BASTA!

«Basta de gente que ganha num dia o que outros ganham num ano»
«Há pobreza gritante em Portugal» e pode levar a «violência e revolta», avisa a Igreja: D.Carlos Azevedo

Mais que uma revolução, o 25 de Abril foi um apelo à confraternização e à solidariedade entre os homens.

Não se pede comunitarismo desenfreado, não se pede a terra a quem a trabalha, nem se pede uma sociedade sem alma, apenas  uma sociedade de mérito e a consciência que só uma sociedade justa e igual é uma sociedade pacificada.

Tudo o resto é o que temos actualmente, uma sociedade em permanente guerra civil e pouco produtiva, FRUTO DE UMA DESIGUALDADE BASEADA NUM PODER EM CONCUBINATO COM A RIQUEZA ESPECULADA E GANANCIOSA!

PASSAR PELO SANTA MARIA, É PASSAR PELO BOJADOR!

Assunto pouco tratado é o estado físico miserável de alguns dos nossos hospitais. 

Degradação do edificado mas degradação, também, moral, que exala de cada elevador, de cada passo dado nos corredores e em cada quarto deste hospital central de Lisboa: o mastodôntico e desumano Santa Maria, onde dignidade não cola com o que deveria ser um verdadeiro ambiente hospitalar! 

Macas em elevadores apinhados, cansados e titubeantes, em sobrecarga constante, numa mistura de corpos doentes com corpos nús, degradação com inalação, promiscuidade edificada num lugar que devia ser de recobro e esperança. 

Como diria Pessoa, entrar e sair do S.Maria não é passar apenas o Bojador, entrar e sair do S. Maria é entrar exangue e cravar-se-lhe  as lágrimas de dor.

Quem trata do Hospital de S. Maria, um hospital  com pouco da mãe de Maria, uma verdadeira chaga e cruz na capital?

SER TODOS E NENHUM, SER AO MESMO TEMPO ASTÉRIX E ÓBELIX

Ontem perguntaram-me pelas minhas lealdades. Temi pela pergunta e pela resposta. Porque neste mundo globalizado e de entrecruzadas lealdades, a resposta estaria bem situada se dada num país que não teimasse em ser uma aldeia cercada de romanos por todos os lados. Qual Astérix, a dar mais para o Óbelix, respondi titubeantemente: as minhas lealdades repartem-se cirurgicamente de A a Z!

Como Astérix temi perante a resposta, ter de tomar a poção mágica de modo a fazer face a embustes e emboscadas. 
Como Óbelix temi não poder ser mais senhor dos meus menhires e não poder pegar mais no meu minúsculo Ideáfix... perdão, na minha ideia fixa de fazer de Portugal um país melhor!

O MINISTRO PANDA

«Teixeira dos Santos defende reforço da literacia financeira Reforço da literacia é vista como uma forma de ajudar a manter a poupança conseguida durante a crise»

Há homens que são assim uma espécie de Koalas com Pandas. Bichos aparentemente inofensivos, com um quê do aspecto de urso de peluche com a sonolência dos Koalas.

O ministro Teixeira dos Santos não será seguramente um desses bichos, esperamos, mas tem como aliás todo este executivo, uma lata descomensural. 

Numa altura em que sobem os impostos e as receitas com um efeito inibidor da economia, e continuam as despesas a subir, exigia-se humildade de um ministo que foi FACTUALMENTE  o pior ministro das finanças da república - incluindo a primeira e a segunda!
O que faz o ministro: invectiva os seus a reforçarem a sua literacia financeira!

Sem dúvida, desde que o ministro seja um case study de má governação do prejuízo causado a todo um povo!

ESTADO LADRÃO COM NOVA CARA : ALBERTO MARTINS

Num país de ordenados médios, baixos, a saga do estado ladrão continua: os novos valores do código do registo notarial, com entrada em 1 de Agosto, sobe o registo dos prédios rústicos e de tudo o mais que se verá de 50€ para 250€.

Com medidas destas, Alberto Martins, o filósofo, o ministro, o ex leader parlamentar, prepara-se para aparecer como mais uma nova face do estado ladrão!

Será que com medidas destas, destes desgovernantes,  que rasgam todos os dias o espírito da constituição, matando todos os dias um pouco de Portugal e dos Portugueses que não se compram e vendem  no regime podre dos aparelhos, ainda haverá Portugal e Portugueses na próxima década?

RAIOS DE SOL...NEGROS!

«Media

Rui Pedro Soares "disponível" para ser dono do Sol»

Será que por este caminho não será necessário defender a democracia Portuguesa na rua?

