quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O IMI, A CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E A CONTENÇÃO IRRACIONAL

«Por proposta do PSD, foi aprovada por unanimidade uma redução de 25 por cento do IMI para edifícios que tenham certificação energética do tipo A e de 50 por cento em imóveis com certificação energética do tipo A mais ou no âmbito do programa Líder A.»
Poder-se-à perguntar que responsabilidade tem o pobre morador se o seu edifício não tem certificação energética do tipo A?

Num mundo ideal todos os cidadãos comprariam um fracção num edifício com certificação energética do tipo A. Neste, pouco ideal, os cidadãos são penalizados por não viverem de faces ocultas, e não poderem comprar andares nos edifícios mais caros, sendo penalizados pela pobreza do factor trabalho.

A história da humanidade está cheia de episódios de homens a viver do esforço de outros homens. A grande maioria dos conflitos mundiais foram ocasionados pelas corveias e dízimos deste mundo.

Já não basta ao cidadão a exigência de pagamento de um imposto que duplica a renda do seu empréstimo à banca ... Típico do político, do hipocritamente correcto, que justifica com medidas lunáticas a despesa que causa ao pobre cidadão.


Para quando a criação de um político empático, que tenha feito um tirocínio em sectores de criação de riqueza de bens transaccionáveis, daqueles que criam verdadeiramente riqueza e não a má gestão da apropriação da mesma, cujo objectivo seja ir de encontro às pretensões dos cidadãos racionalizando e minimizando ad infinitum os encargos de quem deviam representar?

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