sábado, 11 de junho de 2011

O PODER PROVINCIANO E A REPRESENTATIVIDADE DA TRETA

Neste tempo de aperto um problema sobreleva de todos os outros: a representatividade!

A representatividade é amiga da abstenção, do país vagamente democrático, do país que se mantêm fiel a si mesmo, o país dos iluminados -  que não dos iluministas.

Alguma coisa mudou com estas eleições? Sentes-te mais representado por a horda de senhores que irão para o Parlamento, muitos dos quais aquecerão o seu aconchego em horas apenas de formalismos barrocos e bacocos?

Não! Enganem-se pois, ò funcionários, de nós outros, que é isso que vocês sóis e nada mais.

Adorei as últimas anedotas do sr. Presidente da República, tão cheias de um sem graça que nos faz revirar o olhar para o lado ruborizados e incomodados de tal monarca. Sr. Presidente, tenho por si simpatia, mas não precisa de justificar essa falta de jeito de ser popular, nem do engasgar do pão de ló. Está esquecido de quantos de nós já não nos enganámos a comer pão de ló, mordendo a língua, com vontade de morder interlocutores. Deixem-nos em paz!

Quando é que Portugal deixa de ter a nos representar os provincianos de nós mesmos? 

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