sábado, 30 de maio de 2009

EM PONTO MORTO

Uma das situações que mais me fez confusão nos últimos anos foi a apatia proverbial que os Portugueses em geral demonstravam perante os impostos. Confrontados com o é impossível pagar mais impostos, a resposta era invariavelmente um encolher de ombros ou o mais puro olhar de indiferença ou omissão.
Hoje percebe-se que havia muitos a quem tal não afectava e preocupava, porque simplesmente não pagavam. Mas face à indubitável e positiva maior eficácia da máquina fiscal, exorbitando até demasiadas vezes do razoável, continua-se sem se perceber a estranha indiferença de muitos perante um carga que já passou a marginal e deixa as sociedades desde os gloriosos trinta, em crescimentos do produto quase asténicos. Ou ainda alguém tem dúvidas que a excessiva carga fiscal enferma o crescimento e mata o enfermo?

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