sexta-feira, 7 de junho de 2013

THE ATLANTIC: AS RAZÕES PROFUNDAS DA CRISE

«No texto, defende-se que a situação piorou desde 2008 devido não só ao enorme peso das Pequenas e Médias Empresas (PME) na economia portuguesa, mas também porque elas estão a desaparecer, não apenas porque "a austeridade esmagou os seus clientes", mas igualmente porque enfrentam sérias dificuldades de acesso ao crédito.» Livrai-nos senhores destes porcos corruptos que assolaram portugal.

OS RATOS A ABANDONAR O NAVIO... DO MONTEIRO

«Mas a política é assim. Reza a história que o último a espetar a faca em César, em pleno Senado, foi o seu favorito Brutus. Ora Brutus é o que neste momento mais temos.» Henrique Monteiro
«Anque tu, Brutus?!» reza assim a história; e os naufrágios são sempre antecedidos de ratos a abandonar o navio; os outros que há muito se exasperavam com políticas erradas e com coluna vertebral mantêm-se ao leme afundando-se estóica e com dignidade ao leme da barca...


quinta-feira, 6 de junho de 2013

E DELORS FALOU E DISSE!

«Com base neste caso, no anfiteatro 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, repleto e com a assistência a ocupar outros degraus da escada, Delors falou de "repositivar a velha Europa". O orador admitiu que a palavra é francesa, mas exemplificou o valor da sua utilização: "A Europa não é só a união económica e monetária, nós somos 28 e não apenas 17, só se fala do euro, por isso é necessário repositivar a questão."»

AH, LAGARDE, LAGARDE: TANTO À REDE QUE MATASTE O PEIXE!

Este relatório do FMI tem tanto de mea culpa como de máxima culpa, por fazer orelhas moucas a todos os que aqui (como eu) e muitos outros como Ferreira do Amaral vieram logo afirmar que este era o caminho para a desgraça dos intervencionados. 
Quando é que esta gente se convence que ouvir os outros em vez de se ouvirem só a si próprios é um sinal de... mínimos de inteligência?
«O Fundo Monetário Internacional (FMI) admite no relatório do chamado Artigo IV, que foram cometidos erros graves no resgate à Grécia, tendo exagerado nas medidas impostas e subestimado os efeitos que estas teriam na economia grega.

Mais do que isso, o Fundo admite que teve de «contornar» as suas próprias regras para poder ajudar Atenas e para que a dívida da Grécia parecesse sustentável. Uma análise feita agora, permitiria perceber que a Grécia falharia três dos quatro principais critérios para poder receber assistência económica.

Ou seja, pelas regras, o FMI deveria ter deixado a Grécia entrar em incumprimento, em vez de ter ajudado o país, já que este não reunia as condições necessárias para ser ajudado.

A opção, defende o Fundo, só foi feita para dar à Zona Euro mais tempo para tomar medidas que limitassem o impacto da crise grega nos restantes países do da moeda única.

Na altura, adianta ainda, as incertezas sobre o resgate grego eram «tão significativas que a missão técnica não foi capaz de garantir com elevada probabilidade que a dívida pública era sustentável» e o fundo foi demasiado otimista relativamente às perspetivas do governo grego de regressar a financiamento de mercado e à sua capacidade política para implementar as condições do programa.

Numa conference call com jornalistas internacionais, o responsável do FMI na equipa da troika para a Grécia, Poul Thomsen, diz que o Fundo aprendeu com os erros e que no futuro será mais rigoroso com os países na mesma situação. Mas também diz que, na altura, pouco poderia ter feito diferente no caso grego.

«Se estivéssemos na mesma situação, teríamos feito a mesma coisa outra vez», afirmou.

Sobre a Comissão Europeia, parceiro do FMI na troika, a organização diz que esta tinha tendência para desenhar medidas por consenso, «tem tido sucesso limitado na implementação [das condições associadas aos empréstimos] e não tem experiência na gestão de crises», para além de considerar que a CE está mais preocupada com o «cumprimento das regras da União Europeia do que com o impacto no crescimento económico» e que «não foi capaz de contribuir muito para identificar reformas estruturais potenciadores de crescimento».

O relatório assume que a Grécia pode vir a precisar de uma reestruturação adicional da dívida, por parte dos parceiros europeus, caso os investidores não fiquem convencidos que a sua política de austeridade é credível e isso pesar na confiança dos mercados.

Os parceiros europeus já acordaram essa possibilidade, nomeadamente através de uma descida da taxa de juro, caso Atenas cumpra as metas de consolidação orçamental para este ano.

