sábado, 15 de setembro de 2012

JOSÉ GOMES FERREIRA!

Não posso deixar de dar aqui os parabéns ao Zé Gomes Ferreira quando afirma coisas como esta: a ASAE deu cabo de Portugal e ainda lhe dão mais poder.
Quase 100% das opiniões são concordantes com a minha que espero sejam a voz da cidadania: um homem decente! Aplausos para o Zé Gomes!

PASSOS E A DESTRUIÇÃO DO PSD

«Em entrevista à RTP, o primeiro-ministro explicou ao País a razão pela qual Portugal, depois de tantos sacrifícios, falhou a meta do défice: os portugueses puseram-se a poupar e gastaram menos  do que podiam. Resultado o consumo veio por aí abaixo e as receitas fiscais ressentiram-se.

“A poupança cresceu ao longo deste ano a uma dimensão que não esperávamos”, disse Passos Coelho. “O que se passou”, continuou, “é que muita gente, por receio ou por precaução, tinha dinheiro para gastar e não gastou. As pessoas podiam ter comprado automóveis! Tem um efeito positivo”, admitiu, porque “saiu menos dinheiro do País, mas as receitas fiscais baixaram”.

Ou seja, a culpa é das famílias portuguesas. Depois de terem passado uma década a viver à grande e à francesa, levando o Pais à pré-falência, agora as mesmas famílias tiveram o descaramento de consumir menos do que deviam. É caso para dizer que depois de viverem acima das suas possibilidades, os portugueses estão agora a viver abaixo das suas possibilidades. Grandes nabos! Como castigo, o Estado fica-vos com 7% do salário. E agora lembrem-se de não consumir em 2013!»

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

GOVERNAR CONTRA PORTUGAL

Passos mostrou ontem como se governa contra Portugal.
É tão fácil governar: «é, como diz Lula da Silva, fazer o óbvio e não o seu contrário.»

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

VÃO-SE F...

"Vão-se foder"http://domingosamaral.com/32021.html

«Descobri este texto de uma portuguesa de 32 anos, uma cidadã que diz o que sente e pensa a partir da sexta-feira passada. É um texto impressionante, que vivamente recomendo. Leiam, por favor, até ao fim.

