sábado, 19 de novembro de 2011

O EFEITO DESTRUTIVO DAS TAXAS DE IVA NA RESTAURAÇÃO

IVA RESTAURAÇÃO
VALOR IVA
VALOR IRS
RECEITA ARRECADADA
DESPESA SUBSÍDIOS
VARIAÇÃO P/ESTADO
IVA A 23% S/QUEBRA
460.000.000
200.000.000
660.000.000
0
200.000.000
IVA A 23% - 5%
437.000.000
190.000.000
627.000.000
30.000.000
137.000.000
IVA A 23%- 10%
414.000.000
180.000.000
594.000.000
60.000.000
74.000.000
IVA A 23%-20%
368.000.000
160.000.000
528.000.000
120.000.000
-52.000.000
IVA A 23%-30%
322.000.000
140.000.000
462.000.000
180.000.000
-178.000.000
IVA A 23%-40%
276.000.000
120.000.000
396.000.000
240.000.000
-304.000.000



0





0


IVA  A 13%
260.000.000
200.000.000
460.000.000




Um estudo simples de sensibilidade sobre o aumento do IVA na restauração, permite verificar que qualquer aumento desta taxa superior a 15% tem um efeito de perda de receita fiscal para o Estado.

Assim pergunta-se: que tipo de estudos (não) são feitos que permitem tomar medidas nocivas para o país. A total incapacidade dos interlocutores do poder, os jornalistas, em fazer as perguntas óbvias e necessárias foi responsável pelo estado a que chegamos e que pelos vistos continuaremos a chegar. 

O estudo foi feito com base no volume actual de negócios da restauração avaliado em 2.000.000.000 € e não foram tomados em consideração os efeitos na receita fiscal da perda de rendimento disponível das famílias. Considerando estes valores a quebra de receita global dar-se-à em valores de quebras de actividade bem mais baixos. 

SEGURO E O IVA: OBVIAMENTE

«Seguro quer IVA na mesma para três áreas
Restauração, alimentação para bebés e cultura não devem ver imposto subir. São estas as propostas do PS»

Parabéns pela proposta! Peça-lhes os dados em que se baseiam para aumentar o IVA em áreas de mão de obra intensiva. Ficaria espantado pois elas não existem! 

A partir de quebras de 15% na actividade económica qualquer estudo prova que há uma diminuição de receita para o Estado em receitas de IRS+IVA, sem contar com acréscimos de despesa sob a forma de subsídios. 


A TROIKA ESSA NOSSA AMIGA... DA ONÇA!

«Senhor FMI: «Não é imposição cortar salários no privado»
Poul Thomsen lembra, no entanto, que Portugal sofre de um problema de competitividade. Ou se resolve pela redução dos salários, ou pelo aumento da produtividade. Ou pelos dois» 

Para Poul Thomsen tudo é simples. Ou redução de salários ou aumento da produtividade - como se aumentasse a competitividade em ambiente recessivo de cada vez mais minguante mercado interno.

Portugal tem na óptica dos autóctenes, nós, muito mais do que duas vertentes.
  • tem um país desigual que nunca ajudou a estabilizar um verdadeiro mercado interno.
  • tem um problema gravíssimo de crescimento populacional, que foi sendo resolvido com saldos migratórios (só possíveis em ambientes de desemprego baixos).
  • tem um problema gravíssimo de corrupção.
  • tem um problema de estrangulamento legislativo, de excesso de normas que estrangulam a economia.
  • tem um sistema judicial pesadíssimo e lentíssimo.
  • tem custos de contexto altíssimos (impostos, taxas, penalidades, multas, juros de mora, juros, burocracias, rendas de sectores monopólicos, falta de concorrência...) e dissuasores do investimento e do empreendedorismo. 
Tudo isto concorre para a ineficácia do país e para a improdutividade. Os salários não tornam o país mais improdutivo, o que o torna menos competitivo por improdutivo são alguns dos factores elencados acima que tem que ser realmente atacados. 

Como a Troika não acredita nisto joga em vários tabuleiros e diz: o problema de Portugal é um problema que só se resolve por via do abaixamento dos salários!

Mas de que salários senhores da Troika? Dos produtivos e dos improdutivos ou só dos segundos?

SOBRE OS TÉCNICOS DA TROIKA QUE BRINCAM ÀS NAÇÕES


Para os homens da Troika, tecnocratas não encapuçados, o sector privado deve também baixar salários. Não bastando o seu "poder" de castigar o estado e a sua administração, a Troika quer agora irradiar para um novo poder soberano sobre os cidadãos privados. 

