quarta-feira, 24 de abril de 2013

CRATO, O ANTI-MÁQUINAS PARA UMA NOVA INFO-EXCLUSÃO!

«As máquinas calculadoras vão desaparecer das salas de aula. O ministro da Educação, Nuno Crato, quer pôr os alunos a fazer contas de cabeça e limitar o uso das calculadoras nos primeiros anos de estudo.

Nuno Crato já tinha limitado o uso de calculadora no ano passado, no exame do sexto ano. Agora, quer que as máquinas sejam utilizadas apenas nos anos mais avançados, sendo mesmo aconselhada no 9º ano, para a aprendizagem das trigonometrias.»
Nuno Crato até é um tipo simpático, embora muito conservador.
Mas sobre o uso ou não das máquinas de calcular nas classes está completamente enganado, como o futuro o comprovará. 

DESPACHO DE GASPAR CADUCOU: TOCA A GASTAR, QUE O TROUXA DO CONTRIBUINTE É QUE PAGA!

«O despacho que congelava a nova despesa pública foi levantado esta quarta-feira pelo ministro das Finanças.

Vítor Gaspar determinou a cessação da vigência, por caducidade, do despacho assinado em 8 de abril.

«O presente despacho produz efeitos a partir de 23 de abril de 2013, inclusive», de acordo com uma nota publicada no site da Direção-Geral do Orçamento (DGO).»

POLÍTICOS DE PLÁSTICO SEGUNDO TAVARES: E AINDA POR CIMA BURROS!



ECONOMIA INEFICIENTE

Uma razão que pouco transparece na sociedade civil como argumento de controlo dos monopólios (como a EDP, a GALP, ...) é o efeito social negativo do poder de mercado.
Porquê? Porque as empresas com poder de mercado estão menos sujeitas a pressões externas para operarem com custos tão baixos quanto possível.
E isso é facilmente constatável num índice apenas: a alta remuneração das suas administrações, que não têm motivo para NÃO se «banquetearem» com parte dos custos passados aos consumidores.
Nos mercados concorrenciais, esta pressão é máxima, como sabem os donos dos cafés e restaurantes, que fecham sempre que a capacidade instalada pressiona as suas margens.
Em equilíbrio, e essa é a virtude de uma economia de mercado, o preço de mercado chega apenas para remunerar os fatores pelo seu custo de oportunidade. Empresários e gestores tentam evitar a ineficiência X: ineficiência que pode assumir formas TÉCNICAS de produção ineficientes.
Este preço de mercado é uma espécie de madre Teresa de Calcutá das consciências, um substituto perfeito do Estado com e grande, tantas vezes sequestrado (estado com e pequeno) por grandes interesses que distorcem o mercado com a arma da lei.

EIXOS PARA O CRESCIMENTO

Há mais de quatro milhões de potenciais agentes económicos investidores em portugal. São eles os activos que tem um efeito de alavancagem sobre a economia como consumidores. Na medida de consumidores, há já quase 10.600.000. 
Para que o eixo do crescimento funcione é preciso que a arte do possível permita reativar o consumo interno, já que só gaspar e as suas fórmulas permitem pensar que há só crescimento, com crescimento de vendas externas.  As empresas funcionam para os dois mercados. E quando as empresas funcionam no mercado interno significa que se substituem a empresas externas
O primeiro eixo do crescimento chama-se diminuição de impostos. Do IVA em primeiro lugar; de todas as taxas e parataxas em segundo. O IRC sim, mas um IRC progressivo. Os grandes monopólios deviam pagar mais do que as pequenas empresas.
O segundo eixo do crescimento chama-se legislar menos e melhor ouvindo sempre, em primeiro e último lugar, os agentes económicos; sem exceção.  Desburocratizar e simplificar é o lema; não o seu contrário.
Devolver a cidadania e acabar com reversões fiscais e com a autonomia destruidora da economia da AT, de modo a que não tenhamos o pior de dois mundos: o mau do liberalismo e o mau do estatismo (estava a lembrar-me do grande impulso no século XVIII, XIX, com a criação da figura da responsabilidade limitada, que dava aos agentes económicos muita liberdade de criar com alguma segurança pessoal limitando a responsabilidade empresarial ao capital investido nas suas empresas.  

  

terça-feira, 23 de abril de 2013

APOSTAR NAS EXPORTAÇÕES É ERRO QUE SE PAGA CARO

«Apostar (exclusivamente) só nas exportações é “erro que se tem pago caro”

No dia em que decorre o Conselho de Ministros extraordinário para estudar medidas de impulso à economia, o presidente da PME Portugal deixa algumas considerações sobre o crescimento económico.»

MIGUEL GONÇALVES, MAIS UM IGNORANTE «VENDEDOR DA BANHA DA COBRA»

«Miguel Gonçalves "Muitos dos desempregados não querem trabalhar"
Uma das últimas ‘contratações’ de Miguel Relvas enquanto ministro, Miguel Gonçalves, que foi nomeado para embaixador do programa ‘Impulso Jovem’, considera, em entrevista publicada esta segunda-feira no jornal i, que “há muita gente em Portugal que não trabalha por que não quer”, garantindo que “há muito trabalho” no País.»
Como é possível dar-se atenção a ignorantes como este?

segunda-feira, 22 de abril de 2013

NOVA CIDADANIA

A crise que vivemos não é apenas uma crise económica, mas o reflexo de uma crise de um sistema político que já não responde num mundo global e glocal.
A proposta da Nova Cidadania é simples. Os governos passavam a ser um lugar pequeno, uma administração de topo, seguindo e ascultando os conselhos dos cidadãos a cada sua nova proposta. Sem essa praga de intermediários que são os partidos, que não representam ninguém e não dão respostas concretas a problemas concretos Hoje o governo faz uma proposta de licenciamento zero para o comércio. Eu cidadão, faço outra. 
Um sistema de negociação fiscal com cada novo agente económico. Uma espécie de contrato com prazo,  não amovível com cada agente económico. Começando por proteger minimamente os investidores.  

COMISSÃO: DE RIR E CHORAR POR MAIS. PRIMEIRO NÃO OUVEM NINGUÉM, DEPOIS SACODEM A ÁGUA DO CAPOTE

«O presidente da Comissão Europeia admitiu esta segunda-feira que a Comissão Europeia cometeu erros na política de austeridade imposta aos países sob resgate, como Portugal.

José Manuel Durão Barroso diz que, apesar de a política seguida nestes países estar correta na teoria, «ela atingiu os seus limites em muitos aspetos».

«Porquê? Porque uma política, para ter êxito, não pode apenas estar bem desenhada, tem que ter um apoio político e social mínimo. Sei que há conselheiros tecnocratas que nos dizem qual o melhor modelo, mas que quando perguntamos como o implementar, dizem que isso já não é com eles», disse.

«Isto não pode acontecer ao nível europeu. Precisamos de uma política que seja correta, mas, ao mesmo tempo, precisamos ter os meios para a sua implementação e da sua aceitação política e social. E foi aqui que penso que não fizemos tudo bem», concluiu.»

BARRAGENS, BLINDADOS , TÚNEL: TRÊS BURACOS DO TRISTE PORTUGAL

Blindados nos armazéns do barreiro a apodrecer, túnel do Marão parado, barragens do oeste sem funcionarem.
Três exemplos, apenas três, de má utilização de dinheiros públicos; três exemplos de um país que não se pode queixar da Alemanha, mas apenas de falta de accountability; e de gente corrupta e irresponsável.
Como nas barragens que perdem água, um exemplo de buracos por o dinheiro público é sugado.