sábado, 26 de novembro de 2011

ASSUNÇÃO ESTEVES, A REFORMADA

 «A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, recebe 7.255 euros de pensão por dez anos de trabalho como juíza do Tribunal Constitucional.
Por não poder acumular esse valor com o ordenado de presidente do Parlamento, Assunção Esteves abdicou de receber pelo exercício do actual cargo, cujo salário é de 5.219,15 euros. Mantém, no entanto, o direito a ajudas de custo no valor de 2.133 euros.»
Com todo o respeito e amizade que me merece Assunção Esteves, isto sim são as gorduras do Estado. 

Tirar aos que ganham ordenados mínimos miseráveis para manter isto é que não é democrático!

Passos chama-lhe inevitável!

O ÍNDICE DE GINI E O FADO

...e é por isso que Lula teve sucesso.Pegou numa nação destroçada pela desigualdade e melhorou-a um pouco. O que é estranho para mim tendo formação económica é que indicadores como o índice de Gini que medem as desigualdades são minorizados e inexistentes na maior parte das estatísticas. 

A questão das desigualdades e da sua repartição não é pois uma questão ideológica, mas uma questão económica. 

Num mundo onde se coloca cada vez mais o problema da sustentabilidade de recursos e ambiental uma nova economia é necessária. 

É por isso que modelos baseados em crescimentos com focagem nas intensidades de trabalho, vão no sentido contrário à realidade já emergente. Convém pois dizer ao limitado ministro das finanças Português (ou à sua limitada e arrastada visão) que não é com cortes de feriados, aumentos de horário de trabalho (como reconhecem até as associações empresariais) que o ajustamento para o crescimento se fará, mas com uma melhor, mais sustentada e mais repartida economia (com realce para a importância fundamental da cultura). 

Prova disso será a importância do reconhecimento do fado como património imaterial da humanidade e o multiplicador que significará à economia.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

SALIH OSMAN

«Durante as duas décadas de guerra civil no Sudão, este advogado sudanês arriscou a vida para prestar assistência jurídica e ajuda médica às vítimas do conflito.    
Colaborador da Organizaçao Sudanesa Contra a Tortura (SOAT), proporcionou representação jurídica gratuita às pessoas detidas arbitrariamente e torturadas, cujo único crime foi oporem-se às políticas do governo sunadês ou partilharem a mesma etnia que os movimentos rebeldes do Darfur. Através da sua luta, tem conseguido anular ou reduzir sentenças de condenações à morte, ao mesmo tempo que insiste em que a violação seja considerada um crime de guerra.
Membro da oposição no Parlamento sudanês desde 2006, a luta de Osman centra-se agora na protecção de mais de dois milhões de sudaneses que foram obrigados a abandonar as suas casas durante o conflito e na reforma do sistema judiciário do seu pais.
Pagou um preço elevado pelas suas acções: foi perseguido, preso em diversas ocasiões, mantido em isolamento e torturado, ao mesmo tempo que membros da sua família foram vítimas de represálias por parte das milícias.
           
De visita a Portugal, em Dezembro de 2007, Osman pediu que “Portugal olhasse para Darfur como o fez para Timor-Leste” e pediu uma intervenção militar urgente na região por parte da comunidade internacional.PRÉMIO SAKHAROV para a liberdade de pensamento - 2005»

As crises humanitárias são efeito da natureza mas a maioria conflitos por recursos, étnicos, delimitação de fronteiras, motivações religiosas ou outras. No maior país de África, o Sudão, a guerra civil combinou parte destas razões opondo rebeldes, forças de segurança e milícias. O conflito do Darfur e a oposição entre o animista, cristão Sul, e o Muçulmano, Árabe Norte, redundou recentemente na criação do Sudão do Sul. Salih Osman é mais outro humanista, oposicionista do regime Sudanês, com provas na assistência humanitária e jurídica contra a arbitrariedade e a repressão de um povo.

AUSTERIDADE É RECEITA PARA O SUICÍDIO ECONÓMICO?

A Agência financeira pergunta-nos se a austeridade é receita para o suicídio económico. Para um economista liberal a austeridade é apenas parte de um percurso de ajustamento, um sacrifício momentâneo para o reequilíbrio. 

