quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

RESTAURAR A MONARQUIA DA PRATELEIRA

Nesta dia 1 de Dezembro de evocação da reconquista soberana, constato que já há algum tempo que a monarquia invadiu o meu espaço de reflexão republicana, mais a mais quando a república de partidos tenta apagar a memória da reflexão em detrimento de um dia de trabalho para o pagamento da dívida acumulada pelos boys dos partidos republicanos - como diria uma amiga, o trabalho não remunerado para a felicidade parece um retorno à não saúde do esclavagismo.
Face a uma república imatura e não temente à cidadania, a monarquia representativa, congregadora da ideia de nação e do espaço de nascimento não me repugna, como não me repugna voltar a arear o brasão que pode salvar a terceira república de atirar Portugal para a irrelevância e um esclavagismo de sessenta anos em nome da dívida dos monsenhores, dos Duques e Barões dos partidos.

Assim, entre o escape de uma memória histórica destruída e o F1 do siga, voltarei a calçar que nem uma luva o Baronato, que já julgava definitivamente arrumado na prateleira.  

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