E aqui fia mais fino. É que aqui já é a mais pura das soberanias que está em jogo, uma soberania democrática que não se coaduna com as leis do mercado. Que a Troika queira disciplinar o "mercado" Português da dívida soberana, tudo bem. Mas que se queira imiscuir num povo, prenhe de asneiras, é certo, mas com uma soberania quase inamovível de 900 anos, alto e pára o baile - digo eu, que ainda tenho uma costela patriota. 

Muito bem, assim, eu que lhe tenho reprovado alguns bitaites, Mário Soares.Sobre isto a resposta a um amigo, muito imbuído (e bem) do mercado pela sua experiência Americana.   

George It's true what you said but with “a nuance”. The problem in Portugal is not the tradable sector, but the untradable one, who lives in a non competitive world. The problems are in sectors like electricity, oil and the worst one - the “sempiternal” state. They live in a very imature and symbiotic way (to our pockets) in times of global competition. Political interest and party democracy kills the business environment. Adam Smith dies again if he sees market distortion in Portugal. All Portuguese people are guilty of this situation because we are very individualist and remain looking and whistling to the sky. Even the Troika (IMF+EU+...) wants now to cut wages in private sector, giving a sign they don't really believe in the market (it seems that they believe only… in the creditors pockets). Companys when they do not adjust to their markets, as you said, they die. The position of Troika are confuse and strange. There's a lot of economists who needs to make there’s homework better (society finally understands there’s several kind of economists, economy is only a “postcipate” science… as my ancient colleague of European studies, David Malva said recently in a post from Fukuyama, it’s not the end of the history, it’s the end of the economists (see a post of Helena Sacadura Cabral, Portas’s mother) – at least is credibility – or the return to the roots of economy policy). Unless there are other reasons for troika reason don’t know… and then we are in the kingdom of conspiracy theories (of the new landlords who manipulate the information world – an old diagnosis of Adriano Moreira).

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ALFACES AVARIADAS: CONFISQUE-SE!

Ao que chegámos como País. Olho para o lado e só vejo desempregados, putativos emigrantes para lado nenhum, gente desesperada, triste, desmotivada. Como gestor num país em quase banho – Maria, numa economia a trotinete sem motor de arranque, pergunto-me: como se motiva um país? Com a Troika? Com a destruição criativa? Podemos sempre pedir à Troika, reverentemente, que nos deixe cultivar os jardins das cidades, que enchamos os espaços públicos de vasinhos com alfaces - e tudo o que nos lembrarmos - e fazer grandes churrascos alimentados com os compêndios económicos (afinal Keynes e Friedman ardem sempre bem, mesmo ao ar livre) acompanhados com a salada da cidade. O que me preocupa era onde ia-mos buscar os franguinhos: talvez a enormes galinheiros que pudéssemos fazer nos parques de estacionamento municipais... o pior era se aparecia a EMEL a cobrar-nos ao minuto e a ASAE a passar coimas por alfaces avariadas!  

COMO EVITAR A DESCIDA DO BOM CONSUMO PRIVADO

«Consumo privado empurra economia para «o fundo»
Actividade económica com pior desempenho em mais de dois anos devido à queda do consumo privado»
O consumo privado é como o colesterol. Há o mau e o bom. O mau entope a grossura da nossa produção interna, o bom mantêm o coração e o cérebro em funcionamento mínimo. 

Será então que era necessário uma diminuição tão abrupta do consumo? Não, se se tivesse penalizado o consumo de bens de luxo importados em detrimento dos consumos de bens internos. 

Para tanto bastava pensar nas medidas antes de as tomar. Algo que é difícil hoje de fazer por motivos vários já várias vezes aduzidos.

E não nos venham dizer que os tratados não o permitiam.

É que os tratados não  mencionam o colasterol.

ASSUNÇÃO CRISTAS: A SUPERMAMÃ

«A ministra da agricultura desvalorizou hoje a subida do IVA na alimentação para bebés, afirmando que as alturas de crise são alturas para "voltar a dar fruta em estado natural às crianças».

LIBERAIS SÓ NO NOME

David Powell lembra entre outras coisas que durante a avaliação da troika ao pacote de ajuda financeira os técnicos do FMI concluíram que se prevê que "a recessão em 2012 seja mais severa do que o esperado, com uma contracção do PIB de 3% e os riscos de 'outlook' com tendência negativa".
A postura de Passos devia ter sido a tudo o custo evitar a recessão com ajustamento dos grandes desequilíbrios macroeconómicos.
No entanto Passos ficará como parte do problema ao seguir o radicalismo económico de Gaspar, indo para além das mais que previsíveis medidas recessivas impostas pela Troika, tentando catapultar-se como bom aluno. 