Para mim, para Stiglitz, Krugman e outros mais atentos, a mão invisível de Smith precisa de outras mãos debaixo dela e as receitas dependem não de um cabaz unitário mas de um cabaz multivariado. Gaspar esqueceu-se que a economia Portuguesa é constituída no seu tecido por mais de 90% de micro e PME que destruídas não têm assegurado as suas sucessoras. 

A microeconomia, que convive connosco todos os dias, necessitava de um nome forte que a defendesse dos teóricos macroeconomistas.

PORQUE O APRENDIZ DE ECONOMISTA NÃO HOUVE OS SENIORES?

«Temo que se centrem na austeridade, que é uma receita para um crescimento menor, para uma recessão e para mais desemprego. A austeridade é uma receita para o suicídio», afirmou.

Para o Nobel da Economia de 2001, «a menos que Espanha não cometa nenhum erro, acerte a cem por cento e aplique as medidas para suavizar a política de austeridade, vai levar anos e anos» a sair da crise.

O antigo vice-presidente do Banco Mundial disse que as reformas estruturais europeias «foram desenhadas para melhorar a economia do lado da oferta e não do lado da procura», quando o problema real é a falta de procura.
Por isso, rejeitou as propostas a favor de mais flexibilidade laboral: «Se baixamos os salários, vai piorar a procura e a recessão», alertou Stiglitz, defendendo que «é necessário» que a flexibilidade seja acompanhada por «compensações do lado da segurança» para os trabalhadores.

«Em economia, há um princípio elementar a que se chama efeito multiplicador do orçamento equilibrado: se o governo sobe os impostos mas, ao mesmo tempo, gasta o dinheiro que recebe dos impostos, isto tem um efeito multiplicador sobre a economia», explicou, apresentando a sua receita para sair da crise.»

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ALEXANDER MILINKEVICH

«Alexander Milinkevich, nascido em 1947, na cidade de Hrodna, é um político/ líder da oposição democrática na Bielorrússia, que concorreu às eleições presidenciais de Março de 2006 contra o ainda actual presidente Alexander Lukashenko, este último apelidado por muitos como "o último tirano da Europa".

Na altura, depois de reunir 100.000 assinaturas, Milinkevich recebeu oficialmente apenas 6% dos votos, numa eleição fraudulenta que a União Europeia considerou como não sendo livres nem justas.
Desde então, a situação dos direitos humanos tem vindo a deteriorar-se naquele país da Europa do Leste, tendo as autoridades adoptado uma lei que penaliza as atitudes consideradas como crítica ao Estado. No mês seguinte às eleições, Alexander Milinkevich, foi preso durante 15 dias, juntamente com muitos membros da oposição, por ter participado num "comício não autorizado".

E esta não foi vez sem exemplo. Milinkevich foi detido posteriormente em várias ocasiões, num clima cada vez mais hostil, onde prossegue o silenciamento e a prisão de jornalistas e activistas. Veja-se o exemplo da Associação Bielorrussa de Jornalistas, que já tinha sido distinguida com o Prémio Sakharov no ano de 2004: http://www.facebook.com/note.php?note_id=310845002276395

Mais recentemente, Alexendar Milinkevich optou por não se candidatar às eleições de 2010, por considerar que a legislação eleitoral ainda não permitia a realização de eleições livres e justas, continuando, apesar disso, a sua luta por um futuro democrático na Bielorrússia.

PRÉMIO SAKHAROV para a liberdade de pensamento - 2005»
O nome Bielorrússia parece derivar do termo Rússia Branca, mau grado pairarem sobre o país os tons cinzentos dos regimes autoritários. Responsabilidade do auto assumido regime não democrático de Alexander Lukashenko, levou ao tempo Condoleezza Rice a descrever a Bielorrússia como um dos bastiões da tirania no mundo. O regime tem-se perpetuado no poder através de eleições consideradas falseadas por organizações internacionais imparciais, sendo Alexander Milinkevich, o líder da oposição democrática, a referência Bielorrussa de “um lutador pela liberdade e democracia”.

