verdade, mas mesmo assim aos “Precários” (e esta medida irá recair sobre centenas de milhar que ainda não tiverem tempo de a digerir), ser-lhes-à logo amputado no mínimo em sede de “insegurança social” 20% do rendimento,  criando  face à Constituição da República Portuguesa mais uma inconstitucionalidade baseada numa desigualdade de tratamento dos ditos Liberais versus os TPCO.
Se tudo isto não bastasse a pergunta que se põe a estes trabalhadores é: em nome de quê se liquida emprego produtivo? Em nome da manutenção de sectores do Estado não produtivo e da multiplicação ad infinitum de empregos improdutivos? Em nome de uma efectiva mudança no Estado de racionalização da despesa? Em nome da incompetência de quem nos colocou nesta situação, pela mesma ou por estar ao serviço de outros interesses individuais ou corporativos? Em nome do criminoso tráfego de influências e favores com dinheiros que são do público?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

UMA VOZ ISOLADA: ALGUÉM O QUER OUVIR?

« Parte do discurso de Nuno melo sobre a liberalização de produtos têxteis vindos do Paquistão: " - Não têm custos de protecção ambiental; - Não têm custos sociais com os trabalhadores; - Não têm restrições equivalentes no uso de matérias primas por razões de saúde pública. A Europa não pode exigir aos nossos países medidas violentíssimas para controle das contas públicas e contenção do défice, e ao mesmo tempo tomar decisões que atingem o seu coração produtivo, e a sua capacidade de criação de riqueza e de manutenção de postos de trabalho. A indústria têxtil e do vestuário representa 11% do total das exportações portuguesas, 22 % do emprego da industria transformadora e em alguns produtos, 80 % da produção europeia, é portuguesa. Há não obstante, consequências que lhes posso adiantar. Numa conjuntura já de si de grave crise, assegurarão o aumento de falências e do número de desempregados na Europa.»
A quem interessa isto? Aos grandes grupos que asseguraram a transferência para esses países de modo a conseguirem aumentar a taxa de lucro!
Afinal, mesmo para os não marxistas, parece que teremos neste início de século de ressuscitar Marx, não com um discurso radical mas com um discurso moderado. 
Quais as minorias que na Europa dessolidarizaram-se dos seus compatriotas ou mudaram a nacionalidade para trans-nacional?
Os grandes senhores sem rosto dos aglomerados sem rosto!  
Já não é uma questão de esquerda ou de direita, mas uma questão da sobrevivência de um mundo com regras.

O GOVERNO DOS CEGOS

«A APED vê com grande apreensão as medidas propostas pelo governo para o Orçamento de Estado 2011, principalmente, a subida do IVA de vários produtos de primeira necessidade, para a taxa normal de 23%».
As mudanças de escalão do IVA dos produtos alimentares traduzir-se-ão em cerca de 120 milhões de euros de receita acrescida, revelam cálculos da associação.
A associação diz que este valor corresponde «apenas a 12% do total de mil milhões de receita fiscal esperada, na sequência da globalidade das alterações a introduzir nas taxas de tributação deste imposto».
«Este aumento terá um impacto muito significativo, tanto quantitativo como qualitativo, nos padrões de consumo das famílias e, consequentemente, na actividade económica das empresas de distribuição e seus fornecedores, num momento que a economia do país atravessa momentos difíceis», escreve, considerando que «esta é uma solução apressada, aparentemente sem critério, porventura, um erro, estratégico, que recai sobre os produtos consumidos pelos portugueses dos escalões mais baixos, em termos de rendimento e de poder de compra, e que afastará, ainda mais, Portugal de Espanha, em termos de competitividade».
Todos vêem, menos o governo dos cegos e desorientados. 
Quando vejo Francisco Assis como porta voz governamental até me arrepio. 
Arrepio-me por o país parecer estar nas mãos destes senhores, aprendizes de tudo e nada, Filósofos de profissão, incapazes de perceber que o país diz basta e quer outras soluções.

