quarta-feira, 9 de junho de 2010

OS POLÍTICOS PORTUGUESES, ESSES MAL AMADOS

Quando se lê os dois posts anteriores, percebe-se que o problema da governação em Portugal, não é um problema que revele de qualquer arco partidário, que não do arco do poder, mas é um problema que releva da falta de sentido de serviço público ou melhor dizendo, sentido de serviço ao público.
Em Portugal rapidamente o poder se dilui no interesse pessoal, principalmente no seu património financeiro.
Dizia há pouco muito bem, um próximo, que o problema em Portugal são as nossas elites, povo rasca mascarado alcandorado à necessidade imediata de prover o seu status e futuro familiar.
Não fosse assim, Cavaco, numa ética solidária com os seus semelhantes cidadãos, já há muito teria dito: é legal, mas não ético auferir reformas e acumulá-las com remunerações de trabalho, e ainda menos ético acumular reformas.
Mas isso seria num Portugal onde os políticos não matassem todos os dias o respeito que não merecem e o asco de quem com eles contacta.
Como o Português, no entanto, é uma figura onde reverência e hipocrisia se confundem, os beija mãos e as reverências dão aos nossos políticos um conforto de serem amados:grande engano, portanto!

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