A continuação da asfixia fiscal das empresas e contribuintes joga no sentido da destruição criativa de economistas conservadores. A não liberalidade da economia como visto nas medidas de entrega à REN (do post anterior) são bem exemplo disso. 

Fundamentalistas económicos, sim, mas não liberais na acepção da libertação da sociedade civil.

MAIS GOLPADAS

«O presidente da Galp mostrou-se surpreendido «com um decreto-lei que cria uma condição de impedir a Galp de ter armazenagem de gás» e considerou que a legislação publicada «viola os direitos comunitários» e com cláusulas que «não existem em nenhuma parte do mundo».
Enquanto em Portugal continuar esta tenebrosa ligação entre poder económico e político temos assegurado austeridade e miséria para os próximos duzentos anos.

A GRANDE GOLPADA

«Público:«Pilotos reclamam 400 milhões da TAP»
 
Estamos já todos a ver os Airbus A319, A320, A321, A330, A340 e os Embraer e Fokker com as cores da Portugália parados na Portela por dez anos, feito cemitério de aviões, com teias de aranha, à espera do homem do fraque que enumera os créditos.
 
É que entre entregar a TAP à Lufhtansa para silenciosa e posterior liquidação e a entrega da TAP a interesse de pilotos voto na segunda solução.

A FASE DESTRUTIVA

«Governo acelera leis para despedimentos»
Trabalhadores mais antigos na mira da legislação que está a ser discutida»

Será que é necessário ou a própria economia Portuguesa em processo destrutivo se encarrega disso?

 

PAULA TEIXEIRA DA CRUZ

«Acabaram-se as impunidades»

Paula Teixeira da Cruz sempre esteve no lado mais da minha agenda. Oxalá nunca me desiluda, que de desilusões estamos todos cheios.

PRISIONEIROS

É interessante de ver como há muitos de nós que vivem sempre num patamar do "não me comprometas". Escondidos dos outros, vivem escondidos de si próprios.

AS TEIAS DO CONHECIMENTO DE NÓS PRÓPRIOS

Um das unidades lectivas mais produtivas das muitas que tive o prazer de poder frequentar foi TSC, teorias sociológicas contemporâneas, e nesta a perspectiva do interaccionismo simbólico. Porque liberta-nos do acessório e foca-nos no essencial dizendo-nos, como diz a páginas 225 do livro de Bryan Turner, que “os mundos distintamente humanos não são só mundos materiais e objectivos, mas também mundos fortemente simbólicos”. Isto leva-nos para aquilo que toxonomicamente podemos designar como o segundo tema do interaccionismo: as estratégias de aquisição de um sentido de  eu (ou do eu?), de desenvolvimento de uma biografia.
E é aqui que penso que podemos cruzar o FB: na desestruturação da nossa biografia e na afirmação aberta da nossa própria identidade. 

WEBS OF THE KNOWLEDGE OF OURSELVES

One of the most productive teaching units of many that I had the pleasure of attending was TSC, contemporary sociological theories, and in this the perspective of symbolic interactionism. It frees us from attachment and focuses on the essentials telling us, as the book's 225 pages of Bryan Turner, that "the distinctly human worlds are not only material and objective worlds , but also highly symbolic worlds." This brings us to what is designate as toxonomicamente the second theme of interactionism: the strategies of acquiring a sense of self, the development of a biography.
And this is where I think we can cross the FB: the destructuring of our biography and the open assertion of our own identity.

FACEBOOK, ESSE NOSSO AMIGO

É interessante ver como o FB nos transporta célere para a janela do outro dando-nos uma verdadeira imagem a 3D, onde se cruzam Joaninhas e João Ratões, mas também como pode vulgarizar os seus portais de entrada numa espécie de plano a duas dimensões.
It is interesting to see how the FB carries us swiftly to the other window giving us a true 3D image, where they cross Joaninhas and John mices, but also how it can popularize ours gateways to a kind of two-dimensional plane.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

FMI QUER REFORMAS ESTRUTURAIS

«Reformas estruturais? luta contra o enriquecimento ilícito, contra A corrupção e contra o compadrio existente entre políticos, agentes económicos e justiça.»

