quinta-feira, 21 de abril de 2011

FINLÂNDIA: DE POVO PARA POVO!


«Carta aberta ao Povo Finlandês.Encontrei por bem contar aqui os pormenores de uma história que, por muito que pareça pertencer ao passado, tão facilmente nos lembra a todos das travessuras partidas de que a História é capaz de pregar. E por muito incompreensível que possa parecer, as travessuras e partidas que a História às vezes prega, surpreendem em especial aqueles com a memória mais curta.O local foi Lisboa, e o ano, 1940, mais concretamente o trigésimo nono dia após o final da primeira e heróica guerra combatida pelo perseverante povo Finlandês contra a tentativa estrangeira de apagar a vossa pequena nação do mapa dos países livres e independentes da Europa. A Guerra do Inverno na qual a Finlândia contrariamente ao que todos julgavam poder ser possível derrotou o bolchevismo o imperialismo Russo, teve na altura um impacto muito maior do que o que julga hoje a maior parte dos finlandeses.Os gritos de sofrimento e os horrores da primeira guerra Russo-Finlandesa e os terríveis sacrifícios impostos ao vosso pequeno país, comoveu e tocou o coração do povo Português no outro longínquo canto deste velho continente chamado Europa. Talvez fosse por causa de um sentimento de irmandade, ou mesmo de identificação com os sacrifícios para que uma outra nação pequena e periférica acabava de ser atirada...mas a ânsia de ajudar a Finlândia rapidamente emergiu entre os Portugueses, tão orgulhosos que são hoje quanto orgulhosos eram então dos valores da independência e da nacionalidade. A nação europeia com as fronteiras mais estáveis e com a paz mais duradoura de todas, não podia permitir-se, e não permitiu, permanecer no conforto da passividade de nada fazer relativamente ao destino para o qual a Finlândia tinha sido atirada,confrontada que esta estava com o perigo iminente de se tornar em apenas mais uma província Estalinista.Portugal era na altura um país encruzilhado, submergido em pobreza e constrangido por uma ditadura cruel e fascista. Os Portugueses eram nesses tempos quase todos invariavelmente pobres,analfabetos, oprimidos e infelizes, mas também trabalhadores, honestos, orgulhosos, unidos e cheios de compaixão, mobilizados em solidariedade para oferecerem o que de mais pequenino conseguiram repescar para ajudarem o necessitado e desesperado povo Finlandês.Em cidades e vilas e aldeias de Portugal, agricultores, operários e estudantes, pais e mães, que aos milhões talvez possuíssem não mais do que apenas 3 mudas de roupa, ofereceram os para si mais modestos e preciosos bens que, mal grado a penúria, conseguiram prescrever como dispensáveis:cobertores, casacos, sapatos e casacões, e para os mais felizardos sacos de trigo e quilos de arroz cultivados à mão nas lezírias e terras baixas dos rios portugueses. As ofertas foram recolhidas por escolas e igrejas do norte e do sul, e embarcadas para Helsínquia com a autorização prévia da Alemanha Nazi e Aliados. Num extraordinário gesto de gratidão, o Sr. George Winekelmann, que era o então representantediplomático da Finlândia em Lisboa e Madrid, publicou um apontamento na primeira página do prestigioso jornal “Diário de Noticias” para agradecer ao povo Português a ajuda e assistência prestadas à Finlândia no mais difícil de todos os inconsoláveis tempos.O bem-haja a Portugal foi publicado no vigésimo primeiro dia de Abril de 1940, há quase exactamente 70 anos neste dia presente que corre, e descreve que “Na impossibilidade de responder directamente a cada um dos inumeráveis testemunhos de simpatia e de solidariedade que tive a felicidade de receber nestes últimos meses, e que constituíram imensa consolação e reconforto moral e material para o meu país, que foi objecto de tão dolorosas provações, dirijo-me à Nação Portuguesa, para lhe apresentar os meus profundos e comovidos agradecimentos. Nunca o povo finlandês esquecerá a nobreza de tal atitude. Estou certo de que os laços entre

