sábado, 16 de outubro de 2010

O PAÍS COMO REGRA DE MARKETING RADICAL

Do mesmo modo que o marketing radical exige que a função de marketing esteja nas mãos do Director-Geral, que o departamento de marketing deva começar pequeno e horizontal, que se encontre pessoalmente com o que mais importa, o cliente,  que use a pesquisa de mercado com cautela optando por uma maior proximidade com as pessoas, que se contratem missionários apaixonados e não profissionais do marketing, que se ame e se respeite os clientes como indivíduos e não como números numa folha de cálculo, que se crie uma comunidade de consumidores, que se repense o mix de marketing através de precisão propagandística cirúrgica, curta e bem determinada, que se concorra com empresas maiores usando ideias de marketing diferentes e renovadas e que se seja fiel à marca assumindo a qualidade como estandarte...

do mesmo modo a função país deve estar nas mãos do Primeiro, com um departamento executivo pequeno e horizontal, que se encontre pessoalmente como o que mais importa, o povo, que use a pesquisa de gabinete com cautela optando por uma maior proximidade com as pessoas, que se contratem missionários apaixonados pelo seu povo e não mercenários da propaganda e do clientelismo, que se ame e respeite as pessoas como indivíduos iguais e não como números numa folha de calculismo político, que se crie uma comunidade de cidadãos, que se repense o mix de intervenção através de uma precisão de resolução cirúrgica de problemas, incisiva e bem determinada, que se concorra com países maiores e com o presente, usando receitas diferentes e renovadas e que se seja fiel acima de tudo à marca Portugal assumindo a verdade como estandarte. 
Isto era o que se exigiria de uma governação verdadeiramente inovadora e radical nos propósitos!

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