segunda-feira, 19 de março de 2012

E OS GANHOS DE COMPETITIVIDADE PÁ? OU PERDIDOS NA TRADUÇÃO!

Os mercados já o anteciparam, por mais que a negação de Gaspar, conhecido como o Salazarinho deste nobre país de duques e barões , que destrói riqueza via sistema fiscal (a uma desvalorização salarial, que visa ganho de competitividade para a nossa economia - substituto da desvalorização de política monetária - não devia estar sobreposta uma desvalorização fiscal como contraponto que não estrangulasse famílias e empresas?), o não admita.

Mas tal como Teixeira dos Santos, responsável máximo das finanças, num tempo "percepcionado económica e financeiramente criminoso", que parece ter passado incólume pelos pingos da chuva (brevemente será premiado e condecorado por "bons" serviços prestados à pátria pelos resultados da necessidade do propalado mérito?), também este Gaspar zarpará para as instituições académicas ou internacionais com a carreira ainda mais lançada, num mundo onde o que parece contar é o networking, doméstico ou internacional, da ambição individualista e pessoal.

Assim, o que vai parecendo e transparecendo é que o espírito das medidas da Troika foram mal traduzidas por um governo ignorante do país que, ao se perder na tradução, enveredou por um rigor onde falta o contraponto das actuais medidas fraticidas (contraponto esse assnalado no espírito e corpo do memorando da Troika, como a descida da taxa social única, ...).

Mas, essas, são para as calendas Portuguesas (que as Gregas já demonstraram o seu efeito) porque não fazem parte do ADN de um país político de bom senso, nem para a tão propalada genialidade arrastada de um ministro das finanças, cuja genialidade parece ter ficado apenas plasmada nos organismos internacionais.

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