segunda-feira, 7 de junho de 2010

NAS MÃOS DOS IDIOTAS E IGNORANTES

«...Outra novidade é o recurso mais frequente à reversão de dívidas, mecanismo que responsabiliza pelo pagamento das dívidas à Segurança Social os responsáveis por empresas que abriram falência e não têm bens que possam ser penhorados ou mesmo quando acontece as penhoras não serem suficientes.»
Responsabilizar pelas dívidas, empreendedores, é a melhor forma de dar cabo do futuro de Portugal e fazer subir a pique o desemprego. Todos ficam a perder. 
O país porque perde empreendedores e futuro emprego. 
A segurança social porque apesar de poder recuperar algumas verbas do património pessoal dos empreendedores, a prazo, perde empresas e velhos empresários.
O Estado porque perde receitas futuras acentuando o ciclo vicioso do aumento de impostos, perda de competitividade das empresas. 
Os novos e putativos, porque não arriscam, sabendo que tudo o que construírem estará sempre nas mãos de um Estado voraz, que em momento de dificuldades lhes penhorará a vida pessoal, atirando-os para a miséria - tão longe que estamos das empresas de responsabilidade limitada, que acautelavam o futuro dos empresários em caso de "falhanço operativo". 
A hipocrisia disto tudo é a própria dificuldade em acomodar logo que as dificuldades se avizinham, que é o mesmo que dizer flexibilizar os custos. A própria inércia da legislação do trabalho, no que diz respeito ao despedimento individual, e às pequenas e médias empresas, é assim amiga do desemprego.
O país empobrece inevitavelmente mercê de uma lógica destrutiva. É por isso que já ninguém acredita neste governo em Portugal, que consegue fazer tudo ao contrário daquilo que devia e se exigia! 

1 comentário:

ricardo disse...

Apoiado.
Se lhes juntarmos os bandos de abutres fiscalizadores e certificadores que atacam as empresas deixando-as só pele e osso, temos o perfeito sistema socialista que, em vez de riqueza, produz desempregados e sobrevive de subsidios.
Neste ambiente estéril só prosperam os trafulhas e os que são apadrinhados pelo poder.

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