Blog da nossa consciência, do n/ umbigo, da solidariedade, da ética, do egoísmo, da ganância, da corrupção, do faz de conta, do desinteresse, do marketing, das sondagens, da elite do poder, do poder dos sem poder, do abuso do poder, da miscigenação com o poder, da democracia participativa, do igualitarismo, dos interesses, do desprezo pelos excluídos...da política, da democracia de partidos e da classe política Portuguesa séc.XXI! A VOZ DA MAIORIA SILENCIOSA AO SERVIÇO DA CONSCIÊNCIA PÚBLICA!
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sábado, 7 de novembro de 2009
PLANO INCLINADO COM: MÁRIO CRESPO, JOÃO DUQUE, MEDINA CARREIRA, ...
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
PORQUE RESISTIU O BRASIL À CRISE EM CONTRASTE COM O SEU PAI PORTUGUÊS? E PENSAR QUE SAÍ DE DENTRO DELE!
Para os notáveis das finanças Portuguesas aprenderem e se roerem, de Verde e Amarelo, a última análise do Ipea - Instituto Brasileiro de pesquisa económica aplicada - aponta que 18,5 milhões de brasileiros ascenderam de classe social em três anos. E que concomitantemente em apenas três anos (entre 2005 e 2008), 18,5 milhões de brasileiros registaram elevação real em seus rendimentos individuais superior ao crescimento da rendimento per capita, passando aos níveis mais altos de renda na pirâmide social.
Pelos dados divulgados pelo Ipea, 7 milhões de pessoas ascenderam à classe média e 11,5 milhões ingressaram na alta.
A pesquisa mostra ainda que houve uma redução da participação do segmento de rendimento mais baixo da população entre os anos de 1995 e 2008. Em 1997, as pessoas que menos ganhavam representavam 34% da população. Em 2008, esta parcela caiu para 26%, o menor nível desde 1995. Já a classe média, 21,8%, cresceu para 37,4%.
Contrastando com Lula o Presidente-Operário, Sócrates o Ministro-Elegância, ao dar luz verde ao congelamento de salários e aos brutais ataques fiscais em conivência com Teixeira dos Santos, com a consequente retracção da classe média, funcionaram na razão directa da menor resiliência do povo Português à crise internacional.
Mas isto é indiferente a Sócrates e a Santos que sempre tiveram uma atitude de face oculta perante as realidades!
DA DEMISSÃO DE BENTO, AO EMPIRISMO, À PERSONALIDADE ESPELHO
Um dos âmagos de uma das mais importantes teorias sociológicas do século XX, O Interaccionismo Simbólico, prende-se com a compreensão de como é que as pessoas «fazem coisas juntas», num envolvimento no mundo empírico. Considerada corpo e alma da sociologia norte-americana desdobra-se desde a sociologia do quotidiano, à sociologia do absurdo, à sociologia criativa, interpretativa, existencial, ...
Quatro temas fundamentais a sedimentam: o primeira que os mundo humanos não são só mundos materiais e objectivos, mas também mundos fortemente simbólicos; o segundo o processo evolutivo; o terceiro a interacção e os comportamentos colectivos; o quarto o quadro empírico. Todos estes temas se misturam, assumindo os objectos sociais significado da forma como são manipulados no contexto das acções colectivas. Existem, pois, por detrás das sociologias interaccionistas simbólicas, um persistente imaginário de símbolos, processos, interacções e familiaridade íntima.
Sendo as próprias origens e história da teoria, um domínio contestado, não tendo um significado fixo, poderemos falar em histórias controversas.
Assim, os seus alicerces que coloquialmente podemos designar de american way of life, conhecem um senhor chamado Horton Cooley, um senhor com alma de artista romântico criador do chamado conceito de «personalidade espelho».
A herança pragmatista, a preocupação com as formas, o pormenor e não a generalidade abstracta, o empirismo da Escola de Chicago, cidade para sempre ligada ao gangsterismo de Al Capone são assim parte do todo holístico do interaccionismo simbólico.
