sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

FT: FINANCIAL TRUE! DANKE SCHOEN!


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O BOM ALEMÃO


A austeridade está a asfixiar Portugal!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

PRECISAMOS DE MERDA SENHOR PASSOS E GASPAR

«Ao Excelentíssimo Senhor PRIMEIRO Ministro

Exposição

Porque julgamos digna de registo,
a nossa exposição, Sr. Ministro,
erguemos até vós humildemente,
uma toada uníssona e plangente,
em que evitámos o menor deslize,
e em que damos razão da nossa crise.

Senhor, em vão esta província inteira,
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa.
Mas falta-nos a matéria orgânica precisa,
na terra que é delgada e sempre fraca.
A matéria em questão, chama-se caca.

Precisamos de merda, senhor Soisa,
e nunca precisámos de outra coisa…

Se os membros desse ilustre Ministério
querem tomar o nosso caso bem a sério;
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade,
e mijem-nos também, por caridade…

O Senhor Passos Oliveira Coelho Salazar,
quando tiver vontade de cagar,
venha até nós, solicito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado,
deite as calças abaixo, com sossego,
ajeite o cu bem apontado ao rego,
e como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho.

A nação confiou-lhe os seus destinos…
Então comprima, aperte os intestinos.
E ai… se lhe escapar um traque não se importe…
quem sabe se o cheirá-lo não dará sorte…

Quantos porão as suas esperanças
num traque do Ministro Gaspar das Finanças…
E também, quem vive aflito e sem recursos,
já não distingue os traques, dos discursos…

Não precisa falar, tenha a certeza,
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merda que juntarmos nelas.

Precisamos de merda, senhor Soisa,
e nunca precisamos de outra coisa,
adubos de potassa, cal, azote;
tragam-nos merda pura do bispote,
e de todos os penicos portugueses,
durante pelo menos uns seis meses.

Sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente eles nos despejem trampa.
Ah terras alentejanas, terras nuas,
desesperos de arados e charruas,
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sempre a paixão nostálgica da merda…

Precisamos de merda senhor Soisa,
e nunca precisámos de outra coisa…
Ah, merda grossa e fina , merda boa,
das inúteis retretes de Lisboa.

Como é triste saber que todos vós
andais cagando, sem pensar em nós…
Se querem fomentar a agricultura,
mandem vir muita gente com soltura…

Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala…
Ah, venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão da qualidade,
formas normais ou formas esquisitas.
E desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena poia, à grande bosta,
tudo o que vier a gente gosta.

Precisamos de merda, Senhor Soisa,
e nunca precisámos de outra coisa…

LOUCURA DE PASSOS: DEFENDER OS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO DA REPÚBLICA NOS MERCADOS É ANTIDEMOCRÁTICO E AO NÍVEL DE QUALQUER DITADOR

«...defende que os serviços de informações "podem e devem" contribuir para que as empresas tenham informação mais "rigorosa e actualizada" dos mercados.
"O recurso que as nossas empresas não podem dispensar é a informação rigorosa e actualizada dos mercados em que operam, dos seus concorrentes e dos limites à sua actividade. Também aqui os serviços de informações, em conjugação com entidades como a AICEP, instituições académicas ou associações empresariais, sectores estratégicos da economia, centros de inovação tecnológica e investigação científica, podem e devem dar um importante contributo", afirmou Pedro Passos Coelho.

O chefe do Governo discursava na abertura de um seminário internacional sobre "A Segurança Global e os Sistemas Democráticos: desafios e perspectivas", organizado pelo Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), na reitoria da Universidade Nova de Lisboa.
Antes, Pedro Passos Coelho considerou que "a constante contextualização dos riscos, ameaças e oportunidades através da leitura do ambiente estratégico internacional" é uma exigência que não se coloca apenas ao Estado, mas também às empresas.»

COM PASSOS E RELVAS A DEMOCRACIA ESTÁ EM PERIGO

DECADÊNCIA POR SÓNIA CRAVO

«O país avança para a decadência, receoso e envergonhado. São resmas de folhas, todos os dias. Cada folha, se não é protesto, é escândalo. E tudo acontece como se a decência tivesse agora outras ressonâncias, outros limites. Na história do real, trampolineiros vêm falar ao povo, a favor do povo, logo esses tais que também nos roubaram. Nós por cá somos o melhor povo do mundo. Uns lutam e outros tentam. Impacientam-se todos. Um fósforo ou um petardo lançado por mão alheia. Às vezes, raivas repentinas, que a fome é um monstro. Murmuram que somos bons, os melhores. Um abraço ensaiado. Uma flor. Olha o passarinho! Ali, ali! Mostra o dentinho! Mete no Facebook. Uma nova aparição em Fátima! Não?! Quem meteu lá esse gajo? Eu não fui. Eu também não. E o outro? E o anterior? E amanhã? E amanhã? Amanhã? Haverá ainda tempo para o “melhor povo do mundo” descolar da imagem conveniente?»