Silva Pereira veio ontem, também, à SIC Notícias dizer que aceitam tudo menos mudar qualquer coisa, naquele orçamento que apenas vai protelar por uns meses a resolução da crise estrutural que ficou a descoberto com as más políticas dos último anos.
 
O facto de estarmos numa situação muito grave, não implica não se analisarem as alternativas numa óptica de custo de oportunidade, e não apenas solução imediata com implicações a médio, curto prazo.

Qualquer Português com conhecimentos mínimos de Inglês Técnico, vê que a solução passa apenas por cortes radicais de despesa, mais do que tentativas para manter tudo na mesma sobrecarregando os Portugueses em geral e diminuindo as condições de reversão e retoma. 

É preciso cortar-se mais nos salários dos sectores não transaccionáveis? Pois que se corte! Não se corte é na já pouca capacidade económica instalada, através do aumento do IVA e outros impostos e para-impostos, porque ela é a tábua de salvação de Portugal.

Portugal não é um lugar de experimentação ou aprendizagem para amadores pouco credenciados!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PORTUGUESES DESPORTISTAS DE BANCADA

O aumento do IVA previsto de 6% para 23% dos ginásios compara inteligentemente com a manutenção do IVA a 6% do espectáculo desportivo de bancada.

A palavra de ordem é agora: sentem-se e não se mexam, ou em alternativa vistam como o Primeiro, a T-Shirt e as sapatilhas de estrada.

RECIBOS VERDES: O ESBULHO MÉDIO DE 150 PARA 300€

Como os Portugueses funcionam a pouca acção pouca reacção, ainda estão para perceber, os chamados liberais dos recibos verdes, - que hoje são quase todos os jovens - o que este desgoverno se prepara para fazer: o aumento para 29,6% dos seus descontos para a segurança social. Tudo a bem da manutenção de muitas duplicações de reformas, de reformas sobre emprego, etc..

Confundindo com aquela ética que faz do PS persona não grata já para a grande maioria do povo Português e fazendo de conta que os liberais em Portugal são verdadeiras empresas e não desgraçados amarrados a recibos verdes como única opção tipo, ou isto ou o desemprego, preparam-se em ordenados médios de 1200 € para ser esbulhados e espoliados não dos actuais 150€ mas de 300€!

Organizem-se, pois, e digam não a este esbulho! 

O QUE OS ESPANHÓIS PENSAM DOS HOMENS DE IDEIAS DO PS

«Num artigo de opinião publicado domingo no Jornal de Galicia, o jornalista López Prado considera a implementação do novo sistema de portagens no Norte de Portugal «um autêntico assalto».
«O que aconteceu na sexta-feira nas suas [dos cidadãos portugueses] auto-estradas é algo que o senso comum rejeita em pleno século 21», afirma López Prado.»

terça-feira, 19 de outubro de 2010

QUEM NÃO QUER IMPLEMENTAR UM SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICA?

Se este governo julgava que com o estrangulamento das famílias Portuguesas tudo ficaria como dantes, enganou-se.
É que no estado actual de desvairo de grande parte das famílias, da classe média que corre o risco de começar a passar fome ou ver penhoradas as suas casas, o grau de exigência mudou.
Continuar a defender gastos sumptuários e consultadorias que deviam ser feitas no Estado só demonstra que o PS não quer mudar. 
Prefere matar o povo à fome do que mudar comportamentos.
Ou, então, pretende desenvolver um Estado dentro do Estado  à boa maneira Estalinista como já acontece em grande escala.
Entretanto o conselheiro do TC pede isto, algo que um governo de boa fé já há muito devia ter implementado.

«TC pede com urgência ao Governo para activar contabilidade pública Sistema de contabilidade pública começou a ser planeado em 1997. O conselheiro do Tribunal de Contas José Luís Pinto de Almeida defendeu esta terça-feira a urgência na activação do sistema de contabilidade pública, que controlará de forma sistemática todas as receitas e despesas do Estado, permitindo um maior controlo. «Temos insistido com o Governo na necessidade de colocar em funcionamento o sistema de contabilidade pública, que começou a ser planeado em 1997», revelou José Luís Pinto de Almeida. O responsável, que participou num colóquio dedicado à dívida, no Parlamento, destacou que é a altura para «avançar para as avaliações das despesas públicas». O grande objectivo é assegurar a «sustentabilidade das finanças públicas, que ultrapassa em muito o défice de um determinado ano».

