quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A ECONOMIA DAS FACAS LONGAS II

O ABRANDAMENTO NA EUROPA

Por outro lado o presidente do Grupo Optimize Investimento, sociedade que se dedica à gestão de activos, acredita que o abrandamento na Europa deverá arrastar-se até 2010, considerando que «os Estados Unidos vão recuperar mais rapidamente. Todos os investidores estão já a olhar para esse mercado com o objectivo de fazer os seus investimentos», salientou aos jornalistas José Santos Teixeira.

O responsável admitiu ainda que os períodos de crise são cíclicos: «De 5 a 7 anos há uma crise nos mercados, mais ou menos importante», referiu antes de frisar que «o plano Bush vai ajudar à recuperação mais rápida da crise, que é sobretudo financeira».

Internamente, António Borges diz que as Instituições são sólidas apesar de dependentes do exterior ... «Tempo de ouro de bancos nacionais já passou» e que Portugal está pouco exposto a produtos de alto risco.

OS EFEITOS EM PORTUGAL

E em que é que isto tudo afecta esta pequena economia real e banal, já há muito excessivamente intervencionada, estatizada e asfixiada? Pouco, muito pouco, para além de taxas mais altas para as endividadas famílias e de uma ligeira constipação das quase inexistentes empresas de bens transaccionáveis!

É por isso que isto é uma crise relativa para a quase totalidade dos Portugueses, que já estão na medida das suas dívidas nela enterrados, quase até ao fim da vida.


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