quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

CHINA, A SUBJUGAÇÃO DENTRO DE PORTAS

Há uma notícia hoje veiculada por um jornal diário que nos devia a todos fazer reflectir. Diz a notícia que nunca um país, a China, teve tanto dinheiro para ir "às compras" no mercado mundial.  
Devia esta notícia fazer a todos reflectir, principalmente perante a fragilidade das empresas em bolsa levadas por estranhos movimentos especulativos de subida e descida.
Movimentos especulativos que podem ter por detrás interesses estranhos, principalmente se racionalizarmos que o Ocidente está perante um gigante que não joga com as mesmas armas, nomeadamente a arma autocrática.
Apesar dos sinais, os vendidos do costume, teimam em não perceber que deixar entrar a China - um país que pensa em termos de matérias primas e tecnologia para o abastecimento dos seus 1300 milhões de almas - agregada a esses maus princípios que a dominam - e pela qual o Ocidente tanto se tem batido ao longo da sua história - é colocar um cavalo de Tróia DENTRO DE PORTAS (mesmo se as portas do mundo hoje são planetárias). 

PASSOS COELHO E OS MAÇONS: PERDOAI-LHES PORTUGUESES QUE NÃO SABEM O QUE FAZEM!

«Há centros de saúde a cobrar três euros para responder a dúvidas colocadas aos médicos de família pelos utentes através de correio eletrónico (email), por telefone ou carta, avança a TSF.
Alguns centros de saúde contactados por esta estação de rádio lembram que a cobrança está prevista na portaria que aprova a novas taxas moderadoras.
Com efeito, de acordo o n.º 2, alínea "k" da Portaria n.º 306-A/2011 são consideradas "consultas sem a presença do utente" aquelas que podem resultar num "aconselhamento, prescrição ou encaminhamento para outro serviço".
No diploma pode ainda ler-se que: "esta consulta pode estar associada a várias formas de comunicação utilizada, designadamente: através de terceira pessoa, por correio tradicional, por telefone, por correio eletrónico, ou outro".

"Absolutamente inaceitável"

Em declarações à TSF o bastonário da Ordem dos Médicos considerou esta prática inaceitável.
"Não se pode chamar a isso consulta porque o doente não está presente, quem vai emitir uma opinião pode nunca ter visto o doente. Portanto, não há aí um ato de consulta, não pode ser taxado dessa maneira, nem sequer é um ato de moderação de consumo, isso é absolutamente inaceitável", afirmou José Manuel Silva, apelando para o "bom senso".
Mário Jorge dos Santos, presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública, também discorda desta cobrança, mas lembrou à TSF que a lei prevê o pagamento de qualquer ato clínico do médico feito por telefone, email, carta ou através de uma terceira pessoa.
Está agendada para hoje uma reunião entre as direções dos vários centros de saúde de Lisboa e as administrações regional e central dos Sistemas de Saúde para analisar a nova Portaria.»
Passo Coelho é um dos políticos a quem Tiago Mesquita aconselha um colar cervical.
Porquê? Porque como arauto da defesa de um novo paradigma, de um país competitivo continua na senda da incompetitividade. Aumentar os custos na saúde, na alimentação, às empresas (como se vê pelo caso JM) é o quê?  

Portugueses comuns, perdoai-lhe que eles não sabem o que fazem!