"Vão-se foder.
Na adolescência usamos vernáculo porque é “fixe”. Depois deixamo-nos disso. Aos 32 sinto-me novamente no direito de usar vernáculo, quando realmente me apetece e neste momento apetece-me dizer: Vão-se foder!
Trabalho há 11 anos. Sempre por conta de outrém. Comecei numa micro empresa portuguesa e mudei-me para um gigante multinacional.
Acreditei, desde sempre, que fruto do meu trabalho, esforço, dedicação e também, quando necessário, resistência à frustração alcançaria os meus objectivos. E, pasme-se, foi verdade. Aos 32 anos trabalho na minha área de formação, feliz com o que faço e com um ordenado superior à média do que será o das pessoas da minha idade.
Por isso explico já, o que vou escrever tem pouco (mas tem alguma coisa) a ver comigo. Vivo bem, não sou rica. Os meus subsídios de férias e Natal servem exactamente para isso: para ir de férias e para comprar prendas de Natal. Janto fora, passo fins-de-semana com amigos, dou-me a pequenos luxos aqui e ali. Mas faço as minhas contas, controlo o meu orçamento, não faço tudo o que quero e sempre fui educada a poupar.
Vivo, com a satisfação de poder aproveitar o lado bom da vida fruto do meu trabalho e de um ordenado que batalhei para ter.
Sou uma pessoa de muitas convicções, às vezes até caio nalgumas antagónicas que nem eu sei resolver muito bem. Convivo com simpatia por IDEIAS que vão da esquerda à direita. Posso “bater palmas” ao do CDS, como posso estar no dia seguinte a fazer uma vénia a comunistas num tema diferente, mas como sou pouco dado a extremismos sempre fui votando ao centro. Mas de IDEIAS senhores, estamos todos fartos. O que nós queríamos mesmo era ACÇÕES, e sobre as acções que tenho visto só tenho uma coisa a dizer: vão-se foder. Todos. De uma ponta à outra.
Desde que este pequeno, mas maravilhoso país se descobriu de corda na garganta com dívidas para a vida nunca me insurgi. Ouvi, informei-me aqui e ali. Percebi. Nunca fui a uma manifestação. Levaram-me metade do subsídio de Natal e eu não me queixei. Perante amigos e família mais indignados fiz o papel de corno conformado: “tem que ser”, “todos temos que ajudar”, “vamos levar este país para a frente”. Cheguei a considerar que certas greves eram uma verdadeira afronta a um país que precisava era de suor e esforço. Sim, eu era assim antes de 6ª feira. Agora, hoje, só tenho uma coisa para vos dizer: Vão-se foder.
Matam-nos a esperança.
Onde é que estão os cortes na despesa? Porque é que o 1º Ministro nunca perdeu 30 minutos da sua vida, antes de um jogo de futebol, para nos vir explicar como é que anda a cortar nas gorduras do estado? O que é que vai fazer sobre funcionários de certas empresas que recebem subsídios diários por aparecerem no trabalho (vulgo subsídios de assiduidade)?… É permitido rir neste parte. Em quanto é que andou a cortar nos subsídios para fundações de carácter mais do que duvidoso, especialmente com a crise que atravessa o país? Quando é que páram de mamar grandes empresas à conta de PPP’s que até ao mais distraído do cidadão não passam despercebidas? Quando é que acaba com regalias insultosas para uma cambada de deputados, eleitos pelo povo crédulo, que vão sentar os seus reais rabos (quando lá aparecem) para vomitar demagogias em que já ninguém acredita?
Perdoem-me a chantagem emocional senhores ministros, assessores, secretários e demais personagem eleitos ou boys desta vida, mas os pneus dos vossos BMW’s davam para alimentar as crianças do nosso país (que ainda não é em África) que chegam hoje em dia à escola sem um pedaço de pão de bucho. Por isso, se o tempo é de crise, comecem a andar de opel corsa, porque eu que trabalho há 11 anos e acho que crédito é coisa de ricos, ainda não passei dessa fasquia.
E para terminar, um “par” de considerações sobre o vosso anúncio de 6ª feira.
Estou na dúvida se o fizeram por real lata ou por um desconhecimento profundo do país que governam.
Aumenta-me em mais de 60% a minha contribuição para a segurança social, não é? No meu caso isso equivale a subsídio e meio e não “a um subsído”. Esse dinheiro vai para onde que ninguém me explicou? Para a puta de uma reforma que eu nunca vou receber? Ou para pagar o salário dos administradores da CGD?
Baixam a TSU das empresas. Clap, clap, clap… Uma vénia!
Vocês, que sentam o já acima mencionado real rabo nesses gabinetes, sabem o que se passa no neste país? Mas acham que as empresas estão a crescer e desesperadas por dinheiro para criar postos de trabalho? A sério? Vão-se foder.
As pequenas empresas vão poder respirar com essa medida. E não despedir mais um ou dois.
As grandes, as dos milhões? Essas vão agarrar no relatório e contas pôr lá um proveito inesperado e distribuir mais dividendos aos accionistas. Ou no vosso mundo as empresas privadas são a Santa Casa da Misericórdia e vão já já a correr criar postos de trabalho só porque o Estado considera a actual taxa de desemprego um flagelo? Que o é.
A sério… Em que país vivem? Vão-se foder.
Mas querem o benefício da dúvida? Eu dou-vos:
1º Provem-me que os meus 7% vão para a minha reforma. Se quiserem até o guardo eu no meu PPR.
2º Criem quotas para novos postos de trabalho que as empresas vão criar com esta medida. E olhem, até vos dou esta ideia de graça: as empresas que não cumprirem tem que devolver os mais de 5% que vai poupar. Vai ser uma belo negócio para o Estado… Digo-vos eu que estou no mundo real de onde vocês parecem, infelizmente, tão longe.
Termino dizendo que me sinto pela primeira vez profundamente triste. Por isso vos digo que até a mim, resistente, realista, lutadora, compreensiva… Até a mim me mataram a esperança.
Talvez me vá embora. Talvez pondere com imensa pena e uma enorme dor no coração deixar para trás o país onde tanto gosto de viver, o trabalho que tanto gosto de fazer, a família que amo, os amigos que me acompanham, onde pensava brevemente ter filhos, mas olhem… Contas feitas, aqui neste t2 onde vivemos, levaram-nos o dinheiro de um infantário.
Talvez vá. E levo comigo os meus impostos e uma pena imensa por quem tem que cá ficar.
Por isso, do alto dos meus 32 anos digo: Vão-se foder"»

CONCLUSÃO DE LOUCOS: «SOLUÇÃO PASSA POR ATRAIR E FIXAR PESSOAS EM PORTUGAL»

«Portugal precisa de pessoas para contrariar o envelhecimento e colmatar o «défice de qualificações».