VOLATILIDADE DOS TEMPOS: O SER E O SEU CONTRÁRIO

"É um tempo volátil. Os políticos fazem contas e chegam a conclusões surpreendentes. Num dia acham que a TSU é fundamental, mas no outro dia aumentam ainda mais a carga fiscal e condenam os maiores empregadores a pagar ainda mais IRC", disse, na sua intervenção na conferência da CIP, que decorre hoje em Lisboa.»
Belmiro tem razão. As medidas parecem ir ao sabor do vento. A burocracia dada como o combate do governo, parece em muitos sectores aumentar como resposta da administração à própria enunciação da crise.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

SOBERANIA DE IMPERATRIZ

«Já a Alemanha «está disposta a renunciar a parte da sua soberania a favor da União Europeia», afiançou Merkel.»
Se assim é está na altura da devolução do protagonismo Alemão aos verdadeiros guardiães dos Tratados: a Comissão e as Instituições Europeias.  

terça-feira, 15 de novembro de 2011

SINAIS DE AJUSTE À CRISE

  1. «Euro: Portugal é a 3ª pior economia, mas está a ajustar-se rapidamente
  2. Portugal é a terceira pior economia da Zona Euro, mas está entre as que mais depressa se estão a ajustar às dificuldades, segundo o barómetro Euro Plus Monitor.»
Ninguém duvida que a economia Portuguesa beneficia da excelência de muitos Portugueses apesar dos muitos erros cometidos nos últimos anos pela classe política. O crescimento vertiginoso da formação nos últimos anos fez de Portugal, um país culturalmente dos mais ricos da Europa, um país mais adaptado às crises sistémicas e a erros macroeconómicos graves - sem falar na corrupção que certamente por omissão dos Portugueses se tornou quase endémica ao nível da decisão. A crise, no entanto, colocou esta preocupação na primeira linha dos Portugueses. E isso é bom e positivo! 

SIGNS OF ADJUSTMENT TO CRISIS

  1. "Euro: Portugal is the 3rd worst economy, but is adjusting rapidly
  2. Portugal is the third worst economy in the eurozone, but is among the faster you are adjusting to the difficulties, according to the Euro barometer Monitor Plus. "
No one doubts that the Portuguese economy benefits from the excellence of many Portuguese despite the many mistakes made in recent years by the political class. The unprecedented growth in recent years of training has made Portugal, one of the most culturally rich country of Europe, a country better suited to systemic crises and serious macroeconomic mistakes - not to mention the corruption that certainly by omission of the Portuguese has become almost endemic at decision level. The crisis, however, raised this concern in the first line of the Portuguese. And that is good and positive!


ATRASOS NO SELO DO CARRO

«472 mil contribuintes multados por atraso no selo do carro
O Fisco notificou 472 mil contribuintes por pagamentos do Imposto Único de Circulação (IUC), antigo selo do carro, feitos fora do prazo.»

Bom senso não faz parte do código genético do fisco português. Passos fala em liberalismo económico ma prega a mais pura das ortodoxias: o totalitarismo fiscal.

Bem prega Frei Tomás, mas era bom de espalhar a mensagem a todo o mundo: fujam de Portugal!  

UNIÃO SEM SOLUÇÃO?


«A atracção e a polarização são um “must” impossível de evitar nos espaços regionais destituídos de políticas activas regionais. As escalas de integração exigem algum voluntarismo, dado que os rendimentos em muitas zonas “concentracionárias” são do tipo de rendimentos de escala crescentes e não constantes.»
Já há muito que se percebia que a construção Europeia se tinha colocado num beco irreversível. Bastava atentar nisto.

A APRENDIZAGEM DE PASSOS

 «O novo primeiro-ministro grego discursou pela primeira vez diante do parlamento. Lucas Papademos revelou que o défice do país para 2011 deverá rondar os 9%, valor acima do previsto, e que a política de austeridade «piorou a recessão e o desemprego»
Quem não aprende com a experiência dos outros é digno de confiança?

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

TRUE FRIENDSHIP

Poetry is huge, and goodness too, and dancing, and flirting and loving... but best of all are peace, quiet, children, flowers, music, moonlight, sun and the contemplation without further intentions of a pure beauty picture of friendship: I called it, dream, behond human creatures!

THE ECONOMY IS BECOMING A SHADOW WITHOUT SOCIOLOGICAL VISION OF EVENTS

For all who walked intense years at the university, the university of net is becoming a valid alternative learning and reflection for life.