Quando fechei a televisão, perdão, a caixa do separador netniano, já terminava a apresentação do Programa. E com o simbolismo de um qualquer interaccionismo simbólico, perpassou-me uma imagem do quotidiano, do absurdo, da criatividade interpretativa, à existencial, da familiaridade íntima à personalidade espelho de Horton Cooley, da abstracção ao empirismo, da Escola de Chicago à ... ah, tinha finalmente percebido a familiaridade com o interaccionismo simbólico indígena! Do outro lado o simbolismo do coach a demitir-se arrastado pela interacção do momento e ele ... e ele ... porque é que ainda se debate, se representa o pior do pragmático portuguese way of life?
DEVOLVAM-ME A MAIORIA ABSOLUTA!
A tentativa, aliás absurda, de governar com o apoio de A a Z, em combinações que poderiam ir do CDS ao PCP, ou do PSD ao BE, mostra um homem que fará tudo, mas tudo, para se manter inamovível no poder ... até porque desconfiamos que não é só a sua sobrevivência política que estará posta em causa mas outras questões que passarão pela sobrevivência da já pequena réstia de credibilidade pessoal.
Nunca um primeiro ministro em Portugal gerou tantos ódios de A a Z, nunca um primeiro-ministro - que se autodenominou de animal feroz - de um país que se afunda economicamente dia a dia revelou tanta teimosia e falta de sensibilidade para os problemas nacionais. Sócrates ficará na história como um período amargo de Portugal, onde o dividir foi sempre mais importante que a busca de consensos. Sócrates não governa ... teima!
Os últimos números, das empresas de sondagens do regime, demonstram à saciedade que Sócrates manter-se-à, neste chove não molha, até ter conseguido - num taticismo, que demonstra o seu profundo desprezo pelo país e de alguém que nunca saberá governar em minoria e em consenso - através de vitimização, que lhe seja colocada a maioria absoluta nas mãos.
Paradigmático também o discurso de Maria de Belém Roseira e o seu integral e limpo discurso sobre o Tratado de Lisboa!
Entretanto os cidadãos deste país assistem, atónitos, à multiplicação das teias de interesses que destroem o país e descredibilizam o Estado, cientes que Portugal precisa urgentemente de um processo mão limpas que desinfecte e expurgue Portugal desta virose, muito mais grave que o HN1, devolvendo a esperança aos Portugueses.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
MEDINA BARRETO E ANTÓNIO CARREIRA
Quando se ouve Teixeira dos Santos na apresentação do programa do governo, as sua boas práticas, os seus 8% de deficit, a divida pública nos 90% do PIB, os seus veículos financeiros, os seus hedge funds, a sua visão prudencial e regulação, contrariadas pelo clima de decadência e falências, apercebemos que este senhor dá o que têm, mas que é necessariamente pouco para a salvação nacional e a esperança ingente que António Barreto e Medina Carreira exigem e representam.
PROGRAMA DO GOVERNO OU PROGRAMA DE E PARA PORTUGAL
«Para os próximos quatro anos, as prioridades do novo Governo vão passar pelo combate aos efeitos da crise mundial na economia portuguesa, pelo reforço da competitividade da economia portuguesa e pelo desenvolvimento de novas políticas sociais. São essas as três balizas de todo o programa que hoje vai ser discutido.»Já não basta a deflação esperada, já não basta a proximidade dos números do deficit, do endividamento, da deflação, dos incumprimentos, das falências, do desemprego, da precariedade, da descrença, da inebriante corrupção, da insegurança, da pobreza, do regresso da emigração, do retorno da imigração ... que exigiram a intervenção no passado do FMI, já não basta os avisos de gente avisada e lúcida como MC - apesar de pelos irresponsáveis considerada de arauta do pessimismo - já não basta as profissões de fé de um ministro das finanças reconduzido e um dos grandes responsáveis por políticas económicas e fiscais erradas que levaram ao definhamento , já não basta a mentira muitas vezes propalada que a crise é apenas resultante da crise internacional - como se ela já não estivesse instalada na década perdida ... - ainda temos de ouvir o que está em cima com a grande lata de quem fez e faz da economia Portuguesa um laboratório de aprendizagem onde o empirismo e o amadorismo das políticas parecem tirados de um jogo de monopólio onde as consequências e os efeitos não afectam vidas.
