quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A MORTE LENTA DA ECONOMIA PORTUGUESA

Quando ainda hoje se ouviu a multa de 5.000.000 € a laboratórios farmacêuticos por parte da autoridade da concorrência, apercebemo-nos  rapidamente porque morre de morte lenta a economia Portuguesa. O Estado, mais papista que qualquer Papa, mata com garrote tudo o que economicamente mexe!
O verdadeiramente dramático dada a claridade dos problemas, é a falta de percepção do que já se vêm arrastando há muito e que é a criação de dificuldades recorrentes  postas aos sectores produtivos Portugueses, por parte do sector não transaccionável da sociedade, e por parte das exigências constantes por parte da asfixiante "burrocracia" Portuguesa - hoje infelizmente também ajudada por alguma "burrocracia" de Bruxelas. Não há economia e força anímica por parte dos agentes económicos que resista a esta esquizofrenia governante!
«Portugal está a sangrar e a perder recursos a um ritmo elevado. O risco de uma morte lenta é elevado», diz a Moody's no seu relatório sobre a dívida soberana dos países europeus, divulgado esta quarta-feira.
Para a Moody`s, Portugal e Grécia são «dois exemplos de países que exibem uma baixa competitividade estrutural» na Zona Euro, reflectida nos défices externos muito elevados.
O cenário é alarmista e, embora exclua a possibilidade de «morte súbita», considera provável uma «morte lenta» já que esta falta de competitividade pode resultar numa «sangria do potencial de crescimento». Esta, por sua vez, vai levar a um «aumento dos impostos se a situação não se inverter», pode ler-se no mesmo documento.
O aumento da carga fiscal é, no entanto, criticado pela casa de «rating» que considera que «impostos mais elevados podem sufocar o investimento e o potencial económico e resultar na emigração dos segmentos mais abastados e flexíveis da economia».

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