Sónia Cravo

ÍNDICE DE CORRUPÇÃO


«1- Administradores e gestores sendo ao mesmo tempo deputados.
2 - Membros da comissão de obras públicas que trabalham para construtores.
3 - Membros da comissão de saúde que trabalham para laboratórios médicos.
4 - Políticos que criam "legislação imperceptível" e com excepções para beneficiar amigos.
5 - Advogados que ganham muito dinheiro com pareceres e ganham dinheiro com a venda de excepções
6 - Deputados ao serviço de quem os financiou e não de quem os elegeu.
7 - A lei do financiamento dos partidos é a mais descarada lei de apoio à corrupção.
8 - Bancos e construtoras, que são quem financia os partidos, vão alternando cargos entre governo, bancos e construtoras para controlarem todos os pontos estratégicos.

Mas eu já estou como a outra senhora ... " Os nossos políticos não são políticos corruptos, os nossos dirigentes não são dirigentes corruptos. Portugal não é um país corrupto ..."

O que há é demasiados políticos católicos praticantes ...
Nunca assinam nada sem terem um terço na mão ...»

Á ATENÇÃO DOS AMIGOS DA TROIKA

Irlanda. Dada como outro bom exemplo. A mentira! Dos ingénuos, ou nem por isso! 
«Um dos problemas essenciais na Irlanda é que as políticas adoptadas pela troika «não estão a produzir resultados tangíveis». «As pessoas esperavam que ao fim de três orçamentos de austeridade haveria um sinal de esperança, mas isso não está a acontecer. Ao contrário do período de 87-90, o governo prepara-se para apresentar o orçamento mais duro e afirma que poderá haver mais dificuldades. Isto está a convencer as pessoas que os cortes pelos cortes não surtem resultado. Existe uma sensação cada vez mais presente de que este orçamento vai cortar tanto que algumas pessoas não vão mesmo conseguir pagar», considerou o analista político Johnny Fallon.

Quanto ao acordo recente da Grécia, que conseguiu melhores condições para pagamento da sua dívida, esta é uma questão que está a levantar debate na Irlanda, à semelhança de Portugal. «Claramente também vamos preciasar de um acordo quanto à dívida», disse o analista político, acrescentando: «A União Europeia já não tem esperança em relação aos países com dificuldade de crescimento e as pessoas ficam consignadas a uma austeridade infindável, enquanto outros fazem política na Europa».

A Irlanda pode ter estabilizado, mas continua sem crescer, apresenta altos níveis de desemprego e enfrenta mais cortes nas despesas do Estado e aumento de impostos. «As pessoas sentem-se frustradas enquanto esperam que os esforços internaconais resultem», frisa Fallon, que vai um pouco mais longe:

«Para além dos limites impostos, a troika impôs uma agenda com intervenção nos serviços de saúde, no estado social e noutras áreas que sugerem a imposição de um modelo sócio-político na Irlanda, ao mesmo tempo que exige o pagamento integral da dívida. Isto está a tornar-se incomportável, pois retira valor ao direito democrático do Governo eleito formatar e decidir as prioridades para a sociedade».

Onde está a luz?

Os cortes nos gastos do Estado são sempre impopulares, mas na Irlanda o que é mais chocante é a diminuição do apoio aos idosos e pessoas com deficiência, para além da educação. «Os cortes nestas áreas chocaram as pessoas», desabafa o analista.

Por outro lado, a chaga do desemprego parece não ter fim, à semelhança do que acontece em Portugal, Grécia e Espanha. «Há dez anos havia praticamente pleno emprego e o país tinha de recorrer à imigração para preencher todos os lugares disponíveis. Desde a crise, 14% das pessoas está agora desempregada e há muito poucas oportunidades de trabalho no país. No entanto, a troika e o Governo têm vindo a cortar no período de subsídio de desemprego, com o argumento de que as pessoas ficam menos tempo inativas. É uma contradição que não faz sentido, pois o mercado fica inundado de desempregados», frisa.

O pedido de ajuda à troika custa 14 mil euros a cada irlandês (homem, mulher ou criança), três vezes mais do que na Islândia, quatro vezes mais do que na Grécia, seis vezes mais do que no Chipre, 23 vezes mais do que cada português tem de pagar, 10 vezes mais do que em Espanha e quase 200 vezes mais do que em Itália.