REPÓRTERES SEM FRONTEIRAS

«Todos os anos, muitos jornalistas são assassinados em todo o mundo apenas por fazerem o seu trabalho. Desses crimes, 9 em cada 10 passa impune.
 São números como estes que fazem com que a Repórteres Sem Fronteiras (RSF), uma organização não-governamental (ONG) internacional, continue a perseguir o seu objectivo primário: A liberdade de imprensa nos quatros cantos do mundo.

Segundo esta organização, mais de um terço da população mundial vive actualmente em países onde a liberdade de imprensa não existe. É neste contexto que a RSF se apresenta como a maior guardiã dessa liberdade fundamental: defende jornalistas perseguidos; expõe casos de tortura; luta contra a censura e contra leis que ponham em causa a liberdade de imprensa; dá apoio financeiro a profissionais dos meios de comunicação social (para pagar advogados, despesas médicas, assim como ajudar as famílias dos profissionais presos); e trabalha, todos os dias, para melhorar a segurança dos jornalistas, especialmente em cenários de guerra.

As iniciativas desta organização são levadas a cabo nos cinco continentes através de uma rede de mais de 120 correspondentes; a Rede Dâmocles, criada em Janeiro de 2002, que dotou a RSF de uma ramificação legal, que visa assegurar o julgamento de assassinos e de todos quantos infligem torturas a jornalistas.

Para contornar a censura, esta ONG costuma apresentar, por vezes, artigos proibidos, alberga jornais encerrados, e funciona como um fórum no qual os jornalistas "silenciados" podem fazer ouvir a sua voz.

Anualmente, atribui o "Prémio Repórteres Sem Fronteiras – Fundação de França" a jornalistas que se tenham notabilizado pela defesa da liberdade de imprensa.
PRÉMIO SAKHAROV para a liberdade de pensamento - 2005»
O direito a informar e a ser informado deve ser uma condição inalienável da condição humana. No Ocidente de tradição democrática, o direito a informação não manipulada, livre de interferências e interesses não confessáveis, parece um direito já integrado no seu ADN. Neste e noutros contextos, a ONG, “Repórteres Sem Fronteiras”, tornou-se num último reduto da defesa dos “veículos” do direito de informar e ser informado sem barreiras, censuras, inconveniências ou imposições - na defesa dos seus mensageiros. A sua sigla, RSF, parece induzir: respostas s.f.f., sem matar o mensageiro!   

PASSOS, BPN E SLN

A leitura de alguns post sobre o cruzamento de Passos com o BPN e a SLN deixaram-me com os pêlos em pé. 

Será que estamos perante mais uma paródia da democracia que vamos pagar com mais desespero e sem abrigos?

ADELINO MALTEZ, O MEU POLITÓLOGO PREFERIDO

«O politólogo alertou ainda o Governo para o facto de uma maioria parlamentar não ser suficiente para governar. A greve pode servir-nos para dizer o seguinte: não chega a aritmética parlamentar. É necessária, mas não é suficiente. Há que fazer um esforço mais amplo no sentido da geometria social».
Conheci Adelino Maltez através do seu manual de Ciência Política. AM é indubitavelmente um dos politólogos com maior visão e cristalinidade. 

Além disso preocupa-se, ao contrário de outros mais maquiavélicos e engajados ao seu autointeresse, com uma geometria de grande importância: a social.   

COMENTÁRIOS POPULARES

«Eu não gastei por conta, não esbanjei, paguei nossos colaboradores acima do que o mercado paga e à Segurança Social também , mas como devo algum IVA por não receber dos meus clientes e não conseguir crédito na banca, tenho de pagar multas de 20% e juros de 12% a.a. ; Como não consigo pagar , tenho de recorrer à insolvência e mandar todos para o fundo desemprego. Após 20 anos de trabalho duro, dos quais só tive 4 meses de férias, é isso que eu ganho por ter sido empreendedor . Essa mensagem é para o Dr Cavaco Silva. Tem uma excelente reforma e manda-nos ser empreendedores. Saio sem nada , com uma mão na frente e outra atrás. Nem reforma, nem subsídio, nada . Apenas acreditei.. Viva Portugal !!!»

MIGUEL RELVAS: INCONFIÁVEL E IMPREPARADO


«Governo insiste: «Este é o caminho»
Greve não é «guerra de números» . Portugal só sai da situação em que se encontra com «muito trabalho» 

Não, o caminho era a despesa sob a forma de todos os excessos que são permitidos à classe política. 

