quarta-feira, 17 de setembro de 2008

«EXPANSÃO DO METRO DO PORTO COMPROMETIDA. GOVERNO PODE ADIAR ALGUMAS LINHAS POR FALTA DE DINHEIRO.»


Não sei se isto é verdade, mentira ou consequência. Não sei se é verdade porque em Portugal a verdade, que anda agora de mão dada com a mentira comunicação-consequência, verdade-mentira compra e venda, já não guardada nas velhas prateleiras coloridas das fortes convicções, arrastando-se enxovalhada pelas amargas ruas-corredores das instituições, parece que morreu no tempo daquelas vetustas matronas mestre escola do antigamente, fossem elam verdadeiras mestre-escola, fossem elas apenas mães-escola, tipo mães-terra dos valores, que reguavam na escola primária quem ousasse dourar a primeira pitada de fantasia, à espera da pimenta gindungo da mentira salteada na língua dos dentes. Mentira porque instituição, mentira osso dos ossos da "política", da polis fantasia, luta pelo poder, mesmo rangendo os dentes quando uma centelha de pudor ainda irradia em dentes carentes, gastos de tanto mentir. Consequência, se se olhar para a saúde oral dos Portugueses, não dos que na política pululam, porque esses reflectem ao sol a branca e alva mentira, mas dos outros, os intensos, que ostentam finas e sangrantes gengivas, desprovidas dos salientes e alvos pendentes dos políticos-maravilha.

Agora, o Metro meu Deus, o Metro, aquele que é ecológico, limpo, democrático, integrador, energicamente tirado do ventre da água ou do vento, sem ofender a bílis ofendida das entranhas da mãe terra...demonstra os quilómetros de verdade, mentira ou consequência que poluem, e são a vergonha das vergonhas das nossas velhas impolutas amigas mestres-escolas!

Afinal, faltaram centímetros na dimensão das reguadas!

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