sexta-feira, 8 de abril de 2011

MORTOS EM CASA: PORTUGAL, CEMITÉRIO DE HUMANIDADE A CÉU ABERTO

Houvesse algumas dúvidas que trocámos a fraternidade e o afecto pelo, nem de terceira necessidade, hipermercado, e não veríamos Portugal transformado num gigantesco túmulo em habitação fechada. 

Por via do princípio da precaução, mandarei rapidamente instalar um pequeno mausoléu de ficar por casa  ou, em alternativa, contratar os serviços de agência que cobre 1% das fenomenais reformas futuras de 250€ - para ir lá bater à porta, semana - sim, semana - não.

E ainda não alteraram a lei do arrendamento para rendas de antes de 1990 (como se já não tivessem descongeladas e à espera da morte do arrendatário), pois aí no Portugal humanitário dos dias de hoje, Portugal tornar-se-à um descomunal cemitério a céu aberto.

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