Economics, in the last century, gave himself entirely to scientific positivism, utilitarianism, and with the Keynesian avalanche, turned a complete travesty of crazy talk science. A heap of equations (some say the economy today is only an arm of mathematics) that does not mean anything, and that only serve to introduce a scientific veneer to support politicians who want to spend more and more. In academia, it produces mass theses that nobody reads and that ordinary people would never understand.

This taken, "taken" from “the happy science, dark science” reflects also a dark position about the economic science. In one of my sociology and economic classes I never forgot the study of the biography of Talcott Parsons, and American sociologist and economist who was the first to be displeased with the economic science and realize that economic science could not really answer the questions of man. And so, Talcott Parsons ruled that the economy was a part of the social sciences and sociology in particular and not the reverse. 

A PODRIDÃO NAS EMPRESAS DO ESTADO

«Face Oculta: REN paga advogados a arguidos suspeitos de corrupção
Seguro accionado pela empresa detida em 51 por cento pelo Estado português»
Em nenhuma empresa do sector privado tal seria admissível. O dinheiro dos contribuintes Portugueses é delapidado de uma forma afrontosa por quem domina as empresas de todos os Portugueses. 

O seguro accionado pela empresa faz pensar que há muitos que deviam ser incluídos dentro do processo.

MENDIGAR NA DIÁSPORA

«Falando perante cerca de 800 convidados da comunidade portuguesa da Califórnia, o Presidente da República fez ainda questão de reconhecer a "enorme dívida" que Portugal tem para com a diáspora, considerando que das autoridades portuguesas exige-se que tudo façam para manter e aprofundar os laços que unem as comunidades e o seu país de origem.»
Depois de anos a desprezar aqueles que são obrigados a emigrar, as elites portuguesas responsáveis pelo estado a que chegou portugal, mendigam a manutenção dos seus lugares improdutivos e parasitas de estado. Já alguém se preocupou em criminalizar quem roubou  e quem fez gestão danosa de bens públicos?
Tanta hipocrisia!

GOVERNO DESORIENTADO

«Ano de 2012 vai certamente marcar o fim da crise»
Ministro da Economia acredita que o próximo ano vai marcar o fim da crise. Ao mesmo tempo, acredita numa «retoma gradual» da economia»

A DIÁSPORA E A BUROCRACIA

Cavaco recebeu a mensagem dos Portugueses da diáspora. Não é possível Portugal continuar pelo caminho dos entraves e dificuldades a quem trabalha.

Não é possível continuar a manter organismos que dificultam todos os dias a vida das pessoas de um modo não razoável, muitas vezes para tirarem benesses dessa dificuldades.

Um país que constrói instrumentos como a ASAE, que penaliza tudo e todos sem uma função pedagógica, só pode empobrecer. Não há quem invista sem o mínimo de segurança e sempre com uma espada de Dâmócles sobre a cabeça. 

Chega da legislação e entidades que matam todos os dias a economia Portuguesa!

Estão esses entraves aos agentes económicos a serem afastados por este governo, ou todos os dias ouvimos Portugueses a queixarem-se da voracidade de organismos como a ASAE, finanças e polícia e da desproporcionalidade das penalidades e coimas que só empobrecem e desmotivam o investimento?

domingo, 13 de novembro de 2011

A RAZÃO DO LADO DE AJ SEGURO: PODE HAVER DISCIPLINA E EMISSÃO DE MOEDA

«Questionado sobre a diferença de posições entre o Presidente da República e o Governo sobre o que deve ser o papel do BCE na resolução da crise europeia, Passos Coelho afirmou que "se o BCE tivesse por função resolver o problema dos países indisciplinados, imprimindo mais euros, pura e simplesmente esse seria um péssimo sinal".
No seu entender, tal actuação faria passar a mensagem de que não seria necessário rigor nem disciplina orçamental, porque o BCE imprimiria mais moeda.
Para António José Seguro, o argumento de Passos Coelho é "descabido" porque "pode haver disciplina e emissão de moeda".
O secretário-geral do PS diz ainda que o PM está "cada vez mais alinhado com a senhora Merkel e isolado no país", acrescentando que Passos Coelho "continua na sua e não escuta outras opiniões" além da da chanceler Alemã.
"Os problemas de Portugal não são os da Alemanha e por isso não se entende que o PM não defenda as propostas que melhor servem Portugal", afirma.»
Obviamente que António José Seguro tem razão indo de encontro ao que pensa Cavaco Silva. O que se passa com Passos Coelho que não entende isto?

O meu conselho a PPC é que assuma a postura de Lula: utilize o bom senso. 

