sábado, 12 de setembro de 2009

MUDANÇA DE PARTIDO OU MUDANÇA DE SISTEMA POLÍTICO?

Pergunta: a umas horas do esperado debate entre MFL e JS, com as escolhas políticas quase inteiramente pessoalizadas, com um parlamento e partidos políticos extensão e caixa de ressonância dos governos, impõe-se uma pergunta.

Para quando a alteração do sistema político?

É que se o nosso regime parlamentar já não é mais do que um regime presidencial de primeiro-ministro, poupávamos "esforço, cabedais e paciência" com um regime presidencial!

A SÉTIMA DEMOCRACIA - O OLHO DA BLOGA

Cada vez mais me convenço que aquilo que se designa por bloga, fará mais pela democracia que qualquer cartaz de qualquer partido político.

Maus fígados à parte, que também os há, transferências de bílis para a fossa da vida, a bloga permite distanciação dos afectos desligando-os de empatias mais ou menos extemporâneas.

A regra passa a ser a incorporação do pensamento do outro de um modo mais cuidado e recatado. A democracia expandir-se-à como diverticulos benignos, esclarecendo-nos a todos das diferenças e das convergências, divertindo-nos a todos e fazendo-nos saber fazer cultivar a tolerância.

Pelo menos é aquilo que esperamos, ao construirmos estas pontes de cidadania.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

DEBATE MFL - PP OU OS TIMONEIROS DA VERDADE

A realidade é que Portugal está cada vez mais dependente e numa faixa estreita de opções. MFL tem uma visão correcta das limitações e das opções. Falta-lhe brilho? Falta, mas a realidade é que Portugal não tem mais espaço para a política espectáculo e sua seriedade (o maior deficit actual parece inquestionável). Portas desceu ao pragmatismo! Há opções correctas na acção, há intolerâncias grandes como a RSI, que se tornou uma almofada social para margens da sociedade Portuguesa sem capacidade de regeneração. Há também uma incompreensão bem explicada por MFL relativamente à Madeira. Pode-se não gostar do estilo trauliteiro e irreverente de AJJ, mas esse destino tem o povo Madeirense nas mãos quando vota. Quem está e se sente mal, muda!E isso MFL compreendeu, compreendendo que a oposição a AJJ seria não respeitar o voto dos Madeirenses! Seria diferente se AJJ fosse um produto de fraudes eleitorais!
O óbvio em Portugal seria um governo de salvação e regeneração nacional. Onde apenas se pudesse
degladiar a pobreza, a injustiça, a corrupção, a desigualdade.
Porque se há virtualidades em todos os candidatos e todas as políticas, em democracia, concertação, tolerância, aproximação, mesmo algum
unanimismo e acordo não se podem e devem confundir com qualquer união nacional ou abdicação da individualidade ou singularidade! Portugal tem, de facto, este deficit. Os Portugueses tem imensas dificuldades em viverem em colectivo, em comunidade!
Para terminar, a quem serve esta fractura tão grande nacional, que não permite positivar o que é positivo, e só admite negatividade em tudo o que é diversidade?
Aos Portugueses não é com certeza!

JORGE DE SENA

«Temos tido, como acentuei antes, a secular diáspora de um povo inteiro. Eu sempre disse que, em Portugal, se a saída fosse inteiramente livre, ficavam lá umas centenas de ingénuos e de pobres pedintes, e uns milhares de ladrões a roubar-se uns aos outros. A nossa única purga tem sido o óleo de rícino de uma sociedade iníqua e desavergonhada, que se sucede no poder, de revolução em revolução, traindo tudo e todos, mesmo contra a autoridade, sempre desrespeitada, dos mais altos magistrados da Nação.»

Será preciso blogs, analistas e outros artistas para se encontrar a alma Portuguesa?

Não, porque já a descreveu JORGE DE SENA!

DOIS PAÍSES, DUAS ÉTICAS!