Maria João Valente, juntamente com Maria Filomena Mendes, traçou três cenários demográficos para 2030, em que de destacam duas tendências: o crescente envelhecimento da população e um défice de qualificações muito significativo, com implicações na competitividade, disse à Lusa.

A socióloga e demógrafa afirma ainda que o saldo migratório do país tem sido negativo nos últimos dois anos. Há mais pessoas a sair do que a entrar em Portugal.

Os dados mais recentes mostram que Portugal já está no vermelho, no que a saldos migratórios diz respeito: há mais pessoas a sair do que a entrar.

Em 2010 e 2011, o país voltou à realidade do início dos anos 1990 e volta a fazer sentido perguntar se «emigrar vai ou não passar a fazer parte do currículo no futuro», refere.

«Estamos cada vez mais dependentes da imigração para crescer, do ponto de vista populacional, e também de um certo tipo de imigração para atenuar os níveis de envelhecimento».

A solução passa por atrair e fixar pessoas em Portugal, que possam preencher lacunas, principalmente a nível de qualificações.»

País de loucos. Expulsa uma geração inteira de qualificados fora os mais velhos e depois fala em fixar e atrair pessoas! 

COMO O COBARDE, CÍNICO E HIPÓCRITA DELAPIDA O DINHEIRO DA RTP

HELENA VERSUS TERESA, O PAÍS VERSUS A MINORIA

À ATENÇÃO DO MODELISTA GASPAR

«A austeridade fiscal e a diminuição salarial não produziram os resultados esperados e estão a enfraquecer ainda mais o crescimento nos países desenvolvidos, indica um relatório divulgado esta quarta-feira pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).

De acordo com o relatório, a austeridade fiscal e a compressão salarial estão a enfraquecer ainda mais o crescimento nos países desenvolvidos, sem alcançar os resultados esperados na redução de défices fiscais, criação de empregos e renovação de confiança dos mercados financeiros, tal como tinham previsto os peritos da UNCTAD.»

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

2500M€ DE COMIDA A MENOS PARA 10.500.000 EM TROCA DE 2.500M€ PARA AUMENTAR LUCROS, DISTRIBUIR MAIS DIVIDENDOS E COLOCAR O DINHEIRO A SALVO NO EXTERIOR PARA UMAS CENTENAS

COMO CORDEIROS PARA O MATADOURO POR ANTAGONICES

«Todas as pessoas que conheço se queixam do mesmo – ainda não se ouviu, em declaração nenhuma, de que forma vai o Estado contribuir para esta crise. Em conversa com um amigo que trabalha há vinte anos numa câmara municipal e que receia dar a cara, fiquei a saber que quando ele entrou para lá existiam dois diretores. Hoje existem dezanove. Todos de carro, chofer e gasolina a rodos. 
Talvez estas palavras soem a frouxo já. Soem a vulgar. A queixinhas, mariquinhas pede salsa. Mas é que o cansaço mina e os braços tendem a deixar-se cair. Cada medida que sai cá para fora para enterrar ainda mais a maioria de nós, a partir de um determinado momento só nos enfraquece, só nos anestesia ainda mais, estrebuchamos no momento, dizemos umas asneiras, manifestamos fantasias de morte por afogamento, tiro ou explosão, mas no dia a seguir, ou nos sentimos um bocadinho mais fracos, ou regressamos àquele lugar de crença, ou ambos. E tal como os judeus seguimos como cordeiros para o matadoiro.

No entanto, podemos dormir descansados. Penso que, para já, não nos cremarão. Limitar-se-ão a tirar-nos, primeiro, o pão da boca.»

O ANTI PATRIOTA GASPAR E RAJOY

Até Rajoy percebe o erro de Gaspar e Passos.

«Espanha não quer ir pelo caminho de Portugal para combater o défice. A garantia foi deixada pelo primeiro-ministro do país vizinho, Mariano Rajoy, que disse esta terça-feira que não vai tocar nas pensões ou alterar impostos e contribuições sobre o trabalho em 2013.

«A minha primeira prioridade e a primeira indicação que dei ao ministro das Finanças que está a trabalhar estes assuntos é que as pessoas que não devem ser prejudicadas de nenhuma maneira são os pensionistas», assegurou em entrevista à TVE.

Os cofres públicos de Espanha precisam de dinheiro mas Rajoy explicou que não vai aceitar que lhe ditem políticas concretas onde Espanha terá de cortar para receber ajuda externa.»

UMA FRAUDE CHAMADA VÍTOR GASPAR

Um ministro que diz isto só pode ser uma fraude: «vão ter lá uma continha para guardar o que ganham com a TSU.»
Quem é que este arrogante, perú e incompetente funcionário comunitário julga que engana?
Recomendo-lhe uma actualização em Economia de Empresa.  