Portugal e Finlândia se tornaram mais estreitos e que sobreviverão ao cataclismo do qual foi o meu país inocente vítima, contribuindo assim para atenuar as consequências de tão injustifica da agressão”.Em virtude de um outro esforço de ajuda à Finlândia organizado por estudantes Portugueses, o Sr.George Winekelmann mais uma vez voltou à primeira página do mesmo jornal para, numa nota escrita no dia 16 de Julho de 1940, expressar o seu imenso agradecimento: “O Sr. GeorgeWineckelmann, ministro da Finlândia, esteve ontem no Ministério da Educação Nacional (…) a agradecer o interesse que lhe mereceram as crianças do seu país por ocasião do conflito com a Rússia (…) e o seu reconhecimento pela importante dádiva com que os estudantes portugueses socorreram os pequeninos da Finlândia”.Por irónico que seja, o nacionalismo e as formas pelas quais alguns Europeus escolhem para o expressar nos dias presentes, estão em completo contraste com o valor do conceito de Nação expresso há 70 anos por um país bem mais velho, e por um povo bem menos rico e bem mais analfabeto, quando confrontado com a luta pela sobrevivência de uma nação- irmã, que é bem mais rica, bem mais instruída e….bem mais jovem.Todos devemos ao passado a honra de não esquecer os feitos e triunfos daqueles que já não vivem.O conceito de verdadeiro nacionalismo não pode jamais ficar dissociado do dever de honrarmos o passado. Ao cabo de 870 anos de História, por vezes com feitos tremendos e ainda maiores descobertas, um dos sucessos de Portugal como nação tem sido a capacidade de o seu povo unido e homogéneo, olhar serenamente de mãos dadas para lá do horizonte da sua terra, sem nunca ter medo dos desafios desconhecidos dos sete mares em frente, sem nunca fechar a ninguém as portas hospitaleiras e da amizade, e sem nunca fugir dos contratempos que possam defrontar-se-lhe na senda do seu destino.Por mais irónico que seja, algo não parece bater certo quando a condição a que chegou a economia de um Estado de uma pequena nação, por maneira curiosa se torna talvez decisiva nas escolhas eleitorais tomadas por um povo de uma outra e ainda mais pequena nação, no outro canto tão longínquo da Europa. Por mais que merecida ou desejável que possa ser, a recusa de auxiliar e ajudar uma nação dorida e testada pelos ventos de um cataclismo financeiro não é provavelmente o passo mais sábio de países unidos por espírito e orgulhosos de honrarem os verdadeiros intrínsecos valores de solidariedade e mútua amizade, em especial quando atormentados por adversidade e ventanias de crise.Por mais corrupta que a sua elite se comporte, por mais desgovernado que o seu país ande, e por mais caloteiro que o seu Estado seja, os homens e mulheres comuns de Portugal, filhos e filhas e netos e netas daqueles que viviam há 70 anos atrás, sentem-se e são os reféns e vítimas inocentes de uma Guerra financeira que viram ser-lhes declarada contra os seus bolsos e carteiras, e que ameaça as suas honestas e modestas poupanças.Mas não obstante confrontados nos agora tempos de hoje, em aparente insolvência e nas mais sozinhas de todas as suas horas, com o desespero e adversidade, eu estou confiante e seguro de que os Portugueses de hoje, mães e pais, agricultores, trabalhadores, padres e estudantes, e até mesmo crianças, de lés a lés naquele país se elevariam da consciência, a fim de mostrar os seus mais sinceros e genuínos sentimentos de nacionalismo e humildade para ajudarem e confortar em Finlândia e o povo finlandês, se alguma outra vez cataclismo ou desastre batesse à porta da Finlândia e iluminasse a ideia obscura da extinção da heróica nação Finlandesa, tal como aconteceu há sete décadas passadas.Todos nós podemos aprender com as pequenas e genuínas lições dos tempos que lá vão.

Hélder Fernandes Correspondente da TSF»

Para além da lição da história a alguns Finlandeses, Hélder Fernandes puxa as orelhas a uma elite política que nos trouxe aqui. 

Hoje poucos dirão que a ela pertencem, mas lá que as há, há. E são e foram ao longo da história o pior que Portugal têm! 

