segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A ECONOMIA DAS ESTRADAS

BEI empresta 3,5 mil milhões a Portugal


A grande parte dos 3,5 mil milhões de euros canalizados este ano para projectos em Portugal, serão aplicados na área das infra-estruturas.

Bem prega Frei Medina Carreira! Com um primeiro - ministro fragilizado como este, bem podem os coveiros do regime dar cabo do resto. É pedir depois contas aos seus descendentes! Será que este governo está a pensar vender Portugal em postas nos mercados mundiais?

«O Banco Europeu de Investimento vai emprestar 3,5 mil milhões de euros a Portugal este ano, anunciou Carlos Costa, vice-presidente da instituição.

"Isto representa cerca do dobro do que fizemos há dois anos e mais 40% face ao ano passado", revelou Carlos Costa (na foto) durante a assinatura do contrato de empréstimo de 300 milhões de euros à EP - Estradas de Portugal.

O responsável adiantou que a grande fatia dos 3,5 mil milhões de euros canalizados este ano para projectos em Portugal serão aplicados na área das infra-estruturas.

"O compromisso do BEI com Portugal é muito grande", disse o vice-presidente da instituição, destacando que o banco tem funcionado como "um elemento de captação de recursos" privilegiado para uma economia periférica e em dificuldades como é a economia nacional, beneficiando do facto de ter o melhor ‘rating' do mercado financeiro internacional, o ‘triple A'.

Sobre o empréstimo concedido à Estradas de Portugal (EP), Carlos Costa disse que tem um prazo máximo de 20 anos, um período de carência de cinco anos e um ‘pricing' "interessante". O BEI emprestou 300 milhões de euros para um programa de investimento em conservação, manutenção e requalificação de estradas nacionais de 636 milhões de euros de investimento global apresentado pela EP.

Esta tranche é a primeira parcela de um plano de investimento mais alargado da EP que engloba um montante total de 1,6 mil milhões de euros. No entanto, segundo Almerindo Marques, não está prevista neste momento a celebração de qualquer novo contrato com o BEI, embora tal hipótese se possa colocar dentro de meses.

Carlos Costa sublinhou que o financiamento será aplicado em projectos "com retorno que o justificam, que vão pagar o crédito e gerar rendimento suplementar". A fasquia mínima de retorno para o BEI financiar um projecto é de 5% e o vice-presidente do banco europeu garante que todos os projectos abrangidos cumprem essa meta, havendo alguns casos em que "o retorno é muito mais significativo".

Este é o primeiro empréstimo do BEI à EP enquanto sociedade anónima, representando um novo ciclo na relação entre as duas entidades. Carlos Costa sublinhou que o BEI já concedeu 21 empréstimos à instituição responsável pela gestão do parque rodoviário nacional, "todos eles reembolsados".

Na cerimónia de assinatura deste contrato, decorrida esta manhã, além de Almerindo Marques e de Carlos Costa, esteve também presente Paulo Campos, secretário de Estado das Obras Públicas.»

O que pensam os Portugueses sobre isto:

jcabrita, algarve
...é que manter reformas milionárias, e outros vícios a quem nada fez, custa caro. Lá irão os mesmos de sempre pagar.

magu, Porto
Estradas?? Mais?? Portugal vai ficar um tapete 5 estrelas à beira do Atlantico, para podermos visitar empresas em ruínas, invadidas por ratazanas, cheias de graffitis, campos abandonados por gente que emigra, pois não aguenta o cerco.Pergunto, não será preferivel investir em algo que produza, que exporte, por exemplo: escolas de turismo decentes, pois é inadmissivel que no Norte de Portugal não haja uma escola estatal de turismo, num país que se diz " de turismo..." Qué dele? Quando o Norte tem tanto para dar...è preciso é saber tirar partido dele, aperfeiçoar o que é necessário, criar infra estruturas capazes para termos bons empresário e funcionários que possam oferecer bom turismo!! Afinal só pode ser um bom gestor de turismo quem puder pagar uma media de 2.000€/mes, e no estrangeiro!! Cá?? Deixem-me rir!


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