O caminho era retirar aos que não ficam em perigo e risco de miséria. 

O caminho não era aumentar impostos que afectam irremediavelmente os mais pobres, aumentando os preços dos bens essenciais, as casas através do IMI, as rendas, aumentando o IRS aos mais pobres e fazendo baixar no fim a receita fiscal.

O caminho era motivar os Portugueses para a necessidade de sermos mais produtivos no trabalho.

Este não é decididamemente o caminho, pois leva milhões ao desespero: e o desespero não é bom conselheiro!

Até a FITCH também acha! 

FITCH CORTA RATING DE PORTUGAL, O QUE NÓS DEVÍAMOS FAZER A PASSOS COELHO

A teimosia de Passos vai-nos levar para o abismo. O que as agências de rating, para além de serem em grande medida produtos de especulação valorizam é o não crescimento, a estagnação. 

E a estagnação está no projecto da Troika alavancada pela total mediocridade de Passos.


«Fitch corta rating de Portugal para «lixo»
«Agência Fitch baixou o rating de «BBB-» para «BB+»

O ESTADO NÃO AUSTERO. O "ROL DEMOCRÁTICO".

Cargo
Vencimento (14x)
Abono mensal (12x)
Valor Anual

Presidente da República
6.523,93 €
2.609,57 €
122.649,86 €

Ex-Presidente da República
5.219,14 €
-
73.067,96 €

Presidente da Assembleia da República
5.219,14 €
2.087,66 €
98.119,88 €

Vice-Presidente da Assembleia da República
3.261,97 €
815,49 €
55.453,46 €

Primeiro‐Ministro
4.892,95 €
1.957,18 €
91.987,46 €

Vice‐Primeiro‐Ministro
4.566,75 €
1.826,70 €
85.854,90 €

Ministro
4.240,56 €
1.696,22 €
79.722,48 €

Representante da República nas Regiões Autónomas
4.240,56 €
1.696,22 €
79.722,48 €

Secretário de Estado
3.914,36 €
1.370,03 €
71.241,40 €

Subsecretário de Estado
3.588,16 €
897,04 €
60.998,72 €

Presidente do Tribunal Constitucional
5.957,23 €
1.191,45 €
97.698,62 €

Juiz do Tribunal Constitucional
5.957,23 €
-
83.401,22 €

Provedor de Justiça
4.240,56 €
1.696,22 €
79.722,48 €

Deputado
3.261,97 €
326,20 €
49.581,98 €

Membro do Conselho de Administração da Assembleia
3.261,97 €
815,49 €
55.453,46 €

Presidente de grupo parlamentar
3.261,97 €
652,39 €
53.496,26 €

Vice-presidente de grupo parlamentar com mínimo de 20 deputados
3.261,97 €
489,30 €
51.539,18 €

Vice-presidente de grupo parlamentar com mais de 20 deputados e fracção superior a 10
3.261,97 €
489,30 €
51.539,18 €

Secretários da Mesa
3.261,97 €
652,39 €
53.496,26 €

Vice-secretário da Mesa
3.261,97 €
489,30 €
51.539,18 €

Presidente de comissão parlamentar
3.261,97 €
489,30 €
51.539,18 €

Região Autónoma dos Açores:

Presidente da ALR
4.240,56 €
1.696,22 €
79.722,48 €

Vice-Presidente da ALR
3.588,16 €
1.060,14 €
62.955,92 €

Presidente do Governo Regional
4.240,56 €
1.696,22 €
79.722,48 €

Vice-Presidente do Governo Regional
4.077,46 €
1.533,12 €
75.481,88 €

Secretário Regional
3.914,36 €
1.370,03 €
71.241,40 €

Subsecretário Regional
3.588,16 €
897,04 €
60.998,72 €

Deputado à ALR em exclusividade
3.147,80 €
424,06 €
49.157,92 €

Deputado à ALR em não exclusividade
3.147,80 €
-
44.069,20 €

Presidente de grupo parlamentar
3.147,80 €
1.060,14 €
56.790,88 €

Vice-presidente de grupo parlamentar
3.147,80 €
848,11 €
54.246,52 €

Deputado em representação parlamentar
3.147,80 €
848,11 €
54.246,52 €

Presidente comissão parlamentar
3.147,80 €
848,11 €
54.246,52 €

Secretários da Mesa da ALR
3.147,80 €
636,08 €
51.702,16 €

Relator de comissão parlamentar
3.147,80 €
636,08 €
51.702,16 €

Região Autónoma da Madeira:

