quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A EDUCAÇÃO PELO NOSSO UMBIGO

A estratégia de Sócrates e dos seus fiéis é óbvia: todos somos pecadores, ninguém pode apontar seja o que for, sem que os seus pecados também venha à superfície.
É este o mal de sociedade profundamente enraízadas pelo factor c (cunha, cartão, cama). Já (quase) toda a gente andou enroscado(a) com (quase) toda a gente, metaforicamente falando e não só.
É isto que dá a sensação de impunidade. O cuidado de se distribuírem cheques por todos os quadrantes, para todos terem uma nódia mais ou menos oculta, mais ou menos visível, que se coloca à vista quando interessa.
É esta a estratégia, que a quase todos convém. E quando algum peregrino ou missionário se lembra de tentar começar a limpeza, saca-se dos dossiers com os pecadilhos passados ou com a sua mera aparência, quando é necessário. Quando incomodam um pouco mais, oferece-se-lhes um cargo de prestígio – melhor ainda se for lá fora – e – surpresa!!! – eles aceitam e ficam também com o seu rabo de palha. Não há cravinho, carrilho ou ferrinho que não se consiga afastar deste modo, porque a gula e a ganância a todos toca, só que em gradações diferentes. por vezes afaga-se o ego, em outras a carteira.
Quanto a mim, já se sabe: são livros e banda desenhada.Aceito em Cavaleiros Andantes, Mosquitos ou Mundos de Aventuras das primeiras 3-4 séries. A minha colecção da (a suivre) e da Metal Hurlant também estão muito deficitárias.
Em numerário, são necessários muitos zeros, tipo administração da PT com blindagem do despedimento como se de um treinador de futebol de topo se tratasse.
Há muitos anos, já demasiados anos, quando passei pelo privado de forma episódica, uma aluna mais velha do que eu (eu teria 25, ela uns 35) tentou saber o meu preço pois tinha uma profissão atractiva para me trazer alguns bens e/ou serviços, como já tinha feito com outras pessoas. Anulou a matrícula. Fez bem.

PS envolve Cavaco e leva caso da alegada vigilância a Belém para o Parlamento

O PS e o Governo estão apostados em aproveitar as audições parlamentares relativas à liberdade de expressão e ao alegado plano governamental para controlar os media para abrir uma nova frente de conflito com a Presidência da República. A tentativa de envolver Belém traduz-se na lista de pessoas que os socialistas querem ouvir no Parlamento e que será aprovada amanhã, na reunião da comissão de Ética, com os votos favoráveis do Bloco de Esquerda (BE) e do PCP.»

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