Se os governos não funcionassem ao arrepio dos interesses gerais considerariam que as portagens são um mal maior e nem sequer deviam ser contempladas.
Todos entendemos a necessidade de portajar em país pobre como contrapartida da construção de vias rápidas e fiáveis a nível de segurança.
Mas todos percebemos que o problema mais que um problema de portagens, que já não é de somenos importância, é a questão do valor elevado para os rendimentos dos Portugueses e que significa só lucro para os concessionários e só prejuízo para os consumidores e agentes económicos em geral.
Um dos problemas magistrais da actual sociedade em rede de capital é que têm de haver limites para os lucros sob pena de o excesso de lucros de alguns significar a imobilidade e pobreza de outros.
E é isto que um governo que governe para os seus representantes e não para uma minoria de interessados tem de fazer.
Governar para o povo e de acordo com princípios de proporcionalidade!
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