Presidente da ALR
4.240,56 €
1.696,22 €
79.722,48 €

Vice-Presidente da ALR
3.180,42 €
1.060,14 €
57.247,56 €

Presidente do Governo Regional
4.240,56 €
1.696,22 €
79.722,48 €

Vice-Presidente do Governo Regional
4.077,46 €
1.533,12 €
75.481,88 €

Secretário Regional
3.914,36 €
1.370,03 €
71.241,40 €

Subsecretário Regional
3.588,16 €
897,04 €
60.998,72 €

Deputado à ALR
3.180,42 €
-
44.525,88 €

Presidente de grupo parlamentar
3.180,42 €
795,11 €
54.067,20 €

Secretários da Mesa da ALR
3.180,42 €
636,08 €
52.158,84 €

Vice-secretário da Mesa da ALR
3.180,42 €
Senha diária na função: 21,20 €
-
44.525,88 €
não inclui senhas

Para os Municípios de Lisboa e Porto:

Presidente de Câmara
3.588,16 €
1.076,45 €
63.151,64 €

Presidente de Câmara com remunerações privadas
1.794,08 €
538,22 €
31.575,76 €

Presidente de Câmara com funções em EPM
4.784,21 €
1.076,45 €
79.896,34 €

Vereador a tempo inteiro
2.870,53 €
574,11 €
47.076,74 €

Vereador a tempo inteiro com remunerações privadas
1.435,27 €
287,06 €
23.538,50 €

Vereador a tempo inteiro com funções em EPM
3.827,37 €
574,11 €
60.742,50 €

Vereador a meio tempo
1.435,27 €
287,06 €
23.538,50 €

Vereador em regime de não permanência
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 71,76 €

Presidente da Assembleia Municipal
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 107,65 €

Secretário da Assembleia Municipal
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 89,70 €

Membro da Assembleia Municipal (não presidente ou secretário)
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 71,76 €

Para os Municípios com 40.000 ou mais eleitores:

Presidente de Câmara
3.261,97 €
978,59 €
57.410,66 €

Presidente de Câmara com remunerações privadas
1.603,99 €
489,30 €
28.327,46 €

Presidente de Câmara com funções em EPM
4.349,29 €
978,59 €
72.633,14 €

Vereador a tempo inteiro
2.609,58 €
521.92 €
42.797,16 €

Vereador a tempo inteiro com remunerações privadas
1.304,79 €
260,96 €
21.398,58 €

Vereador a tempo inteiro com funções em EPM
3.479,44 €
521.92 €
54.975,20 €

Vereador a meio tempo
1.304,79 €
260,96 €
21.398,58 €

Vereador em regime de não permanência
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 65,24 €

Presidente da Assembleia Municipal
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 97,86 €

Secretário da Assembleia Municipal
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 81,55 €

Membro da Assembleia Municipal (não presidente ou secretário)
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 65,24 €

Para os Municípios com mais de 10.000 e menos de 40.000 eleitores:

Presidente de Câmara
2.935,77 €
880,73 €
51.669,54 €

Presidente de Câmara com remunerações privadas
1.467,89 €
440,37 €
25.834,90 €

Presidente de Câmara com funções em EPM
3.914,36 €
880,73 €
65.369,80 €

Vereador a tempo inteiro
2.348,62 €
469,72 €
38.517,32 €

Vereador a tempo inteiro com remunerações privadas
1.174,31 €
234,86 €
19.258,66 €

Vereador a tempo inteiro com funções em EPM
3.131,49 €
469,72 €
49.477,50 €

Vereador a meio tempo
1.174,31 €
234,86 €
19.258,66 €

Vereador em regime de não permanência
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 58.72 €

Presidente da Assembleia Municipal
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 88,07 €

Secretário da Assembleia Municipal
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 73,39 €