«Taiwan: Ex-presidente condenado a prisão perpétua

11 de Setembro de 2009, 10:11

Taipé, 11 Set (Lusa) - O ex-presidente de Taiwan, Chen Shui-bian, foi hoje condenado a prisão perpétua por corrupção, segundo um porta-voz do tribunal local.

A mulher de Shui-bian, Wu Shu-chen, foi também condenada a prisão perpétua pelo mesmo crime, adiantou o porta-voz do tribunal Huang Chun-ming.

Chen admitiu ser culpado de desvio de fundos, branqueamento de capital e de receber subornos, refere a estação de televisão local ETTV.»

Dois Países, duas éticas!

SEGURANÇA SOCIAL: AS REFORMAS QUE NOS SÃO SONEGADAS - UM PAÍS, DUAS CIDADANIAS

Experimente o cidadão que gosta de matemática, mesmo que não tenha tido matemática para economistas, fazer o seguinte exercício: pegue numa folha de cálculo tipo Excel e considere que começa a sua vida activa aos 22 anos, depois de ter acabado a sua formação académica ou profissional.

Considere que ao longo da sua vida profissional descontava sobre um ordenado constante de 1000€ e que o entregava a uma entidade credível como o Estado. Não vamos considerar aumentos de ordenado ao longo da vida e manteremos a inflação constante. Em juro composto o seu capital final ao fim de 45 anos atingiria a módica quantia de 312.951 €.

Ora se considerarmos que a esperança média de vida é de 75 anos, ou seja beneficiaria de 10 anos de reforma e dividindo esse valor por 140 prestações a sua reforma atingiria o valor de 2235€ por mês distribuídos pelos 14 meses. Ou seja em escudos qualquer coisa como 440 contos.

A actual segurança social para um beneficiário deste quilate prepara-se para no fim da nossa vida útil nos privilegiar, como por favor e a muito custo, com uma verba de 600 a 700 €, três vezes menos do que deveríamos receber.

Obviamente que os defensores do actual regime que sempre beneficiaram de lugares do Estado não sentem como suas as prestações sociais. O Estado paga-lhes a segurança social, o Estado assegura-lhes uma reforma bem mais rica do que aquela que a sua produção de riqueza auguraria.

Obviamente, também, que o Estado argumentará que o bolo da segurança social serve para pagar prestações como o abono de família e outras que não são significativas no quadro do apoio. Não é por lhes ser devolvido 20 € por mês que as famílias Portuguesas rejubilam. Além disso a sua operacionalização custa tanto como a sua atribuição.

Obviamente, também, que a segurança social argumentará que muitos não contribuíram para o bolo e são, hoje, tocados por prestações e que há uma solidariedade geracional a respeitar.

Face a estes argumentos, separe-se as águas e utilize-se o orçamento geral do Estado para apoiar socialmente quem tem de ser apoiado. Não se utilize é o dinheiro da reforma dos Portugueses para alimentar e auto alimentar um regime (prestativo), que é ineficiente e pouco solidário: uma parte do manco MONSTRO de que falava Cavaco.

Obviamente, também, que este caminho só se poderá fazer se o Estado não se auto-alimentar criando ineficiências e empregos que só servem para clientelas e para uma classe que não gosta de trabalho mas de emprego. Essa classe do não transaccionável, do privilégio, da imposição e não audição, na sua pretensa notabilidade.

O caminho da simplificação e da não dispersão é assim o único caminho que leva à satisfação de todos! Houvesse vontade, seriedade, visão e o caminho poderia ser bem outro!

Por mais que se queira Portugal só mudará quando Portugal deixar de ser um País, duas Cidadanias, quando homens como Sócrates não se voltarem para cidadãos Alentejanos e cinicamente os tratar nas palavras como iguais e no tom, superiormente paternalista, como cidadãos a tolerar, de preferência em tempo de voto!

SONDAGENS


Se há instituto desacreditado em Portugal é o das sondagens eleitorais. O que se estranha é que alguém ainda acredite que servem para manipular os espíritos e se desperdice dinheiro nas mesmas. Não é com certeza o caso da sondagem da Universidade Católica, esperamos!