Em caso contrário tornar-se-à parte de novo problema para Portugal. Ouça as pessoas!

Á ATENÇÃO DO GRANDE ECONOMISTA GASPAR E DO SEU DELFIM PASSOS

«Roubini apresenta quatro opções para gerir simultaneamente estes desafios de stocks e fluxos da dívida: primeiro, repor o crescimento e a competitividade mediante um alívio quantitativo agressivo, um euro mais fraco e políticas de estímulo nos países centrais, mantendo-se o programa de austeridade e as reformas na periferia; segundo, um ajuste deflacionista somente na periferia, juntamente com reformas estruturais para obrigar os salários nominais a descer; terceiro, financiamento permanente da periferia não competitiva por parte dos estados centrais; e, quarto, ampla reestruturação da dívida e desagregação parcial da zona euro. A primeira opção poderia alcançar o ajustamento necessário, mas implicaria numerosos incumprimentos. A segunda falharia em termos de ajuste do fluxo e, como tal, correria o risco de se metamorfosear na quarta opção. A terceira possibilidade impediria ambos os ajustes (stocks e fluxos da dívida) na periferia e poderia resultar numa situação de insolvência para os países centrais. A quarta seria, pura e simplesmente, o fim.
Infelizmente, são muitos os obstáculos que se perfilam em todas estas opções. A primeira proposta é aquela que, eventualmente, poderá surtir efeito em termos económicos, mas a Alemanha nunca iria aceitá-la. A segunda é politicamente aceitável para a Alemanha (apesar do impacto negativo na sua economia), mas seria inaceitável para os países periféricos. A terceira é politicamente inaceitável para a Alemanha e também poderá sê-lo para a periferia. A quarta é inaceitável para todos - pelo menos por ora.»

É preciso pois que Passos volte a pensar em português, que é como quem diz pense em Portugal primeiro.

O PORTUGAL QUE OS POLÍTICOS NÃO COMPREENDEM

Há muitos (quase todos) carreiristas políticos (incluindo aqueles que "ganham" empregos transitórios em empresas ligadas ao poder) que não compreendem os tempos novos actuais onde se movimentam.

EM 1991, 19.000 acabavam as suas licenciaturas. Hoje mais de 80.000 terminam todos os anos as suas licenciaturas. O conhecimento está assim pois cada vez mais atomizado. 

Não ouvir pois toda esta gente é um erro - que Portugal paga cada vez mais caro.

E, no entanto, o maior problema de Portugal, o problema demográfica, é chutado para a frente com a barriga. 

Chutado concretamente para fora de Portugal, na lógica (triste) de que Portugal é onde há um Português - mesmo que este se dilua com o tempo para engrandecer outras geografias.   

There are many (almost all) politicians (including those who "earn" not permanent jobs in businesses related to power) who do not understand the new current time where they act.

IN 1991, 19,000 ended in portugal their high school degrees. Today more than 80,000 end all their undergraduate years. So the knowledge is more and more atomized. 

Is a mistake do not listen these people  - Portugal is paying more and more for that.

And yet, the biggest problem in Portugal is the demographic problem - kicked forward with the stomach. 

Dumped out of Portugal, in the sad logic: where there is a Portuguese is Portugal - even if over time the Portuguese are dilute  to enhance other geographies.  

OS LIBERAIS QUE AUMENTAM IMPOSTOS

Portugal é verdadeiramente um país sui generis. 

Um país que aumenta impostos a um nível já destrutivo mesmo sob governação de liberais. 

Que se queira orçamento equilibrados é genuíno e correcto. 

Que se aumentem impostos no sentido destrutivo até aqui apontado por PSD e CDS é que é incompreensível. 

Porque os Portugueses que acreditam num estado mais eficaz não entendem que a manutenção dos seus postos de trabalho, via economia saudável, continue a ser posta em causa por contradições insanáveis.  

Só há uma solução para Portugal. Mais trabalho e mais produção. Mas esta faz-se sem destruir tudo o que ainda mexe primeiro.

GARANTIR DÍVIDA SOBERANA É CONVERSA FÁCIL?!

«O primeiro-ministro discorda das ideias de Cavaco Silva sobre o Banco Central Europeu (BCE) e diz mesmo que pôr o BCE a garantir dívida soberana dos países do euro é uma “conversa fácil”. »
Cavaco tem razão e Passos demonstra  imaturidade económica e governativa. 

Que lugar ambiciona Passos nos aerópagos internacionais, onde primeiro aparecem os interesses estrangeiros e só depois os nacionais?