quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A CAMINHO DO DESASTRE CANTANDO E RINDO COM OS INCOMPETENTES E INCAPAZES

Este governo ficará na história como o governo com mais orelhas de burro da história de Portugal, incapaz de equilibrar a necessidade de ajustamento com a manutenção do emprego - mais de 20% de desempregados sem contar com o subemprego.
Enquanto as empresas fecham e despedem desencorajadas por um ambiente de baixa radical de consumo e fanatismo fiscal (ver a quantidade de milhões de Portugueses chamados a repor verbas atribuídas anteriormente pela segurança social, bem como as coimas lastimosas das portagens) - ao serviço dos criminosos das PPP.
Tudo se encaminha para o desastre. 
Todos conseguem ver e sentir isto, menos os "radicais" governamentais que nos levam como flautistas para o precipício!    

DESEMPREGO: O EFEITO PASSOS

Quebras de 47% na venda de automóveis, taxa de desemprego nos 14,7%, fisco e segurança social a esbulharem os contribuintes... é este o Portugal do delírio liberal de Passos!

NATALIDADE: O PROBLEMA PRIMEIRO DA SUSTENTABILIDADE DE PORTUGAL.

«Medidas de incentivo à natalidade em Portugal falham
Portugal é um dos países mais envelhecidos do mundo e as medidas de incentivo à natalidade não têm funcionado até agora porque, defende a Associação Portuguesa de Demografia, ter filhos é uma decisão “privada do casal”.»

A RELAÇÃO ECONÓMICA DA EUROPA COM PAÍSES TERCEIROS

«A entrada de têxteis do Paquistão na UE carece ainda de aprovação do Parlamento Europeu.
Os eurodeputados portugueses, Vital Moreira e Nuno Melo, defenderam ontem que a abertura do mercado europeu ao Paquistão vai penalizar os países mais pobres, atingindo sobretudo a indústria têxtil portuguesa e podendo destruir postos de trabalho. Neste sentido, o eurodeputado Nuno Melo (CDS-PP) apresentou uma proposta de resolução, em Estrasburgo, pedindo o impedimento da abertura do mercado da UE aos têxteis do Paquistão, recentemente decidida pela Organização Mundial do Comércio, que tem ainda de ser aprovada pelo Parlamento Europeu.
O pedido de Nuno Melo é feito com base no sistema de tratamento preferencial às exportações de produtos de um país específico (‘Waiver') e em nome da protecção da "indústria têxtil e do vestuário de Portugal e da Europa das situações de ‘dumping' e de concorrência desleal que aquela abertura implicará", segundo um comunicado do eurodeputado. Nuno Melo sublinhou que "as empresas portuguesas e europeias terão de concorrer com empresas paquistanesas que recorrem ao trabalho infantil, não suportam custos sociais, ambientais, utilizam matérias-primas proibidas na UE e subvertem as normais regras de mercado". Também o socialista Vital Moreira defendeu que a concessão de preferências comerciais unilaterais adicionais ao Paquistão vai penalizar os países mais pobres da UE. "A proposta da Comissão de conceder ao Paquistão preferências comerciais excepcionais e unilaterais resultará na destruição de empregos na Europa", afirmou o eurodeputado, manifestando-se contra a conclusão deste processo que terá que ser aprovado pelo Parlamento Europeu.»
Esta notícia veiculada hoje pelos órgãos de comunicação social Portuguesa relaciona-se com a temática abordada no workshop.
Sabendo nós da estrutura industrial diferenciada entre os estados da União, a "estupefacção" reside na forma de abordagem da União ao comércio mundial com países terceiros. Temática pouco tratada (pelo menos pelos media nacionais) torna-se pouco compreensível como a UE tem abordagens diferenciadas de acordo com os sectores produtivos. Sendo que no sector automóvel (fabricação) dominado por Europeus do centro, países como a China foram aparentemente barrados (barreiras à entrada, através dos expedientes das exigências de qualidade), já no sector têxtil (abandonado há muito por esses países do centro Europeu, mas com ainda alguma expressão em países como Portugal) as barreiras nem se produzem pela concorrência desleal.
Seria realmente interessante analisar, assim, qual o "verdadeiro rosto" de muitas empresas exportadoras "Chinesas e Asiáticas" e a responsabilidade de muitos Europeus e Ocidentais na "destruição" do transaccionável Europeu por práticas que o "ius coggens internacional já há muito denuncia".