Mas o FMI sugere também que o país pode precisar de mais para se manter «na linha» e tomar medidas de austeridade adicionais para lidar com a falta de financiamento para o ano orçamental de 2015-16.

A EXTREMA DIREITA E A HISTÓRIA

Acordem verdadeiros democratas, pois o termos deixado à solta os interesses e a ganância na política fazem com que os tempos comecem a parecer-se com outros mais longínquos.
Ou julgam que a história não se repete se não estivermos atentos e alertas?
«Um jovem de 19 anos, identificado como militante de extrema-esquerda, foi violentamente agredido na noite de quarta-feira no centro de Paris por três indivíduos de extrema-direita que o deixaram em morte cerebral, informou a polícia.

Os agressores colocaram-se depois em fuga e, segundo as autoridades francesas, este ataque teve «conotação política».

O Partido de Esquerda (extrema-esquerda francesa) indicou em comunicado que o jovem foi «violentamente atacado por um grupo de militantes de extrema-direita, nomeadamente do grupo JNR [Juventude Nacionalista Revolucionária], e que se encontra em estado de morte cerebral no hospital».»

quarta-feira, 5 de junho de 2013

EXEMPLO DO POST ANTERIOR

«Passos: «Tenho muito orgulho no trabalho que estou a fazer»
Primeiro-ministro diz que dois terços do ajustamento estão feitos e que vamos recuperar a nossa autonomia»

2 ANOS A DESTRUIR E A ARRUINAR PORTUGAL

«Passos, Gaspar, Relvas e Portas: 2 anos a mentir, a destruir e a arrasar Portugal!»

Esta malta da política está a precisar de ser passada a ferro (no sentido figurado) pelo desrespeito que tem com a cidadania. 

A «ralé» do que existe em portugal foi-se concentrando nos partidos políticos, nos governos central e local, nas empresas públicas, ganhando maus hábitos de utilização, locupletação e manipulação da coisa pública, boys e girls do piorio, sem ética, sem respeito, sem carácter, capazes de tudo para singrarem na vida, incapazes de um gesto nobre, manipuladores, destruidores, consumindo os recursos do país de uma forma afrontosa (obviamente com as exceções que felizmente existem de gente com consciência dentro dos próprios partidos mas incapazes de se oporem à «moda»; e como dizia um professor meu generalizar é perigoso e a arma dos ignorantes),

A política funcionalizada, prostituída no sentido da adulteração da representatividade (quem governa tem de representar) está hoje no grau zero dos valores. 

Adelino Maltez com muita razão pergunta como é possível uma democracia onde a cidadania já não está representada: estás à espera de quê, ò Cavaco? 

 

terça-feira, 4 de junho de 2013

O PSD DA TRETA

“No dia em que eu achar que não estou bem no PSD saio. Não passo a vida a agredir o meu partido e o Governo que o meu partido apoia”. As palavras, citadas pelo i, pertencem ao vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata, José de Matos Correia, e reportam-se à postura adoptada por Pacheco Pereira.
Recorde-se que na passada semana o comentador político se juntou à esquerda do País, sendo que apesar de não ter comparecido no encontro promovido pelo antigo chefe de Estado e histórico socialista, Mário Soares, apoiou a iniciativa, algo que os militantes do PSD não vêem com bons olhos.
“Não sei o que é pior. Se é um militante candidatar-se contra o PSD ou passar 90% do tempo a dizer mal do próprio partido”, reage, por sua vez, o deputado social-democrata, Duarte Marques.
Aliás, são muitos os políticos ouvidos pelo i que sugerem que Pacheco Pereira saia do partido, isto porque, sustenta Matos Correia, “não se pode ao mesmo tempo vestir a camisola de uma equipa e estar contra ela. Se estou contra, abandono a equipa”, conclui o responsável.
Esta gentalha medíocre, meninos sem coração que tomaram conta do PSD, mereciam todos ser corridos a pontapé já que desmerecem da herança de Sá Carneiro!  

POLÍTICA GRAU ZERO E JACQUES DELORS

Este blog tem andado a um nível de arrasto infundado: ou talvez não, dado o estado de grau zero a que chegou a política. 
Temos aí brevemente o senhor europa Jacques Delors a visitar-nos; lá irei ver o que nos tem para dizer apesar da sua proveta idade.

domingo, 2 de junho de 2013

CONFRONTOS EM FRANKFURT

Mais uma vez os outros fazem o «trabalho» por nós. Enquanto caímos de podres sem combate, o combate chegou à raiz da crise: a sede do BCE na Alemanha. Quando vamos aprender a ser mais combativos e participativos?