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Exmo. Srº. Presidente da República
Já uma vez este cidadão português, gestor, economista, empreendedor, escritor, ... anos de idade, ... por efeito das rendas excessivas e dos custos de contexto, lhe endereçou uma mensagem mostrando a indignação de um cidadão com formação em economia, gestão, estudos europeus e uma enorme experiência prática na gestão de PME’s nacionais.
Conhecedor do tecido económico português sabia o efeito que iam ter as medidas de aumento do IVA na procura interna, onde se debatem mais de 90% do nosso tecido empresarial e do emprego deste país.
Na altura juntei a minha voz a todos aqueles que anteviam a catástrofe para a receita pública do aumento do IVA em sectores que trabalham exclusivamente para o mercado interno e cuja actividade económica não tem efeito negativo nos dois maiores desequilíbrios nacionais (antes pelo contrário): o défice orçamental, o défice externo.
Qualquer economista de empresa sabe que um dos maiores problemas nacionais está na falta de concorrência interna nos sectores protegidos e concentrados como a energia, os combustíveis e a própria distribuição, para não falar na dificuldade do estado de autoconter na despesa os seus agentes e prevenir abusos como os das PPP, fundações e do “estado” partidário. 
Nem a restauração, nem uma mole enorme de serviços como os ligados à actividade física, serviços de apoio ao ensino, serviços de saúde… tem efeito nestes dois desequilíbrios, mas são obviamente dependentes da procura interna.
Todos sabemos o estado em que foram deixadas as contas públicas pelo governo anterior.
Mas todos sabemos também que se o ajustamento é necessário para o reganho da credibilidade externa, este combate-se com confiança e motivação aos portugueses.
O Sr. Presidente da República avisou já, quem o queria ouvir, que há limites às medidas de austeridade, para além da qual se rasga irreversivelmente o contrato com os cidadãos, condenando-os à morte: «não se mata um cidadão apenas com um tiro!» e nunca os portugueses chegaram tão perto da miséria física.
Medidas anteriores de austeridade foram estóica e silenciosamente suportadas pelos portugueses, com muitos a não compreenderem medidas que sabiam iam ter uma influência negativa nos equilíbrios orçamentais.
As actuais medidas congeminadas em sede da equipa do actual responsável pelas finanças são, no entanto, incompreensíveis e revelam um enorme logro.
Não combatem o desemprego, antes o agravam brutalmente já que retiram a possibilidade dos portugueses terem acesso a bens essenciais como a cultura, a saúde, o vestuário, a própria alimentação… bens construídos no mercado interno que criam receitas e empregos.
Desde logo, logro na avaliação de impactos, de eventuais modelos econométricos desfasados da realidade e que revelam do experimentalismo de medidas desfasadas do conhecimento da realidade concreta e que em vez da combaterem inteligentemente, a agravam.
Estas medidas deixam a quase totalidade dos portugueses sem saída e na miséria material mais substantiva, sem possibilidade de acederem a bens essenciais como a habitação, alimentação, o vestuário, a saúde… e sujeitos ao esbulho fiscal dos seus parcos bens (quantos serão esbulhados das suas casas pelo trade – off que terão de fazer entre alimentarem-se e pagarem todos os impostos – como o IMI-  que desgraçam a sociedade portuguesa?
O apelo que lhe faço, senhor presidente da república, é que trave a medida iníqua, profundamente recessiva e, paradoxo dos paradoxos, potenciadora da falta de concorrência através do aparente fortalecimento dos denominados sectores rentistas (medida incompreensível no quadro do ganho competitivo que se apregoa, que irá fazer a economia portuguesa cair numa espiral recessiva sem fim à vista).
Como cidadão, como gestor e economista, peço-lhe que assuma as suas responsabilidades com coragem e determinação e não permita um acréscimo de austeridade já impossível de cumprir pela cidadania e que não permite esperança aos cidadãos.
Não o gostaria de o ver na história como conivente por acção ou omissão com soluções que parecem plasmadas de uma solução final de um holocausto.

Não se esqueça que «não se mata uma população só com um tiro, mata-se tirando-se-lhe a dignidade e os instrumentos mínimos de recuperação da sua vida» 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

POR CADA 100 QUE RECEBEMOS 80 FICAM NO ESTADO, PPP, FUNDAÇÕES, BARÕES

«Por cada 100€ que recebemos Estado fica com mais de 80»
Tiago Caiado Guerreiro diz que 99% do povo português está a pagar os juros da dívida»

A DESTRUIÇÃO DE PORTUGAL...AUMENTO DO IMI, IRS, TSU...