O governo ou desgoverno conduzido no silêncio do gabinete do primeiro-ministro não se pode replicar, sob pena da irreversibilidade do plano inclinado da decadência de Portugal!
PORTSWANA ESSE PORTUGAL ENTRE A VERDADEIRA EUROPA E O BOTSWANA
À consideração dos, pouco legítimos, representantes do Porstwana.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
MAIS OLHOS QUE BARRIGA
Um agradecimento aos meus amigos Brs. por este magnífico lanche.
A 1ª foto ligo-a ao Português médio; a 2ª a um político a(vara)ento!
Obrig ... hum! Ah, perdão! São servidos?
VER PELOS PRÓPRIOS OLHOS OU DE CIMA NADA DE NOVO
EUROPA: TEMPOS DE VERGONHA!
Dos Urales, a Roma, à Sakorzylândia, o desinteresse sem perdão e sem memória dos cidadãos está a transformar a Europa numa Disneylândia de clones do mundo do Pateta?
A MUDANÇA INSUFICIENTE DO TRATADO DE LISBOA PARA NOVAS FORMAS DE REPRESENTAÇÃO POLÍTICA CREDORAS DOS NOVOS TEMPOS DAS NOVAS REDES SOCIAIS
Se o tratado constitucional foi enterrado e com ele todas as referências ao termo constituição, hino, bandeira e divisa, muitas das disposições inovadoras, substância do Tratado Constitucional são recuperadas neste tratado reformador.
A presidência do Conselho Europeu, instituindo um sistema alternativo às actuais presidências rotativas, dá uma imagem de maior envolvimento, quase como uma passagem do tempo parcial para o full time da presidência do agora formalmente consagrado Conselho Europeu como órgão institucional da União.
Um dos aspectos mais positivos deste Tratado é o facto de todas as propostas produzidas pelas instituições europeias terem de ser obrigatoriamente comunicadas aos parlamentos dos Estados-membros. Estes últimos terão oito semanas para se pronunciarem quanto ao princípio da subsidiariedade – validar, ou não, a tomada de decisões a nível comunitário.
Uma das maiores críticas ao Tratado de Lisboa, como ao processo de integração, é a percepção dos cidadãos, da Europa ser construída nas suas costas, por uma elite Europeia que se confunde bastas vezes com as desacreditadas classes políticas – internas - do velho continente.
O processo de integração, que em certa medida anda passos à frente da credibilização do sistema político, sofre assim uma erosão pelo facto da democracia representativa não se ter adaptado a novas formas de participação que façam dos agentes políticos verdadeiros representantes dos cidadãos.
A legitimidade pelo voto e a captura pelos partidos de cheques em branco bem como do parlamentarismo de primeiro ministro, é já claramente insuficiente, sendo que a participação indirecta faz da democracia do velho continente uma forma velha não adaptada aos novos tempos de imediatismo, informação e conformação às múltiplas lealdades.
E isto também se aplica ao parlamento Europeu, mau grado o rebuçado da participação de um milhão de cidadãos, que pelo número só obviamente o poderão fazer recorrendo a essa nova forma de percepção de interesses comuns que dá pelo nome da rede social INTERNET.
Aproveitar a mudança de paradigma que se iniciará com as novas formas de energia, seria como a limpeza que se produzirá nos nossos pulmões quando as viaturas eléctricas começarem a circular. Só que em vez da eliminação do CO2 da Nossa atmosfera, eliminaríamos o maior cancro das sociedades políticas modernas: o cheque do abrangente voto,em branco, de A a Z, de 4 em 4 anos!
O termo cooperação reforçada tão cara a alguns hesitantes Euroapaixonados, estenderia-se, assim, não somente aos estados mas aos cidadãos na sua forma de termo mais puro: o da integração verdadeiramente diferenciada na sua comunidade!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
VIVER ORIGINAL, INTENSA E CORRUPTAMENTE
Talvez seja por este motivo que a corrupção se pressente mas nunca é evidente em Portugal para os poderes públicos.