UMA NOVA ESTRADA DA VIDA

Estradas de Portugal: gastos inexplicáveis de 350 mil euros

Quem dúvida que só uma nova geração de gestores públicos com orçamentos de base zero e um novo paradigma de 0 prejuízo poderá dar uma nova vida a Portugal?

 

PUXÃO DE ORELHAS DE LACÃO A JOÃO PROENÇA

Quem se dignou ver o Prós e Contras assinalou dois momentos: o momento em que Lacão assumiu que os cidadãos é que têm a palavra - e é por isso que o orçamento não devia passar, apesar das brutais pressões que vêm de todos os lados - e o momento do grande puxão de orelhas ao amigo Proença - amigo entre a espada e as benesses do Governo, e a parede da revolta da grande maioria dos Portugueses. 

Ao jovem professor de economia lhe digo: desapareça, não faça fretes que estamos em fim de ciclo, amadureça, e meta o rabo entre as pernas, não queira fazer a figura triste do seu companheiro Mendonça.

Lacão acabou dizendo que o mundo está perigoso e que a resposta teria de ser dada no âmbito da União Europeia. Pergunta-se: o que é que o governo e o primeiro -ministro fez nos  últimos seis anos de Conselhos Europeus. Anda a distribuir sorrisos, que não tem internamente, e a distribuir currículos? Primeiro teria obviamente que acabar o curso, cultivar-se e refazer o seu Inglês Técnico!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

CULTURA EMPRESARIAL E OBRIGAÇÃO SOCIAL DOS GRUPOS MONOPOLISTAS ECONÓMICOS EM PORTUGAL

PT avisa: aumento do IVA vai fazer subir preços
Zeinal Bava diz que «é uma obrigação, é a lei»
Enquanto a lei dos ginásios, empresas atomizadas que dizem não ir fazer repercutir o aumento de 6 para 23% no preço final, a PT - essa empresa antigo monopólio do estado, actual monopólio privado diz depois de fazer uma mais valia gigantesca que dava para tapar o buraco do orçamento "é uma obrigação, é a lei".
Cuidado, sr. Bava, não vá a lei da procura e da oferta fazer cair o lucro no final. 
Será que ninguém tem a noção do que irá acontecer ao consumo no próximo ano com este choque brutal e que todos, mas mesmo todos, têm de se habituar a menores rendimentos e lucros? 
o Sr. Bava estava a precisar de um estágio de humildade e humanidade na Moçambique dos seus antepassados!

