sábado, 26 de novembro de 2011

O ÍNDICE DE GINI E O FADO

...e é por isso que Lula teve sucesso.Pegou numa nação destroçada pela desigualdade e melhorou-a um pouco. O que é estranho para mim tendo formação económica é que indicadores como o índice de Gini que medem as desigualdades são minorizados e inexistentes na maior parte das estatísticas. 

A questão das desigualdades e da sua repartição não é pois uma questão ideológica, mas uma questão económica. 

Num mundo onde se coloca cada vez mais o problema da sustentabilidade de recursos e ambiental uma nova economia é necessária. 

É por isso que modelos baseados em crescimentos com focagem nas intensidades de trabalho, vão no sentido contrário à realidade já emergente. Convém pois dizer ao limitado ministro das finanças Português (ou à sua limitada e arrastada visão) que não é com cortes de feriados, aumentos de horário de trabalho (como reconhecem até as associações empresariais) que o ajustamento para o crescimento se fará, mas com uma melhor, mais sustentada e mais repartida economia (com realce para a importância fundamental da cultura). 

Prova disso será a importância do reconhecimento do fado como património imaterial da humanidade e o multiplicador que significará à economia.

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