«Esta é uma nova realidade mundial que não previmos. Os Estados já não têm os instrumentos para responder à crise e, quando todos olham para os Estados à procura de respostas, os Estados não têm capacidade para influenciar a economia que antes tinham» diz Luís Amado.
Os novos Deuses não previram mas bastava ter perguntado aos cidadãos agentes económicos. Não têm capacidade? Têm, se usarem a "arma" fiscal não voltada para o cidadão sempre pronta a disparar e a aniquilar mais umas dezenas de milhar de empresas e cidadãos!
A este propósito, a esta hecatombe, até o tribunal constitucional, esse órgão necessário e plural e isento da nossa partidocracia?, dá uma ajuda! Os tribunais administrativos são contra a assumpção e reversão de eventuais dívidas das empresas pelos administradores e sócios independentemente dos capitais sociais ... não faz mal, o tribunal constitucional faz esse frete! Tem isso consequências no investimento e no emprego? ... já não há gente com Q.I. acima de 80 em Portugal?
E esta hoje também é magistral: « ... se querem dar um contributo para o seu país, para haver mais emprego e mais dinamismo económico, por favor instalem painéis solares nas suas casas, aproveitem este programa do Governo», afirmou José Sócrates, ...». É que é para já! Para a grande maioria dos Portugueses que não sabem o que são notas de 50 € quanto mais 2.000.000 €, a troca de comidinha à mesa por uns painéis solares é mesmo o indicado ... o homem não é deste mundo!
É curioso esta falta de imaginação e apontar baterias para uma única responsabilidade a do neo-liberalismo, como se essa não tivesse sido inicialmente a política seguida por Sócrates. De qualquer modo, e porque esta crise é fundamentalmente uma crise de falta de confiança não só no sistema financeiro mas nos próprios governos, e se mais do que neo-liberalismo o que as pessoa quiserem mesmo é mais liberdade, pelo menos nos sectores transaccionáveis, para poderem investir e criar sem tanta regulamentação e intervencionismo asfixiante do Estado é com a política fiscal de TERROR mais que Jacobino que se chega lá?