UMA FAMÍLIA PORTUGUESA

«António Petronilho, 58 anos, professor de Português e História, acomoda-se no cadeirão da sala comum e questiona aquilo que considera ainda pior no ambiente de crise: "O desemprego: que alcance terá no futuro próximo?". Mas falámos primeiro nos cortes salariais que são a prioridade entre as preocupações: no caso de António são 190 euros, correspondentes a 6,91% do salário mensal.
E à pergunta "onde irão cortar na despesa familiar" os Petronilho lêem uma lista de decisões que partilharam com a reportagem do Diário Económico: deixar de viajar por auto-estradas, andar preferencialmente a pé, almoçar e jantar fora menos vezes, fazer férias em Portugal, reduzir na Internet de banda larga e na compra de jornais, comprar menos roupa e mais produtos de marcas brancas, ir menos ao cinema e teatro, ser mais selectivo nos livros (didácticos e de ficção) e frequentar apenas acções de formação não pagas (os professores são obrigados a ter 25 horas anuais de formação).
Mas há mais na lista de cortes desta família: desistir da empregada doméstica que iria ser contratada, investir em luzes de poupança de energia, evitar manter electrodomésticos na posição ‘stand by' e reduzir ou mesmo deixar de ter poupanças. "Já me alertaram que os PPR [Plano Poupança Reforma] vão deixar de ser fiáveis", justifica António Petronilho. Numa família de "chapa ganha, chapa gasta", quase 100% do orçamento é investido nas despesas mensais. E a expectativa, como a de tantas outras famílias, orienta-se agora também para as dúvidas sobre a aprovação do Orçamento do Estado. "Acho que será aprovado, devido à enorme pressão, mas deveria ser com uma declaração de protesto para não permitir estratégias de vitimização", defende António.
Regressando, é nos cortes de salários e na perda de poder de compra que esta família se concentra agora. Mas os dois professores dizem que os cortes não foram ainda suficientes para desmotivar. "Ainda não me sinto desmotivado, mas por vezes já não há meios para fazer o que nos é pedido", lamenta António Petronilho.
A conversa está a chegar ao fim, marcada pela preocupação com o tema ainda mais específico da vida na escola. Felisbela concorda com o marido na manutenção do gosto em dar aulas: "É do que mais gosto, porque das burocracias escolares estou farta. Detesto". E a fechar, enquanto o Mimi se espreguiça antecipando a saída dos donos da sala, um último lamento sobre uma dicotomia grave na escola: "A desigualdade tem-se acentuado e a selecção está a fazer-se cada vez mais entre alunos que têm pais esclarecidos e com dinheiro e os restantes". "Uma pena", sentencia Felisbela Petronilho antes da despedida que antecede um enorme corte salarial.»
Quando olhamos para o efeito - de corte - do orçamento nesta família da classe média, com rendimentos mesmo assim muito superiores à classe média baixa, percebemos o que o despesismo no Estado com os aparelhos ocasiona: um país com mais desemprego, um  país com menos literacia, uma país com uma comunicação social escrita cada vez menos independente e a afundar-se ainda mais, um país com menos cultura, um país mais infeliz e desigual.

Este o efeito real de 6 anos Sócrates na economia Portuguesa! Tudo o resto são cantigas!

fio de prumo: Da sorte e da incompetência

fio de prumo: Da sorte e da incompetência

INDIFERENÇA: QUO VADIS EUROPA?

 

É a agressão vergonhosa e criminosa a esta jovem de 35 anos, que acabou por falecer, a componente mais vergonhosa, ou a indiferença dos cidadãos Romanos?

O HUMOR DA MOODY'S

«A Moody`s afirmou esta segunda-feira que o aprofundamento da consolidação orçamental levou a um aumento material da probabilidade da economia portuguesa voltar à recessão, mas considerou que Portugal está a responder de forma adequada às pressões dos mercados.
Na sua nota de análise, a agência de notação financeira considera que a ampliação da consolidação orçamental «levou a um aumento material das probabilidades de nova recessão», mas diz que este aumento não pressiona excessivamente a nota atribuída a Portugal, nota a Lusa.»
Se há coisa que os mercados gostam é de oscilações. 
É nas oscilações que nos mercados se ganha dinheiro. 
Assim, vamos lá dar alguma folga breve, pois brevemente faremos o downgrade da economia alicerçada  na sandice deste fraquinho ministro das finanças Português!
Como gestor e economista acho TS um técnico muito fraquinho, que nem percebe a curva de Laffer.
Fraquinho de visão e coração! 

A FISGA DE CAVACO

Terá ideia Cavaco que a sua atitude mole e calculista, de Pilatos , perante um cenário de descontrolo e incompetência, de culpados efectivos para o Português médio, lhe tirou muitas centenas de milhares de votos? 
Na história ficará como um Presidente que pouco acrescentou para além de muitas placas em edifícios do Estado.
Afinal, Cavaco, sempre pertenceu à mole imensa de Portugueses que sempre dormiram agarrados à coberta do Estado! 