5 OU O MAGNÍFICO HOMEM DÉFICE

...com o meu primeiro dedo, dedilho como a cigarra; com o segundo, raciocino como se não fosse nada; com o terceiro, aponto no mapa, do desorçamento,  as medidas; com o quarto, mando em nome do Estado, essa entidade de governança, ex-soberana, enredada no público-privado e "palmo" à medida para os cofres do Estado, essa enorme massa falida de mais e mais impostos; com o quinto dedo, recuo, deleto, marimbo e regozijo-me... porque os ordenados de topo, os milionários e parasitários, mantêm-se risonhos e viçosos! 

5 parece dizer com a palma da mão, o ministro défice, o ministro penhora; 5 parece dizer com a palma da mão de quem está habituado a resolver défices com impostos; 5 diria Marcelo, é quanto tu vales anotado, e os Euros que merecias que te deixassem na conta bancária, em nome do povo que vai pagar a tua burrada no BPP! 

Obviamente, que em nome do Mau Portugal, Teixeira sairá em pouco tempo, a curto, médio prazo, comendador, agraciado com a ordem da "Palma" com Graça, para desgraça do Bom Portugal, e tudo o que mais se verá, ao volante de uma magnífica empresa pública "falida", mas bem e "soberbamente" administrada!

DE ESPANHA, NEM BOM VENTO NEM BOM CASAMENTO

O pré acordo que a PT tem com a ONI reflecte, já, uma solução para o conflito que poderia destruir a VIVO.

Para Portugal, os Portugueses, e para o relacionamento entre Portugal e Espanha, ficará no entanto pela agressividade Castelhana contra os interesses Portugueses, uma espécie de Tordesilhas rasgada unilateralmente, uma recidiva numa ferida que teima em não sarar há quatrocentos anos. 

Pouco inteligente, portanto, a atitude do CEO da Telefónica!

Num mundo onde as soberanias,  mesmo frágeis e em fim de vida, exigiam Estadismo ao serviço da resolução deste conflito comercial, deveria não ter tido só a assunção da Golden Share por parte do Estado, mas uma diplomacia musculada da percepção a Castela, do dano putativo ao relacionamento das duas nações Ibéricas.   

Basta por fim a Portugal mostrar, através do seu profissional CEO da PT, que a ONI se tornará no futuro, numa VIVO muito mais viva!

PAULA TEIXEIRA DA CRUZ

http://economico.sapo.pt/noticias/vice-do-psd-diz-que-ministra-do-trabalho-devia-demitirse_94877.html

Mulher de M grande, mulher de causas com ética!

SER OU NÃO SER ESTADISTA

http://economico.sapo.pt/noticias/muitos-empregos-de-portugueses-dependem-do-mercado-angolano_94861.html

Diz Cavaco que muitos Portugueses dependem do mercado Angolano.

Num outro tempo dizer isto, dizer-se-ia em surdina e em voz baixa.

Cavaco perdeu ou nunca teve essa capacidade: a do estadista cujos palavras não repelem ou atraem a má ou a boa moeda!

O CURRAL, O PASTOR E AS OVELHAS

Há em todas as famílias umas ovelhas tresmalhadas e impacientes que não sabem esperar o seu momento.

O problema sucessório é um problema, mais a mais em tempos de crise, de grave destempero familiar. Quando a desigualdade bate à porta, famílias morrem feridas de morte em conflitos que separam os bons dos maus argumentos. O bom argumento é: o que é para um, é para outro! O mau argumento é: ligas-me mais, mereces mais!

Neste argumentário pouco cristão e muito desurbano, crítico porque bate no sentido da justiça, as ovelhas demonstram o seu carácter.

Os jovens, então, são ovelhas deslumbradas que postas perante o carácter e as lojas de marca, marcam o seu território de forma deslavada, chegando a negar pais e mães, irmãos e irmãs só para possuírem um  maior quinhão.

Na minha família há uma ovelha, ovelha matreira, tresmalhada e confusa, que teima em não querer entrar no curral e em não repartir de forma igual com as demais ovelhas.

Mas pior que a ovelha, é a dona do rebanho que, por bem que acaba em mal,  marca a ovelha com o selo da desigualdade e não houve a voz do pastor: venham minhas meninas, todas iguais e lindas no meu coração!

ANTÓNIO COSTA: Ò EVARISTO, TU TENS CÁ DISTO?

António Costa: «ponham os olhos em Sócrates»

... um homem que diz sim a hoje, nin amanhã e não no dia seguinte. Um homem que não fenece perante os factos, que não fenece perante a verdade, um homem de grande poder político e mediático.

Pobre Costa um mouro do Castelo, que como o Costa do Castelo entretêm-se em rapsódias: ò Evaristo, tu tens cá disto?