«Com uma carga fiscal a roçar os limites da insanidade mental, os gestores das pequenas e médias, que arriscam o seu património pessoal, que muitas vezes não conseguem receber, que em caso de falência da sua empresa não podem recorrer ao subsídio de desemprego, em que o estado está em média 12 meses atrasado nos seus compromissos com as empresas, um país que não há segurança judicial, onde metade das empresas estão tecnicamente falidas... e os ladrões, os verdadeiros responsáveis, os que vivem por conta de quem trabalha, ainda e para rematar tem a possibilidade legal de prender quem tenta sobreviver,... meus amigos é chegada a hora de terminar a revolução que começou em 74... que de facto não foi terminada...»
«O Sr. Francisco Torres é o único capaz de uma leitura lúcida da realidade deste país. Ser um pequeno empresário neste país é pior que o inferno de Dante...
O Estado não tem o direito de cobrar impostos a seu belo prazer, não mantendo o mínimo exigível de estabilidade fiscal, exigir aos empresários que descontem para a Segurança Social, destruir por essa via a viabilidade das empresas e depois não lhes pagar subsídio de desemprego e ainda os prender por isso. Chamar a estes agiotas Estado é um eufemismo de extremo mau gosto. São os governantes e legisladores que produzem esta legislação selvagem quem deve ir para trás das grades.»
Enquanto uns falam numa revolução estrutural tranquila, as empresas finam-se e definham e ser empresário em Portugal é o inferno na terra.
Até a YDreams, suprasumo da inovação e das boas práticas, já está com dificuldades financeiras e a falhar pagamentos aos funcionários.
O estado, esse, não abdica. Prefere milhares de empresas fechadas a viabilizá-las. A bancarrota já está assegurada. Não há nenhum político inteligente que perceba que criminalizar o insucesso empresarial cria miséria e desemprego?