A ESTRATÉGIA DO CAOS E DE TERRA QUEIMADA

O aumento anunciado da factura eléctrica para subsidiar a RTP faz-nos pensar que há uma estratégia do governo para lançar o país no caos, possivelmente para esconder múltiplos desvios. A RTP que se queda intocável, empresa despicienda de Regime!
Um governo que respeitasse os Portugueses não tomava estas atitudes incompreensíveis de descontrole sem estudos sobre as consequências.
A impressão generalizada que grassa na sociedade Portuguesa apartidária é que o objectivo deste governo é criar as condições de caos que propiciem condições de fumo, e um regresso, depois da política de terra queimada e da ingovernabilidade.
Se havia razões poderosas e ponderosas para a queda do regime antes do 25 de Abril, elas lá estão hoje em dia agravadas da corrupção e do desvio de dinheiros públicos.

GOVERNO ASOCIAL

«O Governo prevê aumentar as receitas com multas em 36 milhões de euros em 2011. E como é que isto dera feito? Através de uma maior efectividade das cobranças, de uma revisão geral do sistema de taxas e da introdução de uma coima mínima de 100 euros pelo atraso no pagamento de taxas moderadoras, informa o «Correio da Manhã».
No relatório do Orçamento do estado, o Executivo estima que as receitas com taxas, multas e outras penalidades passem de 670,2 milhões de euros este ano para 706,1 milhões de euros para 2011, o que representa uma subida de 35,9 milhões de euros.
«O não pagamento de taxa moderadora legalmente devida decorridos dez dias da data da notificação implica o seu pagamento num valor cinco vezes superior ao inicialmente estipulado, nunca inferior a 100 euros», lê-se na proposta de lei do Orçamento do Estado, citada pelo «Correio da Manhã».
Para além desta coima, para fazer crescer a receita, o Governo promete aumentar a efectividade da cobrança de multas por infracções ao código da estrada»
Nunca em tempo algum depois do 25 de Abril se assistiu a um governo tão contra o povo como este: MULTAS, COIMAS, PENALIDADES, ESBULHOS, PAGAMENTOS DUPLICADOS, MANUTENÇÃO DE ASSESSORES, DE GOVERNADORES CIVIS, .. não é assim que se restaura a confiança e motiva para a ultrapassagem da crise por si criada.
Coimas deste valor para quem já quase não tem de comer é um crime de lesa pátria de um governo criminoso, total e socialmente insensível.

PASSOS: NÃO TE DEIXES ENREDAR EM TROCA PASSOS

Portugal fica "numa situação muito difícil" sem Orçamento 

Porque Passos parecia ser a reserva anímica final da nação, a armadilha em que caiu parece estar  prestes a ter efeito.

É preciso que Passos não troque os Passos, e seja capaz de tomar a atitude mais corajosa e patriótica actual: chumbar o Orçamento e mandar entrar o FMI!

Aprovar um orçamento que faz a situação entrar em espiral despesas impostos, não leva senão à catástrofe já que muitos Portugueses da classe média, média baixa, entrarão em incumprimento de pagamentos ao fisco/segurança social, emigrarão ou passarão a fugir ao fisco.

ESTE ORÇAMENTO PROTEGE O EMPREGO E O ESTADO SOCIAL!


O homem mais mentiroso de Portugal, o mau exemplo de Portugal, continua a atordoar os Portugueses de bem com estas frases, que noutros tempos tão cinzentos saiam da boca de crápulas Nazis e Fascistas.
Um orçamento que destrói o emprego gerador de riqueza de pequenas e médias empresas, mantendo os coios improdutivos habituais dos aparelhos partidários e reduz drasticamente um Estado social que praticamente só existe no papel.
Nenhum Português não fanático e sem graves problemas psico - patólogicos, percebe a existência de um país onde um hipotético Estado Social está montado num duplo pagamento: o pagamento através dos impostos, o pagamento através de taxas e o pagamento através de seguros privados de doença, escolas e infantários privadas, etc... 
Afinal para que servem os nossos impostos senão para a manutenção de um aparelho tentacular de clientelas partidárias de empregos improdutivos princípescamente pagos? 