"Avoin kirje Ihmiset jotka Finlandês.Encontrei hyvin kertoa tässä yksityiskohtia tarina siitä, miten paljon se näyttää kuuluvan menneisyyteen niin helposti muistuttaa meitä kaikkia huiputus vastaa, että historia voi saarnata. Ja vaikka kuinka se voi tuntua käsittämättömältä, kepposia ja huijauksia että historia joskus opettaa, yllätys varsinkin enemmän muistia curta.O paikalla oli Lissabonissa ja vuonna 1940, erityisesti kolmaskymmenesyhdeksäs päivän päätyttyä ensimmäisen ja sankarillinen sota taisteli Suomen kansa sitkeästi vastaan ​​ulkomaisia ​​yrityksiä tyhjentää pienen kartan kansakunnan vapaan ja riippumattoman Euroopan maissa. Talvisodan Suomessa, joka toisin kuin kaikki luulivat voisi olla mahdollista voittaa bolshevismin Venäjän imperialismista, oli tuolloin paljon suurempi vaikutus kuin mitä hän ajattelee nykypäivän finlandeses.Os huutoja kärsimystä ja kauhut Venäjän ja Suomen sota ja kauhea uhrauksia asetettu pikku maa, siirretään ja kosketti sydäntä portugalilaisten toisessa pussinperällä tämän vanhan mantereen nimeltä Eurooppa. Ehkä se johtui tunne veljeyden, tai jopa yksilöidä uhrauksia että pieni kansakunta ja toinen reuna juuri ammuttu ... mutta intoa auttaa Suomessa nopeasti noussut välillä Portugalin, jotka ovat niin ylpeitä tänään kuinka ylpeitä he olivat niin arvot itsenäisyyden ja kansakuntaan. Euroopan kansa reunuksilla vakaampi ja kestävä rauha kaikkien, ei ollut varaa, eikä saa jäädä mukavasti passiivisuuden tee mitään kohdetta johon Suomi oli heitetty, että se kohdistuu oli välittömässä vaarassa tulla vain yksi maakunta Estalinista.Portugal jälkeen maa tienhaarassa, vedenalaiset köyhyyden ja rajoittaa julma diktatuuri ja fasismi. Portugalin olivat niinä päivinä lähes kaikki poikkeuksetta köyhiä, lukutaidottomia, sorrettuja ja onneton, mutta myös työntekijöitä, rehellinen, ylpeä, yhtenäinen ja täynnä myötätuntoa, solidaarisuutta liikkeelle tarjota Pienimmässä onnistunut kala autetaan köyhiä ja epätoivoisia ihmisiä suomalaisia . kaupungeissa ja kylissä Portugali, maanviljelijät, työläiset ja opiskelijat, vanhemmat, ja miljoonat, jotka eivät hallussaan enemmän kuin vain kolme kappaletta vaatteita, tarjosi itseään enemmän vaatimaton ja arvokas tavara, tuskin kestävät niukkuus pystyivät määrätä kuin kertakäyttöiset: peittoja, takkeja, raskas takit ja kengät, ja onnekkaampia punta pussit vehnää ja riisiä viljellään kätevä soiden ja tasaisten jokien Portugalissa. Tarjoukset kerättiin koulujen ja kirkkojen pohjoisesta ja etelästä, ja lähetetty Helsingin kanssa etukäteen antamaa lupaa natsi-Saksan ja liittoutuneiden. Ylimääräisessä ele kiitollisuutta, Mr. George Winekelmann, joka oli tuolloin representantediplomático Suomi-Lissabon ja Madrid julkaisi muistion etusivulla arvostetun lehden Diario de Noticias "kiittää Portugalin ihmisten apua ja tukea annetaan Suomessa kaikkein vaikeinta lohduton tempos.O hyvin siellä julkaistiin Portugali kahdentenakymmenentenä päivänä huhtikuuta 1940, lähes tarkalleen 70 vuotta sitten tänä päivänä, että tämä toimii, ja kuvailee, että "Ellei vastata suoraan kunkin lukemattomia todistuksia myötätunnon ja solidaarisuuden että olin onnekas saada viime kuukausina, ja jotka olivat valtava lohdutus ja henkisten ja aineellisten mukavuutta maani, joka on niin tuskallinen tutkimuksissa, käännyn Portugalin Nation esittämään ja kosketti minun syvin kiitos. Älä Suomen kansa unohtaa aatelia tällaista asennetta. Olen varma, että yhteyksiä