ESTÁ UM LOUCO NO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

DEMISSÃO JÁ DE VITOR GASPAR

IMPOSTOS, IMPOSTOS, IMPOSTOS! QUANTO MAIS MENOS ECONOMIA! ÉS UMA FRAUDE!

Impostos, impostos, impostos!

VÍTOR GASPAR: ARRASTADAMENTE INCOMPETENTE

Ouve-se tudo lentamente, menos a afirmação do erro do aumento do IVA nos pequenos negócios. 
Medidas com impacto orçamental equivalente para aumentar a competitividade externa. 
Será que este incompetente não entende que vai destruir mais ainda o mercado interno?
Verdadeiramente o maior bluff, um economista de pacotilha e de secretária!
Fala no desemprego, mais vai aumentá-lo! Acreditamos, questão de fé? 
Desconhecimento total da realidade empresarial portuguesa!

RUA! 

ESTE HOMEM COMEÇA A SER PERIGOSO PARA O BOM FUNCIONAMENTO DA SOCIEDADE

«O expediente anunciado para a baixa da TSU para os patrões e a subida desta para os trabalhadores é simplesmente escandaloso.Este homem começa a ser perigoso para o bom funcionamento da sociedade.»
Isto diz Medeiros Ferreira sobre Passos. 
Com muita razão!
Porque medidas que destroem mais um milhão de empregos e toda a esperança de sairmos deste atoleiro estão nas mãos de um burro teimoso. 
A dignidade já se foi para milhões e antes desta sabemos nós que já só falta a vida.

ATÉ BELMIRO DE AZEVEDO ESTÁ CONTRA O AUMENTO DA TSU

«Portugal não tem uma estrutura estatística nem de avaliação dos impactos. Quando se faz uma coisa, o que é que altera no outro lado? E esse é que é o problema. Nós verificamos que há erros permanentes», respondeu.

O presidente do conselho de administração da Sonae questionou o que é que acontece com a economia «quando se sobe uma taxa ou se desce uma taxa», afirmando, por exemplo, que «quando se tira dinheiro ao povo falta dinheiro para comprar coisas, quer seja na economia quer seja nas empresas».

«Isso depois tem um impacto tremendamente negativo para a atividade económica, que desaparece. Nós não temos instrumentos de estudo em Portugal como muitos países têm. É tudo navegação à vista. Faz, não dá certo, corrige porque não há informação», sublinhou.»

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ENSINAMENTOS AOS GABINETES MINISTERIAIS: NEM SABEM A DIFERENÇA ENTRE IMPOSTO E TAXA!





 

PASSOS, GOVERNAS PARA QUEM? MIGUEL DE VASCONCELOS!

CARTA ABERTA A PASSOS DE EUGÉNIO LISBOA

CARTA AO PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL

Exmo. Senhor Primeiro Ministro

Hesitei muito em dirigir-lhe estas palavras, que mais não dão do que uma pálida ideia da onda de indignação que varre o país, de norte a sul, e de leste a oeste. Além do mais, não é meu costume nem vocação escrever coisas de cariz político, mais me inclinando para o pelouro cultural. Mas há momentos em que, mesmo que não vamos nós ao encontro da política, vem ela, irresistivelmente, ao nosso encontro. E, então, não há que fugir-lhe.

Para ser inteiramente franco, escrevo-lhe, não tanto por acreditar que vá ter em V. Exa. qualquer efeito  —  todo o vosso comportamento, neste primeiro ano de governo, traindo, inescrupulosamente, todas as promessas feitas em campanha eleitoral, não convida à esperança numa reviravolta! — mas, antes, para ficar de bem com a minha consciência. Tenho 82 anos e pouco me restará de vida, o que significa que, a mim, já pouco mal poderá infligir V. Exa. e o algum que me inflija será sempre de curta duração. É aquilo a que costumo chamar “as vantagens do túmulo” ou, se preferir, a coragem que dá a proximidade do túmulo. Tanto o que me dê como o que me tire será sempre de curta duração. Não será, pois, de mim que falo, mesmo quando use, na frase, o “odioso eu”, a que aludia Pascal.