O POVO É QUEM MAIS ORDENA

Enquanto as RTP de Sócrates e Silva Pereira tapam-nos os olhos com a peneira, com cortinas de fumo de bloqueios informativos, em França os Franceses preparam um novo Maio de 68 contra os mentecaptos que tomaram conta do poder.

Lá como cá uma canalha cleptocrata, anti-democrática, tomou conta do poder e do aparelho de Estado impondo condições leoninas e Sarkozianas ao povo que lhe paga o ordenado.

Lá como cá o inimigo interno começa a ser apontado: os imigrantes! Cá, menos, dado que este governo conseguiu com as suas políticas de arresto do Estado, o regresso da maioria dos imigrantes - Brasileiros, Ucranianos, ...

Mas o verdadeiro inimigo do povo Português chama-se partido no poder e suas clientelas, que junta à total incompetência governativa, más e escondidas contas como se fossem donos das empresas do regime, e estabelecem condições de miséria leoninas aos Portugueses de contas e ética. 



Quarta jornada desde Setembro contra governo de Sarkozy
Greve nacional em defesa das pensões
França parada
A greve nacional realizada anteontem em França paralisou os transportes e a generalidade dos sectores. No próximo sábado, os trabalhadores voltam a sair à rua.

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A terceira greve nacional desde o início de Setembro, a que há a acrescentar um sábado de manifestações, constitui um novo passo do movimento de contestação ao projecto de aumento da idade da reforma e redução de direitos, já aprovado pela maioria de direita nas duas câmaras do parlamento francês.
Na terça-feira, 12, os dois aeroportos de Paris estavam parcialmente paralisados, tendo sido cancelados pelos menos um terço dos voos no Charles de Gaulle e metade no de Orly.
A rede ferroviária parou quase completamente desde as zero horas, o mesmo acontecendo nos transportes urbanos, o que provocou enormes congestionamentos no trânsito. Escolas e serviços públicos encerraram, enquanto em várias empresas e edifícios públicos, os piquetes de greve procederam a cortes de electricidade.
A jornada de greve foi ainda acompanhada por gigantescos protestos nas ruas, convocados pela CGT em mais de 240 cidades.

Luta endurece

Entretanto, em alguns sectores, os trabalhadores declararam greves por tempo indeterminado. É o caso dos ferroviários, onde esta decisão foi apoiada por sete federações sindicais (CGT, Unsa, Sud-Rail et CFDT-Fgaac, FO, CFTC, CFE-CGC).
Este endurecimento da luta, que poderá estender-se a outras empresas e sectores nos próximos dias, designadamente na energia, é apoiado por uma ampla maioria dos franceses, segundo apontam várias sondagens publicadas no início da semana.
O inquérito do Instituto CSA indica que 61 por cento dos franceses são «favoráveis» a greves por tempo indetermninado, dos quais 31 por cento «totalmente favoráveis». Ao mesmo tempo, a greve de terça-feira tinha o apoio de 69 por cento dos inquiridos, dos quais 34 por cento se declararam simpatizantes da direita. Apenas 16 por cento manifestou oposição à greve.

Refinarias à míngua

No Sul, em Marselha, os operários dos terminais petrolíferos Fos-sur-Mer e Lavéra, completaram na terça-feira o seu 15.º dia de greve consecutivo, juntando o protesto contra a alteração da idade de aposentação à contestação da reforma dos serviços portuários.
Esta paralisação está a bloquear o abastecimento do oleoduto que alimenta as quatro refinarias da região (Total em La Mède, Esso em Fos, LyondellBasel em Berre e Ineos em Lavéra), bem como as instalações de Feyzin em Lyon e de Reichstett na Alsácia. Estas unidades representam cerca de 40 por cento da capacidade de refinação de França. Cerca de meia centena de navios aguardam a possibilidade de descarregar o crude.

