sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O PAÍS DOS BOYS: VÓMITO É A PALAVRA CERTA!


Quase 1500 'boys' receberam subsídio de férias

PARA AMACIAR A TEIMOSIA DE PASSOS PERANTE A REALIDADE DAS MÁS MEDIDAS, ISTO!


EDUARDO PITTA EM... A GRÉCIA PARA FORA DO EURO!

«Para conseguir uma nova tranche de ajuda financeira, o governo grego aprovou anteontem novas medidas de austeridade. Apesar dos cortes em vigor desde 2010, os salários dos funcionários públicos sofrem nova redução, desta vez de 27%. As pensões, que também já haviam sido reduzidas, vão sofrer novos cortes, desta vez entre 5% e 15%. A idade da reforma subiu de 65 para 67 anos. Isto num país que está com 26% de desemprego. Os subsídios foram extintos. E por aí fora. Atenas viveu uma batalha campal na noite de quarta para quinta-feira. Mas, diz o governo, só assim chegam na próxima segunda-feira os 31,5 mil milhões de euros necessários para evitar o default.

Eis senão quando Wolfgang Schäuble, o ministro alemão das Finanças, veio dizer ontem que na segunda-feira nem pensar, no decorrer da próxima semana nem pensar, até ao fim do mês nem pensar, e até ao fim do ano logo se vê.

Dito de outro modo, ultrapassado o melindroso período das eleições americanas, que funcionaram como moratória, Berlim começou a empurrar Atenas para fora da zona euro.

Nisto tudo, só espanta a aparente passividade de Karolos Papoulias, o presidente grego. Papoulias já devia ter demitido Samaras (notoriamente incapaz de lidar com a situação) e instituído um governo que fizesse a Grécia voltar ao dracma. Num país com a economia paralisada, onde cerca de três milhões de pessoas estão desempregadas e onde os desempregados não têm direito a cuidados de saúde, o euro apenas serve para pagar o serviço da dívida. Desde que a crise começou, cem mil milhões de euros (de particulares) saíram dos bancos gregos para bancos suíços, alemães e ingleses. Quem ficou não precisa do euro para nada.»
Eduardo Pitta em «Até quando?»

O ESTADO DE FACÍNORAS

«A grande maioria da função pública viu o subsídio de férias cortado este ano, mas há exceções. Os nomeados pelo Governo para funções públicas que conseguiram fugir a esta regra inscrita no Orçamento do Estado de 2012 são, afinal, dez vezes mais - quase 1.500 - do que os últimos dados conhecidos, relativos a setembro.

Aos 131 assessores de gabinetes ministeriais admitidos nessa altura pelo Executivo, há agora a informação oficial, depois de requerida pelo PS, de que há mais 1.323 nomeados para outras entidades do Estado, o que perfaz um total de 1.454, adianta esta sexta-feira o «Diário de Notícias».

PASSOS, GASPAR, MOEDAS E RELVAS: UM GOVERNO DE GENTE FRIA, SEM AFECTOS

Até Mira Amaral já fala da insustentabilidade desta política. 
Quem pára este trio + um?

terça-feira, 13 de novembro de 2012

MAIS UM GOLPE NAS EMPRESAS E NA ACTIVIDADE ECONÓMICA

Este desgoverno é de uma incompetência e irresponsabilidade canina.
Num momento destes atacar as pequenas e médias empresas, como ginásios e afins,  exigindo-lhes mais comparticipação é aniquilar mais centenas de milhar de postos de trabalho.
Quando portugal implodir aos irresponsáveis do governo anterior juntam-se estes fedelhos ranhosos e incompetentesE é por isso que se este orçamento passar, portugal morrerá definitivamente.

«A Segurança Social está a notificar cerca de 33 mil empresas que estão obrigadas a pagar taxa social única (TSU) de 5% sobre os seus trabalhadores a recibos verdes, por concentrarem mais de 80% da sua atividade.

Em causa estão cerca de 64.500 trabalhadores, e o pagamento de 23,8 milhões de euros correspondente aos 5% de TSU que passou a ser obrigatória com o novo Código Contributivo, escreve o «Jornal de Notícias».

Os números foram avançados pelo ministro Pedro Mota Soares, segunda-feira, no debate da especialidade sobre o Orçamento do Estado para 2013.

A cobrança coercivas de dívidas à Segurança Social rendeu até outubro 475,5 milhões de euros, o que traduz uma subida de 8,6% face ao montante arrecadado no mesmo período de 2011.»

MATAR UM PAÍS PELA NATALIDADE

«De acordo com a diretora de pediatria da Maternidade Alfredo da Costa, Teresa Tomé, este ano deverá registar-se «a maior descida da taxa de natalidade dos últimos anos»: «Prevê-se uma redução de 20%, o que é imenso, mas os bebés com problemas e as situações de risco mantêm-se».

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O SUBALTERNO MANTEIGUEIRO: FRACO COM OS FORTES, FORTE COM OS FRACOS


domingo, 11 de novembro de 2012

VALE A PENA LER O QUE O SENHOR ADRIANO MOREIRA DIZ EM CONTRAPONTO COM O FEDELHO PASSOS E TRUPPE

«A construção do futuro “é justamente a esperança, a vontade, a confiança de que o sacrifício vale a pena”, sublinhou o professor universitário, que participava na segunda sessão das Conferências Políticas, subordinadas ao tema “A democracia e o futuro”, promovidas pela Divisão de Ação Cultural da Câmara Municipal de Coimbra (CMC).
“Na minha vida, que é tão comprida, nunca vi uma situação tão severa na vida portuguesa como hoje e quando se pede a mobilização da população” é necessário que haja um objetivo.
Para isso, impõe-se a existência de “conceito estratégico do Estado” (mas “o Estado português não tem conceito estratégico, não o definiu”) e que haja “esperança de que o sacrifício vale a pena e vai nessa direção”, sustentou.
“Se a definição do Estado social for eliminada, acho que se elimina o alicerce da construção do futuro, que é justamente a esperança, a vontade, a confiança de que o sacrifício vale a pena”.
Antes, Adriano Moreira afirmou-se “preocupado” com “o sentido da palavra” ‘refundação’, pois “é extremamente equívoco”.
“Peço desculpa” por recorrer ao Dicionário da Academia das Ciências porque “tenho um pouco de responsabilidade nele”, mas nem aí “encontro facilmente uma diretiva para entender o que é isso de refundação do estado”, disse Adriano Moreira.
Mas “aquilo que eu sei”, salientou, “é que ontem [sexta-feira] os reitores das universidades públicas leram, à mesma hora”, os seus respetivos estabelecimento de ensino, um documento referindo que “pelo meio do ano que vem as universidades não poderão pagar salários ao pessoal”.
É claro, concluiu Adriano Moreira, que “há um remédio para isto muito fácil, que é começar a diminuir ou a eliminar aquilo que são diretivas da própria Constituição” portuguesa.
“O que está a acontecer com esta orientação, que a senhora Merkel (chanceler alemã] professa, é atirar a esperança pela janela”, salientou.»