Portugali ja Suomi ovat kapenevat ja jotka selviävät vedenpaisumus, joka oli viaton uhri kotimaani, mikä auttaa lieventämään tällaisten perusteettomien aggression. "Muulla perusteella avustustoimintaan järjestää Suomen portugalilaiset opiskelijat, Sr.George Winekelmann jälleen palannut ensimmäiselle sivulle sanomalehden huomautus kirjoitettu 16. heinäkuuta 1940 ilmaista valtavaa kiitollisuutta, "Mr. GeorgeWineckelmann, Suomen ulkoministerinä, oli eilen opetus (...) ilmoittaa edun hänet lasten kotinsa konfliktin aikana Venäjän kanssa (...) ja sen tärkeää tunnustaa, että lahja portugalilaiset opiskelijat pelasti pienokaiset Suomessa. "On ironista, että nationalismi ja miten jotkut eurooppalaiset haluavat ilmaista sen nykypäivään, ovat jyrkässä ristiriidassa arvon käsitteen kansa ilmaisi 70 vuotta sitten paljon vanhempi maa, ja ihmiset paljon vähävaraisiin ja lukutaidoton, kun kohtaamaan selviytymiskamppailua kansan-sisar, joka on paljon rikkaampi ja paremmin koulutettuja ja useammin .... jovem.Todos paljon me kunnioitamme viime unohtamatta teot ja voitoista, joilla ei ole käsitettä vivem.O True kansallismielisyys ei koskaan voi erottaa velvollisuus kunnioittaa menneisyyttä. Lopussa 870 vuotta historiaa, joskus valtava ja on tehnyt merkittäviä löytöjä, yksi onnistumisista Portugalin kansakunta on kyky kansan yhtenäinen ja tasainen, hiljaa kädestä katsoa pidemmälle horisontin maataan, koskaan pelätä tuntematonta haasteista merillä, eikä koskaan sulkeminen ovet kaikille vieraanvaraisia ​​ja ystävällisiä, eikä koskaan paeta ansoja, jotka voivat kohdata hänet tiellä teidän destino.Por enemmän ironista on, että jokin ei tunnu lyödä oikealle, kun ehto saavutettu talouden jäsenen pieni kansakunta, tulee kummallinen tapa kenties ratkaiseva vaalien tekemiä valintoja ihmisiä toisen kansan ja jopa pienempi, joten kaukosäädin toisessa nurkassa Eurooppa. Niin paljon kuin arvoinen tai toivottavaa se voi olla, kieltäytyä auttaa ja auttaa kansa kipeä ja testattu tuulet taloudellinen mullistus ei luultavasti ole viisain vaihe maiden yhdistää hengen ja ylpeä kunnioittamaan todellisia luontaisen solidaarisuuden ja keskinäinen ystävyys, varsinkin kun kärsivät vastoinkäymiset ja puuskat crise.Por enemmän korruptoituneen kuin eliitti käyttäytyä, ei väliä kuinka väärä maansa kävellä, ja Deadbeat hänen Valtio on tavallisten miesten ja naisten Portugalin poikia ja tyttäriä ja lapsenlapsia ja tyttäret, jotka asuivat siellä 70 vuotta sitten, ja tuntuvat panttivangit ja viattomia uhreja taloudellinen sota, joka näki heidät julistetaan vastaan ​​taskukirjoja ja lompakot, ja joka uhkaa heidän rehellinen ja huolimatta vaatimaton poupanças.Mas nyt edessään nykypäivän aikoina ilmenee maksukyvyttömyyttä ja eniten yksin kaikkien niiden tuntia, epätoivosta ja vastoinkäymisiä, olen luottavainen ja varma, että Portugalin nykypäivän äidit ja isät, maanviljelijät, työntekijät, papit ja opiskelijat, ja jopa lapset, pituus ja leveys, että maa nousisi tietoisuuteen, jotta voidaan osoittaa sen vilpitöntä ja aitoa tunnetta nationalismin ja nöyryyttä apua ja lohtua Suomen ja suomalaisten, jos joku muu Koska luonnonmullistus tai katastrofi tuli ovelle Suomen ja valaisemaan hämärä ajatus sukupuuttoon sankarillista Suomen kansan, samoin kuin seitsemän vuosikymmentä sitten passadas.Todos voimme oppia pienen ja aito opetukset kertaa siellä.

Helder Fernandes Vastaavat TSF »

Lisäksi historian opetus osa suomalaisista, Helder Fernandes vetää korvat poliittinen eliitti, joka toi meidät tänne. 

Tänään harvat sanoisi, että se kuuluu, mutta että ei ole olemassa. Ja he ovat ja ovat olleet kautta historian pahin, että Portugali on!

Sem comentários:

Enviar um comentário