RTP COIO DE MÁ GESTÃO E LOCAL DE APARELHOS

Portugueses pagam mais 0,50 euros por mês para a RTP (DE)

Este orçamento é uma fraude que lançará Portugal na miséria, acautelando os desperdícios de uma classe partidária que se apoderou do Estado Português.

Fraude porque simultaneamente ao roubar a classe média, mantêm as remunerações e os lugares do aparelho socialista intocados.

O PS cuja insensibilidade social raia a insensibilidade de  salteador, tornou-se, assim, inimigo de Portugal e dos Portugueses.



O INIMIGO INTERNO

«Quero saber

  • Por Celso Sousa
Como cidadão contribuinte, acho que me cabe o pleno direito de saber para que serve todos os descontos e todo o dinheiro que o estado recebe de minha parte e da parte da minha entidade patronal.
Está na hora de darem explicações para tudo e mais alguma coisa. A porta tem que abrir para os dois lados. Se exigem saber tudo e mais alguma coisa a respeito do meu dinheiro e de tudo o que faço ou deixo de fazer, está na hora da retribuição.
Quero saber se o meu dinheiro está a ser bem aplicado e onde e para quê e com que fundamento.
Estou farto de ser roubado, assim como mais de metade deste país. Está na hora da revolta e de nos darem explicações.
Sou patriota, jurei defender a minha pátria contra malfeitores externos e internos, e caso venha a ser necessário, assim o farei, e é com muita tristeza e pesar que vejo que terei de combater inimigos internos, cidadãos que de patriotas têm mesmo muito pouco. A minha pátria é este povo, somos nós, não é uma ideologia que nos querem impor.»
Isto é o que um cidadão quer saber!
Está na altura de combater o inimigo interno, aquele que esbulha os Portugueses todos os dias e não dá contas claras de onde pára o nosso dinheiro!

domingo, 17 de outubro de 2010

O REVANCHISMO ALEMÃO

Ciclicamente a Alemanha retorna ao velho padrão do racismo e do chauvinismo.
A Europa que se cuide!

PENHORE-SE O MINISTRO DAS FINANÇAS

Material militar: Estado não recebeu mais de 2 mil milhões de euros

Num país onde as dívidas de empresas significam  reversão de penhora aos bens dos seus gerentes e administradores, aquilo que os Portugueses vão pagar a mais de impostos e perda de rendimentos é na exacta proporção da locupletação de alguns.

Se isto é verdade é altura de penhorar os responsáveis políticos responsáveis, Primeiro Ministro e Ministro das Finanças incluído.
Onde é que já se viu pagar material sem receber as respectivas contrapartidas antecipadamente? Em que bolsos ou paraísos fiscais andarão algumas  das contrapartidas?

MINISTÉRIO DE FÉ


Ministro: «Não penso que sejam precisos mais cortes»

WEB DOCTORS

Num estado onde o regime do monopólio não chegasse à política e aos recursos - pouco - humanos por ela gerados, a eficiência seria a palavra de ordem. 
Felizmente que existe uma sociedade civil, cada vez mais esclarecida, infelizmente ainda pouco difundida num país onde as mentalidade se desenvolvem ao ritmo de alguns segredos e outras tantas telenovelas.
Esperemos que o regulador, com aquele espírito tão tacanho de uma pseudo elite Portuguesa paternalista e conservadora - mesmo que se diga socialista e republicana - não decrete sobranceiramente,  substituindo-se aos filhos da putativa democracia: proíba-se! 

«Médicos oferecem consultas através das redes sociais»

OS BOIARDOS DA 3ª REPÚBLICA PORTUGUESA

Como Ivã, o Terrível, tenho sonhos de grandeza de fazer deste país um jardim.
Mas indubitavelmente para tornar este país onde fossem realmente as pessoas que contassem, e não os interesses mesquinhos de quem tudo quer, teria obviamente que encostar os Boiardos Portugueses à parede.
É que o Portugal conservador e rançoso, passou do ancien régime para a 3 república quase incólume, arrastando no caminho uma burguesia de corte que não possibilita que façamos de Portugal um país onde as pessoas e a natureza contam.