Membro da Assembleia Municipal (não presidente ou secretário)
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 58.72 €

Para os Municípios com 10.000 ou menos eleitores:

Presidente de Câmara
2.609,57 €
782,87 €
45.928,42 €

Presidente de Câmara com remunerações privadas
1.304,79 €
391.44 €
22.964,34 €

Presidente de Câmara com funções em EPM
3.479,43 €
782,87 €
58.106,46 €

Vereador a tempo inteiro
2.087,66 €
417,53 €
34.237,60 €

Vereador a tempo inteiro com remunerações privadas
1.043,83 €
208,77 €
17.118,86 €

Vereador a tempo inteiro com funções em EPM
2.783,55 €
417,53 €
43.980,06 €

Vereador a meio tempo
1.043,83 €
208,77 €
17.118,86 €

Vereador em regime de não permanência
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 52,19 €

Presidente da Assembleia Municipal
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 78,29 €

Secretário da Assembleia Municipal
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 65,24 €

Membro da Assembleia Municipal (não presidente ou secretário)
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 52,19 €

Para as Juntas de Freguesia com mais de 20.000 eleitores:

Presidente da Junta a tempo inteiro
1.603,98 €
-
22.833,72 €

Presidente da Junta a meio tempo
815,49 €
-
11.416,86 €

Presidente da Junta em regime de não permanência
-
315,15 €
3.757,80 €

Tesoureiro
-
1.304,79 €
15.657,48 €

Secretário
-
1.304,79 €
15.657,48 €

Vogal (não tesoureiro ou secretário)
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 21,92 €

Membro da Assembleia de Freguesia
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 15,66 €

Para as Juntas de Freguesia com mais de 10.000 e menos de 20.000 eleitores:

Presidente da Junta a tempo inteiro
1.435,27 €
-
20.093,78 €

Presidente da Junta a meio tempo
717,64 €
-
10.046,96 €

Presidente da Junta em regime de não permanência
-
260,96
3.131,52 €

Tesoureiro
-
1.148,22
13.778,64 €

Secretário
-
1.148,22
13.778,64 €

Vogal (não tesoureiro ou secretário)
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 18,27 €

Membro da Assembleia de Freguesia
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 13,05 €

Para as Juntas de Freguesia com mais de 5.000 e menos de 10.000 eleitores:

Presidente da Junta a tempo inteiro
1.239,55 €
-
17.353,70 €

Presidente da Junta a meio tempo
619,78 €
-
8.676,92 €

Presidente da Junta em regime de não permanência
-
260,96
3.131,52 €

Tesoureiro
-
991,64 €
11.899,68 €

Secretário
-
991,64 €
11.899,68 €

Vogal (não tesoureiro ou secretário)
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 18,27 €

Membro da Assembleia de Freguesia
Senha de presença por reunião ordinária ou extraordinária: 13,05 €

Para as Juntas de Freguesia com menos de 5.000 eleitores:

Presidente da Junta a tempo inteiro
1.043,83
-
14.613,62 €

Presidente da Junta a meio tempo
521,92 €
-
7.306,88 €

Presidente da Junta em regime de não permanência
-
234,86 €
2.818,32 €

Tesoureiro
-
835,06 €
10.020,72 €

Secretário
-
835,06 €
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A ECONOMIA DA FELICIDADE

«A recente tese de doutoramento de Gabriel Leite Mota trás à colação a chamada Economia da Felicidade.»

Do mesmo modo que alguns de nós falhamos sempre os objectivos de nos tornarmos mais felizes por focagem em quereremos ser mais notados ou materialmente mais abastados sem fim à vista, também a tese de Leite Mota conclui: «a partir de uma certa altura não devemos estar sempre preocupados em investir mais, em consumir mais, em trabalhar mais, mas em produzir melhor, ser mais produtivos, em poluir menos, em diversificar as actividades da vida».

Nesse sentido a Europa anda perdida nos valores. Trabalhar mais horas, mais intensamente, agravando o desemprego, a insustentabilidade ambiental e material, em vez de trabalhar melhor e mais organizadamente é um declarado erro e um caminho para a infelicidade. Afinal o maior bem material humano é o tempo, o tempo que deixamos esvair sem reflectir, contemplar e verdadeiramente comunicar.