A MICROECONOMIA, ESSE PARENTE MENOR DA SOCIEDADE PORTUGUESA

Outro dos aspectos no interessante debate propiciado pelo workshop foi a questão levantada do corporativismo da sociedade Portuguesa que conduz a uma certa estagnação e dificuldade de entroncar diversas perspectivas.
Infelizmente aspecto que a própria academia de "ancien regime", felizmente não toda, cultiva através de "paramentos" que lhe retiram alguma capacidade de inovação e de interdisciplinariedade.
Interdisciplinariedade, essa, que permite um menor enquistamento e uma maior abertura ao mundo moderno.
Dado ter formação de macroeconomia mas também de microeconomia e economia de empresa, para além de ter sido brindado com um sem número de cadeiras de direito comunitário, constitucional, constitucional comparado, contratos e obrigações, fiscal, económico e por aí adiante... comecei a aperceber-me que um dos mais terríveis vícios da sociedade e da economia Portuguesa (já de si enxameada de juristas com uma apetência macabra e fatal para a resolução dos problemas societários por normas de curta duração e com problemas de generalidade e abstracção) é uma enorme displicência pela economia de empresa como visão menor.
A economia é quase sempre vista de cima para baixo e não de baixo para cima, sendo recorrentemente as finanças e os grandes agregados "as peças que entravam" a engrenagem económica dos pequenos agregados que consubstanciam os grandes.
Assim, tenho para mim que o todo nunca consegue ser superior à soma das partes, o que significa que "à nossa economia falta uma parte substantiva de sinergias de um verdadeiro mercado liberalizado".
Daí que o nosso grande problema seja para mim a (falta de) concorrência e o deficit de economia de empresa (do pensar a economia como lugar do circuito das famílias, empresas e só por fim do estado)... a visão "picuinhas", metódica e disciplinada Alemã, a visão do "rigor do pequenino".
E daí que assista estupefacto a esta confusão pouco madura de recorrentemente se confundir liberalismo de mercado com liberalismo intervencionista de estado.
E, assim, não há disciplina nem limites ao deficit (mesmo que constitucionalizado) que nos valha.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

GASPAR: A TEIMOSIA DE UM HOMEM À CUSTA DO SACRÍFICIO DE MILHÕES

«Vítor Gaspar: reestruturar dívida está «fora de questão.

Sem crescimento, reduzir os níveis de dívida torna-se praticamente impossível, acrescenta o jornal, que compara a situação com a dívida de um cartão de crédito: «é mais difícil de pagar depois de se sofrer um corte salarial. Podemos cortar as despesas mas com rendimentos mais baixos é difícil conseguir pôr dinheiro de parte para pagar a dívida».»

O REFLUXO DA CRISE DA DÍVIDA EUROPEIA?

«A economia alemã contraiu-se no último trimestre de 2011, ao registar uma redução de 0,2% no seu Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao trimestre anterior, anunciou hoje o instituto federal de estatísticas (Destatis).»

PERGUNTA ÓBVIA, WORKSHOP COMO RESPOSTA

"Estamos impressionados por acordos estarem a ser implementados", disse hoje o presidente do parlamento alemão.»
Porque?
Era suposto já termos sido corridos do Euro? 

Ontem num  workshop dedicado à crise financeira e à posição da União Europeia na Economia Mundial ("que" Europa 2020?) o debate girou à volta destes assuntos.

