terça-feira, 13 de outubro de 2009

CARTA A MAITÊ

Cara Maitê

Não a condeno como Tuga potencialmente despeitado e enfurecido pela insensatez da postura e desplante de cuspir em pura fonte.

Tentei, mas não consegui! Não pela sua externa beleza que naufragará inexoravelmente com o tempo e só deixará à vista o interior, mas pela irreverente estranha solidão que exala na embocadura da sua biografia: afinal Maité faz-se de irreverente e de rebelde, mas na impenitência da sua vida, o que precisa, para acalmar a dor que carrega desde criança, é de um forte e Lusitano humano abraço carinhoso que a reconduza à paz e ao tempo que lhe roubou a infância.

Por mim, na hora do abraço de despedida de amigos irmãos Brasileiros, absolvo-a e fraternalmente a abraço! Com a amizade de quem vê no Brasil uma herança das famílias que se apartaram em horas de desesperança!

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