TIAGO MESQUITA: COLAR CERVICAL

«A política sempre me meteu nojo. Não o acto ou exercício em si, que alguns ainda insistem em apelidar de nobre, mas a maioria dos seus intervenientes e agentes. Cheguei ao bonito ano de 2012 e a única certeza que tenho é que grande parte do conjunto de pessoas que (se) servem (d) este país através de cargos políticos devia usar um colar cervical. Mas para isto acontecer era preciso que sentissem efectivamente alguma vergonha na cara que lhes aguçasse a necessidade de usarem um utensilio que lhes permitisse levantar os olhos do chão e manterem a cabeça erguida quando passam pelos demais cidadãos, ou se dirigem a eles através de um qualquer órgão de comunicação social.
Mas não. Apesar das atrocidades que cometeram no passado e continuam a cometer todos os dias, e não há nenhum partido virgem neste sentido, e mesmo sem o auxílio precioso deste colar que deveriam sentir a necessidade de usar, eles continuam a sorrir, de cabeça bem erguida e ar pomposo, como se nada os pudesse ligar ao estado calamitoso a que chegámos. Mesmo os mais cobardes, vigaristas, corruptos, mentirosos, aldrabões, gente sem um pingo de vergonha a correr-lhes juntamente com o sangue de fraca qualidade nas veias, ostentando sempre a sobranceria que repele o mais andrajoso dos seres vivos pensantes e capazes de destrinçar o bem do mal, parecem sentir qualquer espécie de remorso ou peso na consciência que os faça baixar a testa ao passeio. A falta de vergonha é atroz, quase asfixiante.
Pior: estes senhores não só não usam o colar como o querem enfiar a cada um dos portugueses. Frases como "temos de erguer a cabeça" e "olhar em frente" são o pão nosso de cada dia no discurso destas alminhas que temos de aturar e sustentar. Governo incompetente atrás de governo incompetente, quem usa o colar é sempre o mesmo. O desempregado quando vai ao IEFP à procura de um trabalho, o pensionista quando vai aos CTT receber o cheque miserável, o pai quando olha o filho nos olhos e não o pode ajudar, o filho quando olha o pai nos olhos e lhe pede ajuda. O lojista quando olha na cara o fornecedor e não lhe pode pagar. O empregador que se vê forçado a demitir trabalhadores. O marido que olha para a mulher enquanto fecha a loja pela última vez. Os milhares de pessoas que partem de cabeça erguida à procura de uma vida melhor no estrangeiro. "Emigrem" - dizem eles. Enfim. Usamos o colar porque esta cambada de chulos, de pelintras asquerosos, de sanguessugas incansáveis, destruíram todo um país num abrir e fechar de olhos, para se beneficiarem e beneficiarem os seus pares, patronos e padrinhos financeiros, que lhes fazem festinhas lá do alto dos seus enormes bancos. Para enriquecerem empobrecem tudo e todos à passagem. Uma autêntica política de terra queimada. Fazem tudo para nos levarem a usar o colar mais uma vez. Vale tudo.
Vocês são um verdadeiro nojo. Democrático, mas um nojo.»

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

LIÇÕES DE VIDA DO BLOG " NÃO ME CHAMO FIFI"

                                                  ANTES DE FALARES, OUVE
ANTES DE REAGIRES, PENSA
ANTES DE GASTARES, GANHA
ANTES DE CRITICARES, COMPREENDE
ANTES DE MAGOARES, PERDOA
ANTES DE DESISTIRES, TENTA

that's it.
 
Homenagem ao blog não me chamo fifi:) afinal, não é nada pouco!

FUNÇÃO REDISTRIBUTIVA DO ESTADO É UMA FRAUDE

«Estes leilões são a prova de que as dificuldades dos portugueses estão a aumentar: o fisco vendeu 38.661 bens em 2011, mais 6,6% do que no ano anterior.
A maior fatia pertence aos imóveis: foram vendidas 28.457 casas, mais 5% do que em 2010 e cerca de 73,5% do total.»
Ao se ver a quantidade crescente de leilões das finanças concluímos que a função redistributiva das finanças é uma fraude e denomina um monstro que se auto - alimenta daqueles a quem devia servir.
E é talvez por isso que muitos Soares dos Santos fazem um manguito a Portugal. 

É natural, quando as finanças não estão em linha com a realidade do País!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A REDENÇÃO DE CAVACO

«O Presidente da República referiu que a Comissão Europeia já «reconheceu» que além da disciplina orçamental «era necessário também crescimento económico e criação de emprego».
Com este discurso, sentido ou não, Cavaco tenta-se redimir da responsabilidade superveniente ao ter dado colinho a Sócrates. 
A realidade é que depois da flexigurança, Portugal vive o seu período mais negro: o período do abandono de milhões dos seus cidadãos indirecta ou directamente, pelas mão de um governo experimentalista que vai sangrar Portugal e destruir o frágil sentimento de coesão social.