Mas tenho, como disse, 82 anos e, portanto, uma alongada e bem vivida experiência da velhice — a minha e da dos meus amigos e familiares. A velhice é um pouco — ou é muito – a experiência de uma contínua e ininterrupta perda de poderes. “Desistir é a derradeira tragédia”, disse um escritor pouco conhecido. Desistir é aquilo que vão fazendo, sem cessar, os que envelhecem. Desistir, palavra horrível. Estamos no verão, no momento em que escrevo isto, e acorrem-me as palavras tremendas de um grande poeta inglês do século XX (Eliot): “Um velho, num mês de secura”... A velhice, encarquilhando-se, no meio da desolação e da secura. É para isto que servem os poetas: para encontrarem, em poucas palavras, a medalha eficaz e definitiva para uma situação, uma visão, uma emoção ou uma ideia.

A velhice, Senhor Primeiro Ministro, é, com as dores que arrasta — as físicas, as emotivas e as morais — um período bem difícil de atravessar. Já alguém a definiu como o departamento dos doentes externos do Purgatório. E uma grande contista da Nova Zelândia, que dava pelo nome de Katherine Mansfield, com a afinada sensibilidade e sabedoria da vida, de que V. Exa. e o seu governo parecem ter défice, observou, num dos contos singulares do seu belíssimo livro intitulado The Garden Party: “O velho Sr. Neave achava-se demasiado velho para a primavera.” Ser velho é também isto: acharmos que a primavera já não é para nós, que não temos direito a ela, que estamos a mais, dentro dela... Já foi nossa, já, de certo modo, nos definiu. Hoje, não. Hoje, sentimos que já não interessamos, que, até, incomodamos. Todo o discurso político de V. Exas., os do governo, todas as vossas decisões apontam na mesma direcção: mandar-nos para o cimo da montanha, embrulhados em metade de uma velha manta, à espera de que o urso lendário (ou o frio) venha tomar conta de nós. Cortam-nos tudo, o conforto, o direito de nos sentirmos, não digo amados (seria muito), mas, de algum modo, utilizáveis: sempre temos umas pitadas de sabedoria caseira a propiciar aos mais estouvados e impulsivos da nova casta que nos assola. Mas não. Pessoas, como eu, estiveram, até depois dos 65 anos, sem gastar um tostão ao Estado, com a sua saúde ou com a falta dela. Sempre, no entanto, descontando uma fatia pesada do seu salário, para uma ADSE, que talvez nos fosse útil, num período de necessidade, que se foi desejando longínquo. Chegado, já sobre o tarde, o momento de alguma necessidade, tudo nos é retirado, sem uma atenção, pequena que fosse, ao contrato anteriormente firmado. É quando mais necessitamos, para lutar contra a doença, contra a dor e contra o isolamento gradativamente crescente, que nos constituímos em alvo favorito do tiroteio fiscal: subsídios (que não passavam de uma forma de disfarçar a incompetência salarial), comparticipações nos custos da saúde, actualizações salariais — tudo pela borda fora. Incluindo, também, esse papel embaraçoso que é a Constituição, particularmente odiada por estes novos fundibulários. O que é preciso é salvar os ricos, os bancos, que andaram a brincar à Dona Branca com o nosso dinheiro e as empresas de tubarões, que enriquecem sem arriscar um cabelo, em simbiose sinistra com um Estado que dá o que não é dele e paga o que diz não ter, para que eles enriqueçam mais, passando a fruir o que também não é deles, porque até é nosso.

Já alguém, aludindo à mesma falta de sensibilidade de que V. Exa. dá provas, em relação à velhice e aos seus poderes decrescentes e mal apoiados, sugeriu, com humor ferino, que se atirassem os velhos e os reformados para asilos desguarnecidos, situados, de preferência, em andares altos de prédios muito altos: de um 14º andar, explicava, a desolação que se comtempla até passa por paisagem. V. Exa. e os do seu governo exibem uma sensibilidade muito, mas mesmo muito, neste gosto. V. Exas. transformam a velhice num crime punível pela medida grande. As políticas radicais de V. Exa, e do seu robôtico Ministro das Finanças — sim, porque a Troika informou que as políticas são vossas e não deles... — têm levado a isto: a uma total anestesia das antenas sociais ou simplesmente humanas, que caracterizam aqueles grandes políticos e estadistas que a História não confina a míseras notas de pé de página.

