sábado, 28 de agosto de 2010

AINDA EXISTE S.N.S.?

Quinta-feira, Hospital de S.Maria, Urgências. Taxa Moderadora: aproximadamente 10 €. Deparei-me com um médico ensonado,  de bata enxovalhada, daqueles que dorme uma parte da noite, à espera do raiar do dia para  se deslocar para um hospital privado, que me perguntou duas vezes: alergias?
Olhei para o meu cartão Médis: 10€ por uma consulta. Fiquei estupefacto! 
Afinal, ainda há SNS?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

VIAGEM ÀS ARÁBIAS:PARTE 2.


Quando se sai do aeroporto do Dubai entra-se num estranho mundo multicultural onde pululam Árabes nos seus trajes brancos, hoje já salpicados a castanho claro e outras colorações, Indianos, Paquistaneses, Filipinos, Ocidentais da Velha Albion, Nórdicos, aos pobres descendentes da exígua Lusitânia. 
A metrópole conquistada ao deserto, este apenas divisado nas enormes clareiras dos enormes e modernaços edifícios King Size, micro desertos citadinos, a contrastar com a fraca altura dos senhores do ex-deserto, estende-se aberta com magníficas avenidas de seis faixas onde veículos automáticos avançam a velocidades também elas fantásticas. 
O recente pôr do sol não trás, nesta altura do ano, brisa que valha sendo a brasa, de 40º C à noite, a definição certa,  que até para o pobre Lusitano já conhecedor de outros calores, como os Sul Americanos ou os Africanos, não compara. 
Os expats, expatriados ao serviço do Emirado, que Árabe pouco trabalha apenas banca uma de senhor, são nesta monarquia onde a figura e a imagem  do Sheik sobressai por muitas esquinas, pequenas formigas disciplinadas e controladas que só arriscam um olhar à passagem de uma figura feminina que os atrai pela raridade da presença. 
Terra de emigrados temporários, controlados a Irís do olho, o Dubai ladeado pela Arábia Saudita e por Omãn, vive o sonho das mil e uma noites numa das cidades mais progressivas e modernas do mundo, mesmo se a crise mundial a deixou aparentemente fragilizada.  
(Cont.)   

RESPOSTA A GGICO

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

VIAGEM ÀS ARÁBIAS: A CHEGADA!

A primeira sensação é avassaladora. Chega não de mansinho, mas como um vómito de um bafo quente, demasiado quente ao inalar, para se comparar e assemelhar às portas do 999 inferno. Mas antes, o ritual da chegada, ou não, da bagagem, revela um insólito e estranho episódio. 
Em terra das Árabias uma mala vermelha plástica, demasiado  familiar para ser mentira, escorrega rápida para as mãos de um homem de tez escura, que se afasta rapidamente para a porta do inferno. Um corridinha rápida, coração a baquear por uma entrada de leão e... que não, que é igual, igualzinha, não fosse uma pequenina mossa indiciar um outro master. Saída de Sendeiro, ainda por cima o putativo dono era um compatriota daqueles que são empurrados, todos os dias, porta fora pelo magnífico leader, não fosse um pouco à frente uma moça de igual tez escura mediterrânea perguntar: vocês são do país de S? É que já tal tinha percebido em Frankfurt! Podem-me ajudar a perceber a saída? É que venho ter com o meu irmão, que aqui trabalha, e o meu Inglês deixa  muito a desejar! 
Despachada a moça, possivelmente para fazer companhia ao seu  expatriado irmão, e a mais alguns milhões de Asiáticos e a centenas de milhar de Ocidentais em terra de castas, Árabes primeiros , os senhores do lugar,  Ocidentais a seguir, Europeus e Americanos por esta ordem, Indianos, Paquistaneses, Filipinos e tudo o mais que compõe o mapa-mundo Asiático, eis chegado o grande momento, a saída do terminal onde abundava meia Ásia de mãos dadas com África e Ocidente! 
E a hora, onze da noite, foi a hora do bafo, murro seco pulmonar de 40ºC, ao luar!
(Cont.) 

NUMERAÇÃO ÁRABE

Antes de S descobrir as vantagens do Simplex, já os Árabes tinham descoberto uma numeração simples e intuita. Descubra-as! Tão intuitiva assim?

LICENCIAMENTOS SIMPLEX EM BOA HORA!

Porque nem tudo é negativo no reino de Portugal, eis que S descobriu que empresariado é condição necessária e não suficiente: os licenciamentos na hora!
Como Causa Vossa está aqui para dar bons conselhos ao governo, e que tal aproveitar o ambiente de energia positiva e abolir as reversões de divídas a empresários e administradores de empresas, diminuir prazos e limitar responsabilidades?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

GGICO

GGICO é nome de coisa, de animal, de sítio...?

ROSA CHOC


O regresso ao burgo da dor e do ressentimento não se traduz apenas numa onomatopeia de zurridos deste enorme  curral dos burros. 
O regresso ao burgo da dor, antecipa um povo fraco, um povo que se afasta cada vez mais do mundo dos vivos.
Viver em Portugal neste início de século, episodicamente caminhando no sentido do sol nascente, é não perceber como definhamos de corpo e alma, como nos tornamos, por efeito do HOMEM e da sua gente, num povo descrente e alienado em PLANO INCLINADO.
Tudo o resto, inclusivé os rótulos de  VELHISMO DO RESTELO, são ficções de homens doentes!