sexta-feira, 4 de março de 2011

A ALARVIDADE CEGA DO EMBAIXADOR: A SUESTE O MELHOR DOS MUNDOS

Para o simpático e empático embaixador de Portugal em França questionar os juros pagos a 7% face aos 3% do FMI é alarvidade.  Vive aliás o Embaixador no melhor dos mundos, o mundo dos políticos dos factos não relevantes e desprovidos de responsabilidades.
Descontado o facto de Seixas da Costa ser para além de embaixador, militante PS, não se compreende como alguém pense que resistir a pôr as contas em dia olhando-as à lupa do FMI é negativo para Portugal.
Ou será que muita coisa se esconde por detrás do tapete, muito que não extravasa no sussurro das paredes das Necessidades? 
E ainda há quem pense que não há responsáveis em Portugal pelas alarvidades que muitos cometem contra o seu próprio povo, OU QUEM PENSE QUE A CEGUEIRA PARTIDÁRIA PARA ALÉM DE QUALQUER RAZOABILIDADE NÃO É O PIOR DOS MALES?

P.S. Nutro alguma simpatia pelas Duas ou Três coisas de Seixas da Costa, ficassem elas no limbo das Cartas familiares de França ou dos bilhetes de Paris, ao estilo de Eça. O problema, que não afunda senão parcialmente a visão de simpatia,  é que Seixas da Costa é daqueles adeptos que não consegue despir a camisola e ver o que o meu povo sofre com as aleivosias e responsabilidades dos últimos (muitos) anos (independentemente das cores dos responsáveis).
Pudesse SC ser capaz de separar as águas e seria um digno e interessante continuador, à sua dimensão, do autor da Tragédia da rua das Flores e do conde de Abranhos - mesmo se a tragédia, hoje, se desenrole mais para S. Bento.

1 comentário:

Francisco Seixas da Costa disse...

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, defende que, enquanto o puder fazer, Portugal deve evitar recorrer à ajuda externa para fazer face à crise da dívida soberana, alinhando assim pela posição de José Sócrates.

Ressalvando que tal decisão cabe sempre às autoridades portuguesas, Durão Barroso alertou para os eventuais custos de imagem e financeiros de seguir os passos da Grécia e da Irlanda.

“É óbvio que, se um país puder evitar recorrer a esse mecanismo, deve evitá-lo. Tem custos recorrer a esses fundos de resgate, não apenas custas reputacionais, por isso, se um país puder evitar, deve evitar”, afirma o responsável europeu.

Afirmações feitas por Durão Barroso num debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, em que foi interpelado por Miguel Portas sobre notícias recentes segundo as quais apoiaria essa perspectiva.

Em relação às políticas de austeridade implementadas pelo Governo, o ex-primeiro-ministro português avisou que retirar o “pé do acelerador” nesta altura seria uma irresponsabilidade.

“Seria absolutamente irresponsável países com um nível de dívida pública ou privada abrandarem neste momento os seus esforços de consolidação orçamental e de reformas estruturais”, sublinha.

No debate dedicado à preparação da reunião extraordinária dos líderes da Zona Euro marcada para sexta-feira, o presidente da Comissão voltou a defender o aumento da capacidade financeira e flexibilização do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, uma das bandeiras do Governo português.

Durão Barroso alertou que a decisão final cabe aos governos dos 17 países da moeda única e que estes estão divididos em relação ao caminho a seguir nesta matéria.

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