Como diria Hernâni Lopes estamos no limbo, entre as sociedades desenvolvidas e as em desenvolvimento.
PERGUNTA A CAMÕES: UM FRACO REI FAZ FRACA A FORTE GENTE OU A FRACA GENTE FAZ PARECER FORTE UM FRACO REI?
Ó glória de mandar, ó vã cobiça
«Ao tomar posse como primeiro-ministro do XVIII Governo Constitucional, há oito dias, José Sócrates retomou uma antiga tradição da política portuguesa citando um verso de Camões que andava um pouco esquecido: “Esta é a ditosa pátria minha amada.” Vem n’ Os Lusíadas, um clássico que ainda seduz políticos contemporâneos da mesma forma que seduziu o Rei D. Sebastião quando, segundo se julga, Luís de Camões lho leu pela primeira vez, no início da década de 1570, no paço real.
“Esta é a ditosa pátria minha amada, / À qual se o Céu me dá que eu sem perigo / Torne com esta empresa já acabada, / Acabe-se esta luz ali comigo”, escreveu Camões no canto III, 21ª oitava, d’ Os Lusíadas. É uma das mais belas quadras desta obra matricial da língua portuguesa cujo grau de popularidade se afere bem pela presença de muitos dos seus versos na nossa linguagem de todos os dias. Com efeito, é vulgar aludirmos à “ocidental praia lusitana” (canto I-1), àqueles que foram “dilatando a fé e o império” (I-2), aos que “se vão da lei da Morte libertando” (I-2), ao “engenho e arte” (I-2) ou ao “peito ilustre lusitano” (I-3). São igualmente familiares, até a quem não leu uma só linha do vasto poema, versos como estes: “Cesse tudo o que a Musa antiga canta, / Que outro valor mais alto se alevanta!” (I-3); “Vós, poderoso Rei, cujo alto Império / O Sol, logo em nascendo, vê primeiro” (I-8); “(...) julgareis qual é mais excelente, / Se ser do mundo rei, se de tal gente” (I-10); “Duma austera, apagada e vil tristeza” (canto X-145).
Os Lusíadas é uma obra marcante também pelas figuras que cria ou recria. As Tágides (“E vós, ó Tágides minhas, pois criado / Tendes em mim um novo engenho ardente”, I-4); Vasco da Gama, o “forte capitão” (I-44); a deusa Vénus, defensora dos portugueses, que “novos mundos ao mundo irão mostrando” (canto II-45), pois “se mais mundo houvera, lá chegara” (canto VII-79); Inês de Castro, aquela “que depois de ser morta foi rainha” (III-118); o Velho do Restelo com as suas imprecações (“Ó glória de mandar! Ó vã cobiça / Dessa vaidade a que chamamos fama”, canto IV-95); ou o sinistro Adamastor (“Cheios de terra e crespos os cabelos, / A boca negra, os dentes amarelos”, canto V-39). Já para não falar das incursões autobiográficas do autor no seu poema, como aquela em que se retrata como alguém que tem “numa mão sempre a espada e noutra a pena” (VII-79). Ou, projectado em interposto navegador no célebre episódio da Ilha dos Amores, nos ensina que “Melhor é experimentá-lo que julgá-lo / Mas julgue-o quem não pode experimentá-lo” (canto IX-83).
Camões foi um mestre na arte do aforismo em forma de verso, como Os Lusíadas bem testemunham. Eis alguns: “É fraqueza entre ovelhas ser leão” (I-68); “Sempre por via irá direita / Quem do oportuno tempo se aproveita” (I-76); “Quanto mais pode a fé que a força humana” (III-111); “Um baixo amor os fortes enfraquece” (III-139); “É grande dos amantes a cegueira” (V-54); “Contra o Céu não valem mãos” (V-58); “Quem não sabe a arte, não na estima” (V-97); “Fraqueza é dar ajuda ao mais potente” (IX-80).
