terça-feira, 12 de abril de 2011

EMEL: A FALSA EMPRESA

«De acordo com o relatório e contas de 2010, agendado para a reunião do executivo de quarta-feira, a Empresa Pública Municipal de Estacionamento (EMEL) apresenta um resultado líquido e resultados operacionais positivos, "que cobrem os custos financeiros", não se encontrando, assim, em "posição de desequilíbrio".Os seus capitais próprios cifram-se actualmente em cerca de 3,885 milhões de euros.
Com os recém-aprovados novos estatutos, que lhe dão competências para passar a intervir em toda a área da mobilidade na capital, a empresa tem em curso um plano de investimento de 33 milhões de euros "orientado prioritariamente para a expansão da actividade e modernização tecnológica".
Segundo outra proposta das vereações da Mobilidade e das Finanças agendada para quarta-feira, estes objectivos obrigam a um "forte recurso a financiamento externo à empresa, que para tal deve estar preparada com uma adequada estrutura patrimonial e de capitais".
Além disso, cerca de 17 milhões do valor previsto referem-se a 2011 e 2012, período de uma "conjuntura crítica e difícil acessibilidade ao crédito".
O acréscimo do capital social em 10,04 milhões de euros será concretizado "por transformação dos créditos que a câmara possui sobre a empresa" e que, a 31 dezembro de 2010, ascendiam a perto de 10,514 milhões de euros.
"O aumento deverá ser integralmente realizado pelo município mediante entrada em espécie, correspondente à conversão, em capital, do crédito de igual montante que a câmara detém sobre a EMEL", aponta a proposta.»
A EMEL é mais uma daquelas FALSAS "  empresas"   cujo objectivo é apenas criar emprego não reprodutivo e inimiga das contas públicas Portuguesas. Uma empresa é um espaço de criação de riqueza, não um órgão policial! Cria deficit comercial ao país pela importação de equipamentos externos, criando artificialmente emprego completamente improdutivo. A questão do deficit externo, já de si gravíssimo e sem fim à vista, é até para os poucos empresários que ainda tem força para competir com este Estado destruidor do esforço individual e empresarial, fonte de desmotivação e afronta. Enquanto uns puxam com sacrifício próprio o país, outros falsos empreendedores puxam o país para baixo.
Nem mesmo perante a bancarrota e o default da nossa dívida sem recurso a empréstimos externos, o Estado parasitário Português aprende.
Enquanto gente medíocre e calona quiser viver à custa do erário público de um Estado Policial de criação e reprodução de penalidades, Portugal tem pouco futuro.
Estacionei na Infanto Santo e paguei quase duas horas atá às 16:54. Como fui a uma urgência de um hospital, a essa hora estava a ser atendido na urgência pelo que só quarenta minutos depois. No pára brisas da viatura lá estava um papelinho a dizer que tinha de pagar 3.95€ pela infracção. Sendo o estacionamento pago na zona até às 19h00 a cobrança de 3.95€ é claramente abusiva e contrária a quaisquer regras de qualquer estado democrático. A EMEL para além de mostrar falta de respeito e atropelo pelos direitos dos seus cidadãos, mostra claramente falta de respeito para com os seus habitantes.

Convinha também que a EMEL começasse a contratar funcionário dignos de respeito e que se apresentassem no seu local de trabalho dignamente apresentáveis e não funcionários desleixados e com uma apresentação indigna de sem abrigos.

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