quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PORTUGAL ATRACTIVO

«A saída de José Duarte de Portugal foi tanto pela oportunidade de trabalho, como pela vontade de conhecer mais mundo e viver diferentes realidades. O líder sempre se sentiu atraído pela experiência de vida, a sofisticação das realidades empresariais internacionais, a diversidade de culturas e formas de ser. Componentes que o aliciaram a uma experiência internacional que, reconhece, foi sobretudo motivada pelas perspetivas de crescimento profissional.

Mas ainda que reconheça os benefícios de evolução de uma carreira internacional e que aconselhe a experiência, José Duarte é crítico e perentório em afirmar que “um primeiro-ministro não deve convidar os seus concidadãos a abandonar o país” e adianta que este “apelo” pode ser uma clara demonstração de falta de fé no futuro “. O líder da SAP diz que há uma clara diferença entre emigrar por opção e emigrar por determinação e enfatiza que “o último a perder a fé tem de ser o máximo governante do país”. Mas reconhece: “claramente não teria chegado aqui, nem ter a experiência que tenho, se tivesse continuado em Portugal”. Falta a Portugal “um projeto e uma visão para se tornar numa nação profissionalmente aliciante”, lamenta. José Duarte confessa que num futuro próximo não pensa regressar a Portugal, mas não diz nunca. Aliás, José acredita que um dos grandes desafios do país é exatamente criar as bases necessárias para ser atrativo ao regresso dos talentos que partiram. Mais do que travar a saída dos profissionais qualificados, há que criar condições para os trazer de volta»

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