Não admira que o nosso maior poeta continue a seduzir políticos: foi ele quem ensinou que “toda a terra é pátria para o forte” (canto VIII-63). Foi ele que tão bem soube cantar essa “ínclita geração” (IV-50) que se aventurou no ponto exacto “onde a terra se acaba e o mar começa” (VIII-78)".
Foi no entanto também Camões quem ensinou – aludindo a D. Fernando – que “um fraco rei faz fraca a forte gente” (III-138). Este é um verso que não imaginamos em nenhum discurso de posse. O que não quer dizer que não seja igualmente digno de reflexão.»
ALLFRAUDE
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
DUPOND E DUPONT
Os donos do programa: os Dupondt.
(Dupond):
- O nosso programa é à imagem de um terço dos Portugueses: todos o leram, aliás!
(Dupont):
- Eu diria mesmo mais: o nosso governo tem um programa só para um terço dos Portugueses!
PARTIDOS POLÍTICOS, ÓRGÃOS DE SOBERANIA?
DN: «Funcionários dos partidos prioritários na vacinação»
Direcção-Geral de Saúde considera que partidos políticos, enquanto elementos da democracia, são também órgãos de soberania. Surto da doença em Vieira do Minho atinge 300 crianças.»
O que se lastima é a DGS ter pensado em apenas três milhões de vacinas numa população de dez. Mas cerca de 2/3 da população Portuguesa já há muito sabem que só servem para pagar os empregos dos muitos parasitas que se acolitam no Estado!
A VÍRGULA, ESSA HEROÍNA NOSSA AMIGA
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, Senhor juiz, é corrupto.
Esse senhor juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Uma vírgula muda tudo.
Um Exemplo:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.
Há quem ache mesmo que a vírgula, não tem importância.
domingo, 1 de novembro de 2009
EXECUÇÃO PÚBLICA DOS PREVARICADORES PROFUNDOS DO SISTEMA OU AS MÁS PRÁTICAS DOS CONTEMPORÂNEOS
SEGURAMENTE INCOMPETENTE
Novas regras dão 80 milhões à Segurança Social em 2010
«O novo Código Contributivo, que entra em vigor no primeiro dia de 2010, deve ter um impacto positivo de 80 milhões de euros nas contas da Segurança Social do próximo ano. A previsão foi avançada pelo ex-ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, durante a discussão do diploma na Assembleia da República, onde foi aprovado a 23 de Julho com o votos do deputados do PS. Na altura, Vieira da Silva referiu aos jornalistas que as estimativas do relatório da segurança social previam que, quando o sistema estiver estabilizado, "dentro de cinco a seis anos", o impacto da nova legislação seja de 170 milhões de euros por ano. O diploma reúne num só documento todos os direitos e deveres dos contribuintes perante a Segurança Social. Além disso, harmoniza as taxas de alguns grupos profissionais consoante o tipo de protecção social a que têm direito, aumentando faseadamente os descontos em situações específicas. É o caso de entidades que empregam jogadores de futebol e membros de igrejas. A base sobre a qual incidem os descontos dos trabalhadores também vai ser alargada e há ainda novas regras para os trabalhadores independentes: já no próximo ano, o empregador será obrigado a suportar uma parcela de 2,5% dos descontos do trabalhador, taxa que sobe para 5% em 2011. O novo Código dos Regimes Contributivos prevê ainda penalizar em três pontos percentuais (para 26,75%) os descontos das empresas com trabalhadores a prazo e diminuir em um ponto (para 22,75%) as contribuições sobre trabalhadores no quadro. No entanto, esta medida só será aplicada a partir de 2011.»
O novo código dos regimes contributivos é mais uma pérola dos governos socialistas. Numa altura em que é preciso travar o definhamento do empreendedorismo e da riqueza nacional, o Estado Português a ciclo de mais e mais verbas, e a contraciclo da tentativa da necessidade de oxigenação da economia a tudo e todos penaliza.
Como Pilatos ao manter os recibos verdes como alternativa empresarial fecha os olhos ao regime mais iníquo, mas como urubu de garras afiadas atira-se esfaimado aos destroços da economia - na óptica da ASAE - avariada!