sexta-feira, 8 de maio de 2009

MARIANNE

Mal sabia Marianne, mais tarde símbolo da República, estandarte na mão e boné frígio da liberdade a tapar-lhe a nuca, que a sua acção iria saldar-se na criação do partido da ordem. Orléanistas e legitimistas da Segunda República, notáveis liberais, abririam caminho à eleição de Louis Napoléon Bonaparte, Imperador e Caudillo do Segundo Império.

Será que mais de cento e cinquenta anos depois, os notáveis democratas da nossa exígua praça, atirar-nos-ão com o seu incontido apego pelo poder e o seu total desprezo pela turba-multidão, para os braços de um qualquer e sebastiático Napoleão, à Portuguesa?

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