A Irlanda não é um país de manisfestações, mas as coisas podem mudar rapidamente. «É justo dizer que se não surgirem boas notícias em breve, os irlandeses vão-se fartar. Alguns podem mesmo ir para as ruas, mas outros vão começar a pressionar para a realização de novas eleições, procurando novas alternativas políticas», conclui Johnny Fallon.»

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O PORTUGAL QUE SANGRA!

«Estou farto disto tudo !...Tiago Mesquita in Expresso on line.

Estou farto disto tudo!
Estou farto de ver o país sequestrado por corruptos.
Farto de ver políticos a mentir.
Farto de ver a Constituição ser trespassada.
Farto de ver adolescentes saltitantes e acéfalos, de bandeira partidária em punho, a lamberem as botas de meia dúzia de ilusionistas.
Farto de oportunistas que, após mil tropelias, acabam a dirigir os destinos do país.
Farto de boys que proliferam como sanguessugas e transformam o mérito em pouco mais do que uma palavra.
Farto da injustiça social e da precariedade.
Farto da Justiça à Dias Loureiro.
Farto dos procuradores de pacotilha.
Farto de viver num regime falso, numa democracia impositiva.
Farto da austeridade.
Farto das negociatas à terceiro mundo.
Farto das ironias, da voz irritante, dos gráficos e da falta de sensibilidade de Vítor Gaspar.
Farto dos episódios inacreditáveis do 'Dr.' Relvas, das mentiras de Passos Coelho e da cobardia de Paulo Portas.
Farto de me sentir inseguro cada vez que ouço José Seguro.
Farto de ter uma espécie de Tutankhamon como Presidente da República.
Farto dos disparates do Dr. Mário Soares.
Estou farto de ver gente a sofrer sem ter culpa.
Farto de ver pessoas perderem o emprego, os bens, a liberdade, a felicidade e muitas vezes a dignidade.
Farto de ver tantos a partir sem perspectivas, orientados pelo desespero.
Farto de silêncios.
Farto do FMI e da Troika.
Farto de sentir o pânico a cada esquina.
Farto de ver lojas fecharem a porta pela ultima vez e empresas a falir
Farto de ver rostos fechados, sufocados pela crise.
Farto dos Sócrates, Linos, Varas, Campos e outros a gozarem connosco depois de terem hipotecado o futuro do país.
Farto da senhora Merkel.
Estou farto de ver gente miserável impor a miséria a milhões.
Farto da impunidade.
Farto de ver vigaristas, gente sem escrúpulos, triunfar.
Farto de banqueiros sem vergonha, corresponsáveis em tudo, a carpirem mágoas nos meios de comunicação social.
Farto de ver milhares de pessoas a entregarem as suas casas ao banco.
Farto de vergonhas como o BPN e as PPP.
Farto de ver um país maltratar os seus filhos e abandoná-los à sua sorte.
E, finalmente, estou farto de estar farto e imagino que não devo estar só. !»

Tiago Mesquita (http://www.expresso.pt/)

PORTUGAL, UMA NOVA LETÓNIA?

«Portugal está a aplicar a mesma receita aplicada na Letónia que recusou desvalorizar a sua moeda fazendo 1 desvalorização interna com consequências desastrosas naquele país , fazendo o paralelismo para Portugal as consequências serão :- 25% a 30% de queda do PIB.- 25% a 30% de taxa de desemprego.- 25% a 30% da queda de rendimentos.- Destruição do Estado Social com os serviços públicos destruídos.- Aumento brutal do custo dos serviços publicos após privatizados ou concessionados.- Emigração de 10% da população , 1 milhão de portugueses.- Emigração de 1 terço dos jovens até aos 30 anos.- Muitas barracas , mais parecendo cidades.- Muita criminalidade.- Muita miséria.E tem que se ter em conta que Portugal tem uma população 5 vezes superior à da Letónia , ou seja uma escala maior , o que agravará ainda mais os números da emigração referidos em cima , ou seja em termos de escala a Letónia está para Portugal como nós para a Espanha.Quanto aos valores do PIB , taxa de desemprego e poder de compra já tive em conta a realidade nacional e os efeitos das políticas deste governo sempre muito alem da troika , avancei estes , mas como é claro ainda poderão ser piores.O que é certo é que com este governo , o país caminha para um país do 3º mundo , com muitas barracas , muita criminalidade e provavelmente virá a ser governado por mafias criminais.

Vejam o caso da Letónia :

  tinypic.com/r/2l8yt1e/6 tinypic.com/r/qogc52/6»