quinta-feira, 1 de março de 2012

SERÁ ISTO MENTIRA?

«Dívida Pública Europeia = Bancarrota a prazo (a situação francesa)

“Em 2001, só o reembolso dos juros da dívida de França (46,9 mil milhões de euros) terá representado a segunda maior despesa orçamental do Estado, após a Educação, muito à frente da Defesa e da Segurança. Por si só, os juros absorverão a totalidade dos impostos sobre as empresas.”
O Ano de 2012 será terrível! Divida Pública: Como os Estados se tornaram prisioneiros dos Bancos
Alain de Benoist
Finis Mundi, número 3

Quando o pagamento de juros de divida externa passam nos orçamentos de um grande pais (como a Franca, neste caso) ultrapassam rubricas estrategicamente tão centrais às mais centrais funções de soberania, como a Educação ou a Defesa então estamos numa situação terminal. A prazo (curto) a saída é clara e passa pelo Incumprimento total ou seletivo, com os credores a assumirem as consequências dos riscos que aceitaram ao realizarem os empréstimos.
A situação resulta dos efeitos da terceira globalização, aquela que se instalou no mundo como “pensamento único” e que escancarou as fronteiras do Ocidente aos produtos baratos do Terceiro Mundo, sem assegurar que nos locais de fabrico se respeitassem as mais basilares regras de humanidade, ambiente ou respeito pelos direitos laborais. A selvajaria capitalista conseguiu assim – por múltiplos dumpings simultâneos – deslocalizar a industria europeia e dos EUA, para a China, engordando assim as multinacionais e exaurindo de Capital o Ocidente (como recentemente alertou o Nobel da Economia, Paul Samuelson). A deslocalização, perda de Emprego e de exportações só podia ser compensada pelo embaratecimento massivo do crédito. E foi isso que aconteceu. Com as consequências que agora estão à vista de todos.»
POR QUINTUS

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