Mas a história da política caseira e mundial ainda está cheia de múltiplas aberrações: «O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, admitiu estar convencido que é "o melhor Presidente do Conselho que a Itália teve em 150 anos de História".»

É o domínio da política espectáculo e ilusionismo que se combate com mais e mais competências: neste caso, como noutros, com mais formação aos actores políticos que necessitam dela como recato para a boca!


VOANDO SOBRE UM NINHO DE CUCOS

MECENATO OU PATERNALISMO CAPITALISTA

COLLEGE DE FRANCE


The Collège de France, which is an institute of higher education where basic research is jointly pursued and taught, was founded by François I, King of France from 1515 to 1547. In 1530 he appointed the first Royal Readers : three for Hebrew, two for Greek and one for mathematics. Their function was to teach subjects that were not yet accepted by the University.

In the 18th century, the number of Readers was increased to twenty and then to forty at the end of the 19th century. It was not until 1870 that this institution took on the name of Collège de France after having been called Collège Impérial under both Empires.

Today, the Readers have become fifty-two Professors working with several hundred researchers, engineers, technicians and administrative staff. The chairs cover a wide range of subjects : mathematics, physics, chemistry, biology, history, archaeology, linguistics, oriental studies, philosophy, the social sciences... In addition, two chairs are reserved for foreign scholars who are invited to give lectures. Two further chairs were then created, one in 1989 for a European scholar for a year-long series of lectures ; the other International chair was created in 1992 for scientists and scholars from any part of the world, also for one whole academic year. Since then the Collège is allowed to elect a foreign scientist or scholar to one of the existing fifty-two ordinary chairs.

Since its foundation, the role of the Collège has been conditioned by two factors :
its members are elected by the Professors from amongst eminent French scholars in a wide range of subjects (no particular qualifications are required);
it does not set examinations nor does it award diplomas.

The teaching does not deal with established knowledge but with knowledge in the making ; it changes every year, in accordance with the latest research and has no pre-established pattern. Part of the teaching may be given in French institutions of higher education, outside Paris, in France or other countries ; or in Universities and research centres abroad. Most Professors are in charge of a laboratory or a research centre. The Collège houses a number of libraries which are open, under certain conditions, to both French and foreign researchers.

The chairs are not of a permanent nature. It is at the initiative of the Assemblée des Professeurs (the full congregation of elected professors) that the title of a chair which has become vacant is maintained or (more often than not) changed. Thus, the Collège enjoys not only considerable freedom in teaching and research, but can also adapt to progress and the latest developments in all fields of knowledge.
Admission to the lectures and seminars is free and open to all. About five thousand people attend the various lectures each year. Access to the laboratories and research centres, on the other hand, is reserved to research staff.

Once a year the Collège publishes an Annuaire that gives a résumé of the teaching given by each Professor and of the research carried out by his or her chair, research centre or laboratory. The Annuaire also contains a brief history of the Collège that includes the succession of chairs since the beginning of the 19th century. The Collège de France also publishes the texts of all the inaugural lectures.

SOLDADO DE GUERRA E PAZ

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ANEMIA OU CRESCIMENTO?

«Quem contesta este volume de penhoras e acusa o Executivo de perseguição fiscal às empresas e aos pequenos empresários é Augusto Morais, presidente da Associação Nacional das PME. "Nesta legislatura", afirma, "o Governo efectuou seis milhões de actos de coerção, dos quais mais de 4,4 milhões em penhoras". Morais recorda que a população activa se "situa nos 5,3 milhões de contribuintes" e afirma que as Finanças cobraram "ilegalmente" mais de 500 milhões de euros de "impostos indevidos".

Muitas das penhoras são "impostos indevidos", de valores baixos que se situam "entre os 100 e os 300 euros", mas que os empresários preferem não contestar, "considerando que as novas taxas de justiça, estupidamente inflacionadas por este Governo, são mais elevadas que o valor da reclamação"»

Isto é a realidade de Portugal. É contra isto que MFL se indigna, e bem, ao dizer que não haverá crescimento sem alívio de carga fiscal. Os empresários que fazem a riqueza do país estão de acordo. Então o que faz Portugal estar nesta situação? Uma administração e leis pouco flexíveis que desmotivam o empreendedorismo!


