sábado, 23 de outubro de 2010

NORONHA DE NASCIMENTO: A IGNORÂNCIA DE TOGA E A CALINADA DO ANO!

«Em entrevista à Antena 1, aqui citada pela Lusa, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha Nascimento, mostra-se preocupado com o orçamento atribuído ao Conselho Superior da Magistratura.
«Tem um orçamento tão restritivo que não dá para o ano inteiro. Esperamos que haja uma bolsa financeira do Governo que possa ser desbloqueada sob pena de o Conselho Superior de Magistratura paralisar», deixa o aviso.
O juiz conselheiro Noronha Nascimento antevê que as restrições orçamentais vão atrasar ainda mais o alargamento do mapa judiciário, cuja «factura se vai pagar mais tarde». Também se mostra preocupado com os juízes mais novos porque «são «os que ganham menos e que têm filhos pequenos» para educar. E alerta ainda para a possibilidade de surgirem «problemas muito complicados em termos de orgânica judiciária», numa altura em que «já há falta de funcionários».
No entanto, o juiz não está contra os cortes nos ordenados. «Se este conjunto de restrições é aplicável a quem trabalha para o Estado, toda a gente tem de ser abrangida», criticando que o sector privado fique de fora.»
As palavras de Noronha de Nascimento são aterradoras para um cidadão que cria riqueza, demonstrando uma ignorância e iliteracia do funcionamento de uma sociedade com uma economia de mercado, raiando uma espécie de regime neo-corporativo com laivos estalinistas.
Classe de regime, habituada a viver bem acima de todos os outros Portugueses, com um espírito medieval corporativo dá-se Noronha ao luxo de invectivar o sector privado, não percebendo duas coisas.

O sector privado rege-se pela produtividade, pelo mercado e eficácia dos seus agentes. Quando não é eficaz nos mercados, fecha! Não baixa normalmente salários, pura e simplesmente  sector privado que não é rentável, fecha! O sector privado é que permite que haja... sector público, sector que devia servir os agentes privados como agentes de criação de riqueza. Não há sector público sem sector privado e a inversa já não é verdadeira.
Com esta calinada monumental, mesquinha, de quem se julga acima de todos os outros cidadãos, os que lhe pagam o confortável salário e as mordomias,  só devia haver um caminho: reformem-no!
  
«Se este conjunto de restrições é aplicável a quem trabalha para o Estado, toda a gente tem de ser abrangida», criticando que o sector privado fique de fora.»

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