«Pacheco Pereira criticou a qualidade do jornalismo nacional e a falta de preparação dos seus profissionais.
Pacheco Pereira considera que os noticiários não têm «lógica noticiosa» e se está a assistir à «espectacularização do espaço público, que é o terreno ideal dos manipuladores», deixando ainda críticas à «promiscuidade» entre jornalistas e fontes, ao elevado número de fontes anónimas e «a dependência das fontes para a promoção profissional dos jornalistas».
Concordo com Pacheco Pereira. O jornalismo em Portugal é faccioso, demasiado politizado, extensão de partidos, pouco informado, pouco informativo e de qualidade ética duvidosa. Salvam-se jornalistas como Gomes Ferreira, Mário Crespo, Rodrigo Guedes de Carvalho e uma mão cheia de jornalistas que fazem excelentes grandes reportagens. Muito mau jornalistas como Judite, Alberto Carvalho e muitos outros que já tomaram o pulso ao poder, ou que vivem amarrados ao mesmo como marionetes, muito triste o pivot da RTP, José Rodrigues dos Santos, um ex - excelente jornalista, actualmente a muitos pianos, arrastado e triste a cumprir os mínimos.
O problema do jornalismo não é, no entanto, diferente da vida política e reflecte um país de casos, conflitos, esquizofrenia, bipolaridade e falta de verdadeira representatividade informada.
Quo vadis, Portugal? Para o mesmo lugar de sempre, obviamente, o lugar da mediocridade!