E algumas conclusões (com todos as cautelas que as conclusões nos merecem) se extraíram do "encontro":
  1. Há uma responsabilidade própria de países (Portugal, Irlanda, Grécia...) que andaram a pró ciclo despesista em ambiente de aumento de despesa e contracção económica;
  2. Há uma responsabilidade implícita (Neo - Keynesiana) na ordem da UE para gastar quando já se detectava na Europa uma perda de competitividade e um despesismo público (e privado) assinalável;
  3. Há  a percepção que esta crise (Europeia e Ocidental) é feita de varias dimensões, a que não é alheia uma nova ordem económica mundial (baseada numa melhor repartição do conhecimento, da tecnologia e de uma nova valorização do binómio recursos naturais/ recursos tecnológicos). 
  4. Curiosamente a China (que não nos podemos esquecer já foi há alguns séculos uma sociedade bem mais avançada que a Ocidental), que não é dona de grandes recursos naturais (pelo menos na medida da sua relação população território), conseguiu alavancar o seu crescimento com base numa revolução industrial (libertação do mundo rural, capacidade de poupança, modelo exportador, filosofia da "paciência" Confuciana e do investimento no estudo). Obviamente que a estratégia Chinesa assenta nalguns pressupostos de práticas "impróprias" para o modelo Ocidental: autoritarismo de Estado, dumping económico e social, domínio crescente estratégico dos recursos materiais globais.   
  5. O Euro foi uma construção imprópria, havendo economistas que "assobiavam" que não era possível ser uma zona económica óptima. Sobre esta matéria o autor destas linhas considera que seria possível, se a Europa fosse pensada como uma construção política e se a cidadania Europeia fosse já uma realidade. 
  6. Infelizmente a actual crise "chama" e clama por novos egoísmos nacionais, dado a crise afectar de forma diferenciada os países. Assim, só duas soluções parecem possíveis: ou mais comunitarização e (todos seremos em breve mais Alemães) ou a implosão desta construção Europeia estará posta em causa, fruto de espaços regionais que se defrontam, já não apenas com outros espaços regionais mas com o primeiro óptimo global de que falava Pareto.

COLPASO ANUNCIADO

«Presidente da CIP garantiu hoje que as empresas nacionais estão em risco de colapso por falta de financiamento.
"Hoje é extremamente difícil, para não dizer quase impossível, para a esmagadora maioria das empresas e para as PME conseguirem financiamento bancário com efeitos devastadores evidenciados pelo aumento do número de falências", afirmou hoje António Saraiva no Congresso da AERLIS, em Lisboa.»

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

PORTUGUÊS PIEGAS, PORTUGUÊS SUAVE

Os mariquinhas não superam crises! 

Mas também os mariquinhas não tiveram um BPN, um BPP, um Sócrates, um Alberto João Jardim, uma Parque Escolar, ministros das finanças que os gozam, uma legislação de ajustes directos e concursos viciados dos contratos públicos, um Valentim Loureiro, resmas de lesivas PPP, gabinetes de advogados e consultores simbióticos, um Isaltino Morais, PM que os insultam, um tal de Procurador da República, um tal de Presidente do Supremo Tribunal, um regime de precariado, um país de PMP (penhoras multas penalidades), um Duarte Lima, um sem fundo do FSE, um ordenado mínimo de 485 €, uma política agrícola comum feita para não semear, um estado de amiguismo e tráfico de influências, uma política de pescas feita de abate, alunos e encarregados de educação que batem nos professores com um estado displicente e inerte, a  maior desigualdade do Ocidente, falta de concorrência no mercado e monopólios naturais, autarcas e deputados há vinte anos, um Dias Loureiro, um estado de primeiro - ministro, deputados seguidistas da disciplina de voto, uma elite de maus exemplos, médicos a receberem fortunas no SNS, presidentes reformados, recibos verdes a 29,5% para a segurança social mais 21,5% de retenção na fonte, boys em todos os segmentos do Estado, corruptos por todos os lados, um sistema fiscal instável e predador do empreendedorismo e  da iniciativa, um PM que os manda emigrar, Relvas de negócios, empresários que não pensam a longo prazo, medidas tomadas sem estudos prévios e auscultação da sociedade, políticos das novas oportunidades, políticos sem experiência de emprego não protegido, censura encapotada e amordaçada nos órgãos de comunicação social, o assalto pela mentira no escrutínio pelos lugares públicos...      
Os mariquinhas (o bom povo português) suporta estoicamente e sem pieguices as crises, até um dia em que percebe que os mariquinhas são os outros, os fortes com os fracos e fracos com os fortes... o fraco rei que faz fraca a forte gente!    

domingo, 12 de fevereiro de 2012

ROSLER: MINISTRO ALEMÃO DA ECONOMIA

«Isso deve ser um sinal claro para a Grécia de que nós esperamos agora esforços que possamos sentir e mostrar», acrescentou. Interrogado sobre uma potencial saída da Grécia do euro, Rösler respondeu: «Está nas mãos dos gregos.
O dia D mete cada vez menos medo».