segunda-feira, 25 de abril de 2011

AINDA SOBRE O COMPROMISSO NACIONAL: RESPOSTA A B. REALISTA

O compromisso nacional é um documento que agrega muitos nomes da nossa praça, todos eles envoltos no entanto no "governo" de Portugal dos últimos 30 anos, seja sob forma directa seja sob forma de influência pública.
A abertura à subscrição pública é importante naquilo que parece um pedido de ajuda ou uma mão dada ao Universo da cidadania anónima.
Pena que muitos destes nomes não se tenham apercebido que há muito o caminho é o caminho da decadência nacional por egoísmos, invejas, rancores, falta de valores, desigualdade profunda e falta de exemplos éticos.
Fazer uma ponte e um compromisso apenas nestes momentos com os "desgraçados, ignorados e esquecidos" de sempre, pode parecer um apelo patético para um povo zangado e excluído de quem vê os seus privilégios fugirem debaixo dos pés. Afinal todos sabemos que a miséria em Portugal viveu sempre em conubio imposto com a maior desigualdade do mundo dito civilizado e esse é um dos maiores problemas de Portugal.
O compromisso terá de ser um compromisso verdadeiro e de tempo inteiro, sob pena de a fragmentação da sociedade Portuguesa ser para todo o sempre irreversível e alicerçada em meros compromissos de interesses.
Mesmo, assim, com a última réstea de esperança assinarei o "Tal Compromisso", que espero seja integrador de todos, de ética, de valores e verdadeira cidadania para sempre.
Não há Portugal, com exclusão de muitos, sem a participação de todos os Portugueses!
Caro PAS, gostei do seu comentário, mas julgo que fez mal em assinar o tal compromisso.
Porque senão veja, se em 30 anos de governo, tanto à direita como à esquerda resultou a maior das decadências que já existiu em Portugal e como afirmou que alguns desses subscritores fizeram parte ou fazem parte ou melhor contam ainda fazer parte do elenco governativo, não espere que esses senhores que eu lhes classificou como imbecis e perfeitos inúteis, poderão ainda fazer alguma coisa.
Jugo que o Povo Português gosta de ser masoquista, "quanto mais te bato, mais aposto em ti".
Verdadeiramente assim não somos EUROPEUS, apenas aspirações para tal.
Peço desculpas por ser um pouco duro, mas fizeram-me assim.Caro Black realista
Obrigado pelo seu comentário. Obviamente que tem razão no que diz respeito aos responsáveis máximos da crise. Mas também não nos podemos eximir à responsabilidade colectiva de um certo comodismo e passividade. Há quem pense que não votando ou abstendo-se está a prestar um bom serviço a si e aos outros. Obviamente que o aproveitamento de uma certa elite tem feito mal a Portugal, não entendendo as mudanças do mundo e o modo de motivar os seus concidadãos através do exemplo. Mas o confronto também não leva a nenhum lado. Lembro-lhe que tem aparecido novos partidos em que os Portugueses invariavelmente não votam. Mas afinal queremos mudança ou achamos que são todos, até os que ainda não foram sujeitos a qualquer prova, invariavelmente iguais. Se esse for o caso nunca nada mudará. Claro que se as elites não renovarem e não houver rotatividade na política nunca nada mudará também. Assim estamos colocados perante uma equação de difícil resolução. Não acreditamos nos políticos, quaisquer que sejam, porque achamos que quando no poder são todos iguais. Assim, há aqui muitos responsáveis. Uns por acção e outros por omissão. Responsáveis políticos, jornalistas que deturpam e que tomam partido e cidadãos em geral que voltam costas à política que é a mais nobre e a única das participações no nosso destino colectivo. Como resolver a equação? Participando cada vez mais e melhor, exigindo e não nos alheando!

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