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O VERSO E O REVERSO DO BE

É estranho como se pode gostar do enunciado sem se gostar da resposta.

O BE está neste caso. Gosta-se daquilo que enuncia como: combate às desigualdades, às fraudes, ao Portugal de antigo regime ganancioso e às elites económicas e de poder, ... não se gosta é da sua resposta!

É que por mais que se goste do Bloco quando se coloca na primeira linha de algumas lutas como a que colocou a administração fiscal a tentar locupletar-se com coimas por entrega de documentos em duplicado, não nos podemos esquecer que a pressão radical do bloco nesta matéria foi ela própria responsável pela arrogância e cegueira institucional desta entidade para com os cidadãos.

O PORTUGAL DOS BUROCRATAS


«Fisco deixa cartas e vai passar a enviar emails»

Por mim tudo bem! E pelo tio Manel que não tem dinheiro para comer quanto mais para NET ou faz parte do 1.000.000 de analfabetos, ou já está velho e não consegue ver...?


Que administração fiscal é esta que vive em autarcia e divide o país em dois, assumindo-se com indiferença cavalar como factor de injustiça e de fractura entre capacitados e não capacitados. Que gente tecnocrática desprovida de humanidade é esta que assaltou a administração pública e que pensa que o Estado são eles?

Alguém se digna lembrar que Portugal não é só Lisboa!

MURTEIRA, NOGUEIRA, BENTO, ... E O ESTADO DE TANGA!

Zapatero anuncia aumento de impostos para baixar défice e garantir gastos sociais

Zapatero já começou em Espanha. Em Portugal ao anúncio interpõem-se as eleições!


Ontem à noite na SIC quatro economistas convidados e plurais apontaram o caminho, onde finalmente se começa a falar nos bens transaccionáveis e em acordos partidários alargados. Nogueira Leite também queria abaixamento do IRC para 10%, Murteira Nabo preferiria uma igualização da fiscalidade ao nosso vizinho Espanhol com vista à urgente competitividade. A falta de poupanças é também uma drama nacional fruto de uma política de desigualdade e de salários baixos. Conseguiremos alguma vez sair deste círculo vicioso onde se encontra a economia Portuguesa, ou as finanças e o endividamento atirarão Portugal para uma espécie de protectorado do séc.XXI, onde o significado de boxers é apenas significado de Estado de ... tanga!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O RELATÓRIO DE COMPETITIVIDADE E O MONSTRO MACRO-ECONÓMICO

O relatório da competitividade é interessante para Portugal ao demonstrar que o nosso 43 lugar está inquinado pelo ambiente macro-económico. A subida em um ponto deste índex atirar-nos-ìa para o 6 lugar da competitividade mundial. As infraestruturas dão-nos um brilhante 23 lugar! Afinal o que falta e nos entrava?

Fazendo da macro economia e da micro economia dois avatares, talvez pudéssemos dizer que o ambiente macro económico é muito o inimigo do ambiente micro-económico e que afinal o braço armado do Estado é o dono dos entraves e nos atira para a falta de competitividade.

O BIFE DO LOMBO DA POLÍTICA À PORTUGUESA

Do debate entre Sócrates e Jerónimo fica um dos mais estranhos enigmas de Portugal: porque é que mantemos um deficit de país de terceiro mundo no número de médicos e no acesso à medicina?

A única resposta que encontro vai de encontro a aquilo que penso ser - para usar uma expressão de Jerónimo de Sousa - o lombo dos privilégios.

Por mais que se repita deve-se assinalar que o problema de Portugal é um problema de elites que teimam em abocanhar tudo, querendo manter privilégios seculares. O drama é que isto não têm a ver com esquerda e direita, tem a ver com um Portugal de antigo regime onde as liberdades só são toleradas quando os nossos maiores, tios e tias da silly season contínua Portuguesa, tem o frigorífico a abarrotar de bife do lombo.