Falei da velhice porque é o pelouro que, de momento, tenho mais à mão. Mas o sofrimento devastador, que o fundamentalismo ideológico de V. Exa. está desencadear pelo país fora, afecta muito mais do que a fatia dos velhos e reformados. Jovens sem emprego e sem futuro à vista, homens e mulheres de todas as idades e de todos os caminhos da vida — tudo é queimado no altar ideológico onde arde a chama de um dogma cego à fria realidade dos factos e dos resultados. Dizia Joan Ruddock não acreditar que radicalismo e bom senso fossem incompatíveis. V. Exa. e o seu governo provam que o são: não há forma de conviverem pacificamente. Nisto, estou muito de acordo com a sensatez do antigo ministro conservador inglês, Francis Pym, que teve a ousadia de avisar a Primeira Ministra Margaret Thatcher (uma expoente do extremismo neoliberal), nestes  termos: “Extremismo e conservantismo são termos contraditórios”. Pym pagou, é claro, a factura: se a memória me não engana, foi o primeiro membro do primeiro governo de Thatcher a ser despedido, sem apelo nem agravo. A “conservadora” Margaret Thatcher — como o “conservador” Passos Coelho — quis misturar água com azeite, isto é, conservantismo e extremismo. Claro que não dá.

Alguém observava que os americanos ficavam muito admirados quando se sabiam odiados. É possível que, no governo e no partido a que V. Exa. preside, a maior parte dos seus constituintes não se aperceba bem (ou, apercebendo-se, não compreenda), de que lavra, no país, um grande incêndio de ressentimento e ódio. Darei a V. Exa. — e com isto termino — uma pista para um bom entendimento do que se está a passar. Atribuíram-se ao Papa Gregório VII estas palavras: “Eu amei a justiça e odiei a iniquidade: por isso, morro no exílio.” Uma grande parte da população portuguesa, hoje, sente-se exilada no seu próprio país, pelo delito de pedir mais justiça e mais equidade. Tanto uma como outra se fazem, cada dia, mais invisíveis. Há nisto, é claro, um perigo.


De V. Exa., atentamente,

Eugénio Lisboa

PASSOS: O APRENDIZ DE SÓCRATES!

«"É inaceitável sujeitar o país ao experimentalismo social - isto é fazer experiências com a economia nacional - a mando da ‘troika' o que se traduz num profundo desrespeito pelos portugueses. É também preocupante o impacto destas decisões em termos sociais", disse Alexandre Relvas durante uma entrevista à Renascença em que pede ao primeiro-ministro que repense as medidas anunciadas e defende mais um ano para alcançar as metas do défice.
"As decisões de redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas e o aumento para os trabalhadores para promover a competitividade só podem resultar de um enorme desconhecimento da realidade empresarial. Quem conheça o mundo das empresas sabe que estas medidas não terão impacto estrutural, nem sobre emprego nem sobre as exportações. O número de empregos criado será marginal, assim como será marginal o aumento das exportações", argumentou o gestor da Logoplaste na mesma entrevista.»
 EDP, BCP e Sonae vão pagar menos 50 milhões de euros por ano à Segurança Social com a redução da TSU anunciada por Passos Coelho.
"As companhias que estão melhor posicionadas para beneficiar desta medida são aquelas que têm mais capacidade instalada em Portugal, mais mão-de-obra e endividamento mais elevado, uma vez que a poupança de custos terá maior impacto a nível do ‘bottom-line'", lê-se num estudo do BESI sobre a redução, anunciada sexta-feira por Passos Coelho para 2013, em 5,75 pontos percentuais da Taxa Social Única (TSU) paga pelas empresas.
Segundo as contas do banco de investimento, em termos de percentagem do lucro líquido, Mota-Engil e Sonae são as cotadas do PSI 20 que mais poupam com a redução da TSU.
"De acordo com as nossas estimativas, a Ibersol, a Sonae e a Mota-Engil deverão beneficiar mais em termos de resultados, com as nossas previsões a apontarem para poupanças antes de impostos que deverão representar, respectivamente, 50%, 28% e 12% das estimativas de lucro líquido para 2013", refere no mesmo documento citado pela agência Reuters.
Em milhões isso significa uma poupança, só em 2013, de 20 milhões de euros para a Sonae, 4,9 milhões para a construtora e 1,6 milhões no caso da Ibersol.
Seguindo o mesmo raciocínio, na banca o BPI poupará 6,9 milhões de euros e o BCP 18,9 milhões com a redução da TSU.
Nas maiores cotadas do PSI 20, a EDP deverá reter cerca de 10,5 milhões de euros, enquanto Portugal Telecom e Jerónimo Martins pagarão menos 6,7 e 8,8 milhões, respectivamente, à Segurança Social.
Deste modo, EDP, BCP e Sonae, três gigantes nos respectivos sectores, vão pagar menos 49,4 milhões de euros por ano.
O BESI alerta contudo que esta poupança com a TSU "deverá ser em parte mitigada pelo impacto negativo das novas medidas de austeridade na procura doméstica, que deverá ser bastante significativa, bem como pelo potencial aumento dos impostos para as grandes empresas".
«A confederação das micro, pequenas e médias empresas diz que as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro não vão ajudar os empresários.

