Será que a justiça social está à esquerda?
O exemplo da sociedade Portuguesa nos últimos trinta anos faz-nos fazer perguntar se a verdadeira justiça social está naquilo que se designa normalmente por esquerda.
Porquê?
Porque se olharmos para os factos, o centralismo em alguns poucos que se julgam salvadores destrói valor!
O valor da liberdade de fazer e criar, o valor apregoado por Friedman como forma de fazer avançar as sociedades.
Mas essa liberdade não levará à concentração da riqueza nas mãos de poucos?
Não, se a um estado minimalista adicionarmos um Estado pequeno mas forte nos abusos, que se preocupe verdadeiramente com o essencial. Uma verdadeira regressão e limitação da riqueza!
Então não é isso que fazem os partidos de esquerda como o partido socialista?
Deveria ser, não fosse este partido socialista ser tomado por jogadores de monopólio, concentraccionários de mãos dadas com os grandes empresários do facilitismo monopolista, tudo legislando, tudo normalizando, tudo penalizando, tudo controlando não deixando margem para a liberdade de fazer e criar. E já nem se fala em valores de ética e honestidade!
Portugal só terá futuro na libertação da sociedade civil. E é por isso que Portugal não precisa de 230 deputados, mas não mais de 100, que legislem menos dando voz às verdadeiras aspirações da sociedade civil, sendo verdadeiros porta vozes da mesma.