SÓCRATES MAIS MODERADO - DO PORTUGAL PASSADO E MON AMIE SÓCRATES

Mário Soares: «Sócrates está mais moderado, mais socialista»

Para Soares, Sócrates é um aluno em aprendizagem do que é ser socialista. Regista-se a moderação que se opõe a radicalismo. Basta saber se a imoderação era de direita ou de esquerda!

REPRESENTADOS ABAIXO DE CÃO

Uma reportagem em terras de sua majestade sobre as mal formações ocasionadas aos nossos fiéis amigos pelo excesso de manipulação humana com fins estéticos, revela um pormenor impossível na nossa democracia: o recurso de uma militante da causa do combate à consanguinidade como forma de embelezamento das raças, ao seu DEPUTADO.

Será que alguma dia o Estado de partidos de Primeiro-Ministro em Portugal tal permitirá, a bem da verdadeira representatividade?

PORTAS E JERÓNIMO: A DEMOCRACIA DO SENSO

A atitude cordial e com pontos comuns de Portas e Jerónimo, sendo aparentemente excepcional no quadro da política Portuguesa deveria ser a atitude geral em política.

Atitude inteligente e que só beneficia a democracia Portuguesa, porque obviamente há muitos pontos de análise e mesmo de receitas comuns a pessoas de bom senso.

O anormal é a atitude de tudo negativar só para se demonstrar diferença. Num quadro de uma democracia completamente verde e onde a informação pessoal fosse ainda muito parca, poderia se perceber esta táctica política, não numa democracia onde a saída da puberdade começa a fazer esquecer os verdes anos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

SÓCRATES E O SEU ESTADO SOCIAL


Mas que Estado Social? O que deixa centenas de milhar de pessoas desempregadas sem emprego? O que criou situações tão adversas às empresas em cima da crise mundial, que liquidou o tecido das pequenas e médias empresas gerador de emprego? O que criou um Estado policial baseado em coimas, multas e penhoras automáticas? O que se vale dos ajustes directos a amigos e apaniguados para redistribuir pelos mesmos?

O melhor Estado Social é aquele que devolve às pessoas liberdade e capacidade para se auto-proverem!

domingo, 6 de setembro de 2009

ANA GOMES, AMADO E KHADAFI

Ana Gomes tem um espírito libertário. Ao contrário de muitos PS que de Socialistas tem pouco. O partido foi definitivamente tomado por gente que pouco tem de Socialista, mas que se acomodou ao partido que melhor lhes servia os intuitos.

O PS precisa assim de gente como Ana Gomes mas precisa sobremaneira de ser regenerado. Até as bases manipuladas pelo culto da irascível personalidade, perceberão que o PS precisa de alguém com matriz verdadeiramente Socialista, tipo António José Seguro, sob pena da saga da continuação do afundamento do partido.

Nas noites das eleições não se verá ninguém, apenas Sócrates orgulhosamente só. É tarde para o volte face, mas deve Sócrates Socialista perguntar-se como é possível deixar tanta gente no desemprego sem subsídio assobiando para o céu. Viverão esses seus compatriotas de quê quando lhes afundou as empresas?

As classes médias estão zangadas. Num país onde o custo de vida é idêntico ou superior a França ou outros países da Europa Comunitária, Sócrates satisfaz-se com um punhado de euros como tirada da pobreza. Tirou-lhes o pão e lança-os para a pobreza na reforma. O resultado será o custo de ter governado desfasado da realidade.

Não se tivesse fechado no gabinete com os assessores que só douram a realidade. Não tivesse ele essa atitude pouco inteligente e centralista de querer moldar à sua imagem e domar uns milhões de cidadãos que querem um país onde sejam felizes e não manipuláveis e a quem não lhes tirem a dignidade mínima de viver.

Definitivamente Sócrates já só agrada a quem foi educado no paternalismo, no hábito de entrega ao chefe, no Sebastianismo de um candidato a Caudillo.