sexta-feira, 25 de setembro de 2009

OS MAUS POLÍTICOS CHAMAM A MÁ VIDA

OS MAUS POLÍTICOS

Os maus políticos reconhecem-se, sobretudo, nas pessoas excessivamente activas e práticas. São pessoas que agem primeiro e pensam depois (se tiverem tempo e disposição). E para agirem, sem incómodos ou sem chatices “tolas”, costumam desligar o botão da sensibilidade, ficando assim desligados dos problemas dos outros.

Este sector maligno da sociedade deve achar que ser sensível ou ter compaixão pelos outros é um estorvo ao seu livre arbítrio e, sobretudo, ao seu bem estar.

Toda a sua acção política se realiza através da projecção deles sobre aqueles que eles acham inferiores ( E que é a maioria). Quando lhes apraz, atravessam-se à sua frente e ferem ou esmagam, consoante o modo como querem agir.

Para eles o mundo não passa de matéria inerte. Tanto lhes faz estarem perante uma pessoa como perante uma pedra. Pois, ou se afastam dela, ou lhe passam por cima.

Importa por isso que a sociedade esteja atenta a esta estirpe viral que não pára de se multiplicar. E que encontre o antídoto certo, a curto prazo.

Muitos deles penetraram há muito nas instâncias do Estado e do poder. Urge, pois, erradicá-los de lá.( E tratar as vítimas, que têm vindo a crescer de dia pra dia).

Mas, mais do que tratar as vítimas, é necessário prevenir a proliferação da doença.

O voto é, a meu ver, o melhor antídoto para atacar este mal. E é universal e gratuito.

Usemo-lo, pois, com inteligência, porque entregar o poder aos insensíveis ( maus políticos) é como entregar a carteira ao ladrão.

Cunha Ribeiro


Com a devida vénia!

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