Em declarações à rádio TSF, João Pedro Soares lembra que «97 por cento das empresas em Portugal são micro ou pequenas» e que estão ligadas ao mercado interno. Um mercado que vai voltar a ser castigado com uma quebra do consumo das famílias.

«Se estamos a retirar verbas a este circuito económico interno nacional e estamos a retirar essa verba do bolso das pessoas e dos consumidores, naturalmente que isso vai fazer que o valor de baixa da Taxa Social Única não vá compensar a falta de mercado», adiantou.

E, depois, estas medidas «farão com que algumas grandes empresas, que têm muitos empregados, vão encaixar valores que nem conseguimos contabilizar».

A TAP E AS CONCLUSÕES DE SANTOS PEREIRA

«A TAP é uma grande empresa que tem produtos que poucas outras empresas aéreas têm», disse o governante, ao salientar que o «hub de Lisboa e Portugal tem uma valência enorme, principalmente no mundo da lusofonia».

Com 70 voos semanais para o Brasil, Álvaro Santos Pereira destacou que a companhia portuguesa tem uma quota de mercado de 24% nos voos entre a Europa e aquele país sul-americano e que a TAP tem ainda mais 70 voos de Portugal para África, ligações que também considerou de grande valor estratégico.

«O hub de Lisboa e a centralidade de Portugal no mundo da lusofonia jogam a favor de termos uma empresa que é fundamental e estratégica para o país e também para o desenvolvimento da chamada lusofonia económica», concluiu o ministro.»
Face ao que o próprio ministro diz a conclusão é: PRIVATIZE-SE!

O ERRO DE PASSOS E GASPAR

Um dos aspectos mais lamentáveis no modo de fazer economia no governo de Passos Coelho é a sua total incompetência e do bluff (pelo desconhecimento do país que produz) que é Vítor Gaspar.
Portugal não deve entrar em deflação para tentar cumprir o défice público ou fiscal. Se Passos quiser alterar a situação de uma espiral recessiva sem fim à vista deve fazer o inverso. E não se esquecer como "economista" que as expectativas e a fidúcia são um dos mais importantes instrumentos do crescimento económico. Sem ele, não há economia!
Não mais despesa pública, mas tentar preservar os sectores dos pequenos negócios que não tem nem influência no défice público, nem no défice externo.
Esses sectores são os serviços às pessoas feitos por pessoas nacionais que contribuirão via IVA e IRS para contrariar o défice público, como: a formação, os serviços culturais, a restauração, ...ectam os dois mais importantes desequilíbrios nacionais: o défice público e o défice externo. Há serviços que têm uma enorme capacidade de manutenção de emprego e que não af


São, no entanto, muito sensíveis ao aumento dos impostos; quando Passos aumentou o IVA deste serviços deu um tiro no pé das receitas fiscais e no rendimento nacional.

ERRO CRASSO! AVISÁMO-LO!

Mas só alguns tem capacidade de ouvir mais do que se querer fazer ouvido!

domingo, 9 de setembro de 2012

O CORTE DE 4000M€ E O EFEITO MULTIPLICADOR NA DESTRUIÇÂO ECONÓMICA: PASSOS ESTUDOU ECONOMIA? DUVIDO!

O corte de 4000M€ no rendimento disponível dos Portugueses vai ter um efeito multiplicador muito superior sobre a economia.
Cortar ao rendimento interno este montante significará muito menos emprego e apenas mais lucros para as grandes empresas. 
O mais dramático, no entanto, irá ser aumentar de forma exponencial a incapacidade dos portugueses solverem os seus compromissos, nomeadamente os resultantes dos impostos: IMI, IRS, ... Face a isto centenas de milhar serão esbulhados de parte substancial do que já pagaram à banca! Um modo inteligente de roubo por parte de um governo com criminosos dentro e em conluio com alguns banqueiros!
Em consequência proponho que todos os portugueses dêem um prazo de duas semanas ao governo para repensar estas medidas, nomeadamente o assalto da taxa de segurança social (quando sabemos que na Suíça esta prestação está plafonada por reformas de 2000€), sob pena de se tal não verificar retirarmos todo o dinheiro do sistema bancário fazendo-o implodir.
O direito constitucional à defesa da democracia permite-nos contrariar o esbulho da representatividade do poder pela mentira!